sábado, 17 de dezembro de 2011

Celestial ou Infernal



 


   Ou civilizações que vibram em varias frequências.

   Nesse plano de pensamento que existimos além do corpo biológico teorizo que  não há absolutamente nada a temer em uma vida após a morte porque você irá para o mundo dos pensamentos que construiu, tijolo por tijolo.
  (Ler texto anterior)

  A principio pode parecer assustador, mas imagine a seguinte situação:
  A maioria de nós nem consegue pensar em ir para cadeia, aquele mundo é insuportável para nós, não que tenhamos vontade de praticar um crime, entretanto a possibilidade de sermos presos, ir para aquele inferno, nos demove de qualquer ideia de cometer algum delito que leve ao encarceramento.

  No entanto sabemos que muitos marginais suportam bem a vida atrás das grades, a possibilidade de serem presos não os demove da ideia de roubar ou matar.

  Para eles mais infernal é trabalhar cerca de 40 horas semanais e ganhar pouco.

  Chegamos a conclusão que se sentir no céu ou inferno é muito relativo.

  Difere ao infinito de mente para mente.

  Essa meditação é complexa, para ser mais inteligível vou comparar a vida terrena a uma prisão.


  
Hipoteticamente pense que já existíamos antes de ocupar o corpo atual e estamos nesse planeta pagando por algum “crime”.
  Nesse plano de pensamento estamos em um mundo de expiação.

    EXPIAÇÃO
1. Purificação de crimes ou faltas cometidas.
2. Meio usado para expiar(-se); penitencia, castigo, cumprimento de pena; sofrimento compensatório de culpa. 

  

  Vagamente temos a lembrança de uma vida mais livre, sem o peso desse corpo biológico.
  Isso nos faz sonhar com o “paraíso” (um mundo melhor que esse).
  Se tivéssemos certeza que ao morrer biologicamente fossemos para um lugar melhor iriamos fazer de tudo para morrer, sair dessa prisão.

   E se não tivéssemos certeza de ir para algum lugar em outra dimensão, mas pudéssemos simplesmente tentar outra vida, recomeçar bebê?
  Tivéssemos a certeza da reencarnação.
  Nasceu pobre, feio, doente?
  Vai se matando😏 até mudar pelo menos uma variável.

 
Vamos para outra situação:

  A prisão terrena é tipo aquelas que existem em ilhas desertas cercadas por mar gelado e tubarões.
  Seu desejo de fugir da prisão continua, mas ... o que vai acontecer depois?
  Nessa situação a prisão passa a ser seu lar, um lugar do qual não quer sair.
  É melhor esperar até que a pena acabe naturalmente e quem sabe seja providenciado uma lancha ou helicóptero.

  Se você quer algo menos hipotético, mais realista ... vivemos essa situação.
  Vejam o caso do planeta Terra, o achamos lindo, maravilhoso, mesmo com todas as coisas que atentam contra a existência da nossa espécie.
 (Terremotos, vulcões, furacões, inundações, secas, vírus...)
  Achamos aqui muito bom porque ao olharmos em volta não vemos nenhuma outro planeta habitável.
  Sabemos que esse planeta mais cedo ou mais tarde não comportará nossa forma de vida, mas tudo que vemos ao nosso redor é desolação.
  Percebeu?
  Estamos presos nesse planeta, temos o desejo de nos libertar dele, mas ir para onde?

  Júpiter (por exemplo) é 11 vezes maior que a Terra.
  Suponhamos que Júpiter não fosse um planeta gasoso; tivesse condições tão boas ou melhores que a Terra para nossa espécie.
  Mesmo que fosse uma viagem longa, tipo 10 anos, boa parte da nossa população tentaria se mudar pra lá, desistir da "vida terrena" e experimentar a "vida jupiteriana".
  

  

  Você ainda não entendeu onde quero chegar?
  Vou ser mais objetivo.

  Muitas pessoas (ateus principalmente) perguntam que se espíritos existem porque não se revelam?
  Porque não nos dão certeza de uma outra vida?

  Oras, se estamos nesse planeta para algum tipo de expiação ou aprendizado é melhor que certas coisas permaneçam ocultas.
  Mas não ocultas totalmente de maneira que nos tornemos ateus, esqueçamos nossa essência espiritual.

  Quando uma prisão é mais eficiente para evitar fugas?

  Quando você convence o preso que se ele conseguir fugir será bem pior, na prisão ele ainda tem comida, água, abrigo.
  No entanto se seu objetivo NÃO é a prisão perpétua, tem que manter a esperança no preso que um dia ele será liberto.
  Se o mundo lá fora não será tão melhor, ainda assim pode ser bem maior, oferecerá muito mais possibilidades se o indivíduo aprender a se comportar.

  Imagine que ao olhar para o céu víssemos apenas o Sol e mais nada.
  Nossa atitude mental com relação a existência da nossa espécie seria bem diferente.
  Estamos aqui, não temos para onde ir, o fim desse planeta é o nosso fim.

  Ver outras estrelas nos dá a ESPERANÇA de podermos viver além da Terra.
  E isso muda tudo, nos esforçamos para evoluir tecnologicamente para que a vida continue.

  Se não observássemos nenhum fenômeno ... digamos ... metafisico.
  Nossa atitude mental com relação a vida seria bem diferente.
  Somos nosso “cérebro”, o fim do corpo biológico é o nosso fim.
 
  Verificar certos fenômenos nos dá ESPERANÇA de podermos viver além da vida biologia.

  E isso muda tudo, nos esforçamos para evoluir mentalmente para que a vida continue.

  Nós e o planeta Terra somos apenas um “acidente cósmico” ao acaso?

  Aqui é um local “celestial”, em meio ao nada do Universo?

  É um lugar infernal diante de mundos bem mais evoluídos?

  É um local de expiação?

  É um local de aprendizagem?

  Não estou aqui para lhes dar respostas, não tenho essa capacidade.
  Estou aqui para dividir com vocês minhas DUVIDAS...
  Sou apenas mais um com medo do desconhecido ao mesmo tempo que o desconhecido me enche de ESPERANÇA.

  Ser ou não ser (mortais ou eternos) eis a grande questão... que nos matem livres na prisão ou ... presos em liberdade...

  


Essa musica é linda demais 💖:

Minha casa é uma nave e eu trafego só
sem contato com viv'alma, no silêncio frio das trevas
Na jornada, uma pane e eu não volto mais
Vou através da galáxia senão entrar nalguma órbita

Oh! Terra, oh! Terra,
onde é que estou?
me sinto sempre mais distante

Oh! Terra, oh! Terra,
onde é que estou?
fechado nesta nave errante, errante
Oh! Terra, oh! Terra
São cruéis os milenares astros com seres mortais
Eles não se importam muito comigo porque são velhos demais.








 

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