quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sobre Emoção

  “Las Vegas é o único lugar onde o dinheiro realmente fala. Ele diz: “adeus.”
[Frank Sinatra]

  Não sei porque é tão difícil para as pessoas entenderem que felicidade não existe.

  Eu entendo que dentro de um “ecossistema” ela até poderia existir, quero dizer que não seria impossível existir felicidade, mas se não existe nem em pequenos nichos o que eu posso fazer?
  Não fui eu que criei o mundo, apenas o observo.
  Vou avançar pela estrutura de pensamento Emoção com exemplos práticos, acessíveis a todos.

  O que leva uma pessoa pobre a jogar na loteria?
  A esperança de ficar rico.

  O que leva um rico a apostar na loteria?
  Ficar mais rico!?

  No caso do pobre podemos responder com boa margem de segurança, no caso do rico começa a surgir dúvidas.
  Pessoas muito ricas não costumam jogar na loteria porque o prêmio não compensa a não ser que seja uma grande premiação acumulada.
  Para um indivíduo que tem patrimônio de 500 milhões o prêmio de 1 milhão não é muito atrativo.
 O rico sabe que é difícil ganhar na loteria e se ganhar o prêmio não é significativo para ele, que emoção pode ter em ganhar mais 1 milhão se você já tem 500 deles?

  Sabiam que ricos e muito ricos são frequentadores de Cassino?
  Ganhar nos jogos do Cassino também não é fácil e os prêmios geralmente são mais modesto que os da loteria.
  Logo, podemos concluir que o rico NÃO joga no Cassino com a intenção de ficar mais rico.
  Vamos para outro enigma que orientará este texto.

  Porque os ricos preferem jogar no Cassino que apostar na loteria que é muito mais tranquila?

  O grande atrativo do Cassino é que você pode perder muito dinheiro.
 
  Nós somos viciados em EMOÇÕES e quanto mais fortes melhores.

  A estabilidade, o equilíbrio atenua as emoções.
  Todo o Universo funciona criando diferença de potencial e como fazemos parte do Universo seguimos a mesma dinâmica.

  Porque as pessoas frequentam parques de diversões?
  São giradas, sacudidas, aterrorizadas... e pagam por isso.
  Se você analisar racionalmente terá dificuldades em responder porque uma pessoa sai de casa para andar de Montanha Russa, não faz sentido.
  As comuns raramente passam de 100 km/h velocidade facilmente alcançada por qualquer automóvel, as outras variáveis são altura e “sensação de insegurança.”
  A queda brusca, aquele perigo controlado muda sua rotina, é criado uma diferença de potencial e você vive uma forte emoção.
  A vida não é exata, a Montanha Russa não é 100% segura, em parques de diversões muita gente perde a vida ou fica gravemente acidentada.

  “Até no parque mais famoso do mundo, a Disney, um americano de 22 anos morreu depois que uma roda se soltou do trenzinho da montanha russa.
  Por ano, cerca de 9.000 pessoas vão parar no hospital devido a esse tipo de acidente nos Estados Unidos.
  Metade das vítimas são crianças.”
 [R7]

  Percebam que não é só a emoção de ganhar é também a emoção de perder.
  O risco de perder dinheiro, perder a vida, colocar seu corpo em risco, colocar sua vida social em risco.
  Se tudo dá certo o “momento feliz” não está só em ganhar, ter sobrevivido ou enfrentado seu medo.

  O momento feliz é altamente valorizado por você não ter perdido.

  Se não tem a possibilidade de uma grande perda a possibilidade de uma forte emoção fica diminuída.

  É eu sei, não parece lógico, seja bem-vindo a estrutura de pensamento EMOÇÃO.

  O que pode a Razão diante da Emoção?

  Muitas vezes bem pouco, é a matemática das coisas, é importante entender essa engrenagem, esse código fonte.

  To be continued...






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18 comentários:

William Robson disse...

“A solenidade, aqueles homens de preto com total respeito, a dor quase que materializada. Uma postura que não existe mais. Banalizamos tanto a vida que ela não tem mais valor. No último velório que compareci quase afastaram o defunto para assistir ao futebol!” [Xênia]
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Entendo o que ela quer dizer, mas se é “pecado” o extremo de preferir o jogo de futebol também acho “pecado” o extremo no caso da novela pantanal.
A Xênia é daquelas pensadoras que não perde a oportunidade de dizer que vivemos a pior fase da historia da humanidade: “Olha que monstros nos tornamos! Oh!”

Oras, se estamos mais “espiritualizados” é natural que um corpo SEM VIDA não precisa ser IDOLATRADO.
O que deveríamos fazer? Acabar com a captação de órgãos por exemplo?
No caso de pessoa muito idosa ou com uma doença incurável a morte é algo que esta sempre a espreita, é algo que deveria ser esperada por pessoas minimamente RACIONAIS.

No caso do “Carlão” realmente foi um choque porque a morte é inesperada, por isto sou tão a favor de duríssimas penas para assassinos.
Contei ontem que minha esposa quase morreu, realmente tivemos que nos preparar para a possibilidade da morte dela, uma morte tristíssima porque é uma pessoa jovem, mãe de crianças pequenas.
Foi uma trombose um tanto estranha na perna, não deu para identificar “culpa” de ninguém, a morte faz parte da vida e devemos estar preparados o melhor possível para ela.
Tudo seria muito diferente se fosse vitima de um assassinato.
Ao invés de ficarmos todos nos achando monstros por aceitar melhor a morte, deveríamos ser mais rigorosos com penas para os verdadeiros monstros isto faria mais pela vida que palavras vazias...

PS: Seria um prazer debater coma a Xênia, mas ela não publica meus comentários. Ela não valoriza a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

PASSEANDO

Daniel disse...

NIHIL e a virtualidade.

Somos os responsáveis pela nossa educação diária.


Virtualmente eu não sou diferente de como sou pessoalmente, e acho que toda mudança de comportamento tem seu início nas palavras quando protestamos por alguma coisa.


Pelas palavras também nós antecipamos o que poderão ser os nossos acertados atos para um futuro que acreditamos ser pelo menos para nós um futuro promissor.

Toda oração é uma cobrança que a pessoa se faz a agir com diligência para as próximas ações.

turbilhão 1.067,de bom dia ao sr.! disse...

Infelizmente,nós que nos interessamos por psiquiatria,passamos mais tempo pesquisando as doenças do que a saúde.
Preciso saber(melhor) sobre as razões físicas para o desejo humano por emoções fortes.
Indo para o "plano moral",tal desejo vira a compulsão para viver enfrentando desafios,e para assumir responsabilidades.

A dopamina e a adrenalina colaboram no equilíbrio.
Tem antidepressivos que estimulam esses componentes.
O remédio de memória que ingiro,age na noradrenalina,o hormônio indutor do pequeno estresse que produz a atenção.

Enquanto penso isso,verdadeiros impérios são construídos em torno do entretenimento.
Os adultos em busca de jogos mentais,estão bem servidos,mas os jovens e as crianças em busca de "superações físicas", se expõem a riscos.
Recentemente falei no blog no caso da menina francesa que veio morrer aqui em nosso país,e num parque "xumbrega" de uma cidade do interior-
Na ocasião fiquei irritada com o descaso das pessoas com a segurança alheia.

Contudo, fomos feitos para viver os impulsos físicos, e isso é importante para a conservação da saúde,e do prazer mental/intelectual.
Dizem que crianças que praticam esportes,terão Q.I mais elevado na idade adulta.
A satisfação de tais impulsos equilibra os excessos emotivos,e inclina à espiritualização,pois não existe espiritualidade sem prazer.
Uma meditação que já pratiquei deve ser precedida de exercícios,para atingir o "foco".

Nossa energia é "um inteiro" e mesmo fora do corpo físico,constituímos(como almas) na soma de todos os atributos que compõem nossa estrutura conhecida.
Se ignoramos isso,e nos descuidamos da necessidade de movimento,as emoções ficam doentias,exigindo cardápios exagerados para satisfazê-las.
Inconscientemente,começamos a procurar encrencas-e a desenvolver autosabotagem sem necessidade.
Ainda que não tenhamos "histórias pregressas" que as justifiquem.

(uma vez,um rapaz ligou para um conselheiro de autoajuda,num programa de rádio,perguntando porque ele e os irmãos viviam envolvidos com a polícia,se eram cidadãos tranquilos.
O conselheiro em questão,os aconselhou a praticar esporte.)

Sou "encrenqueira nata",mas isso é da minha natureza,e não advêm de uma repressão.
Estou sempre "opondo pensamentos uns aos outros".
Tdahs são mesmo assim.
Pessoas "que nem eu" precisam se exercitar ainda mais.
Quando falei no começo sobre a ligação dos instintos básicos com a alma,lembrei da dama do passado,com sua dança.
Não gosto de dançar,pois se faço isso, fico impregnada de uma energia que depois não sei o que fazer com ela,mas a "moça antiga" podia dar impulso a essas "forças maiores".
Todavia,ando muito bem de bicicleta.
Problema é que sempre após uma pseudo-prática esportiva,preciso ficar calada um tempo,para não brigar(o cansaço nos torna chatos).

Enfim,a dopamina correndo no sangue colabora na alegria de viver.
E nos faz gostarmos mais de tudo o que vivemos.

Fomos feitos para as paixões,para o movimento e para o desafio.
Isso é bonito.

*fui poucas vezes a parques temáticos.
Não senti emoção em montanhas russas.
Acabei sim,foi ficando com uma baita dor de cabeça.
Não vi mais graça nessas diversões,e não costumo recomendá-las a ninguém,por serem perigosas.

emaranhado 73 disse...

Ao sr.William, sobre o comentário a respeito da crônica da Xênia.

O sr.está certo,todavia, "aconselho" a insistir em escrever,no blog dela.
Quando seu nome ficar mais frequente nos envios que ela receber,ela(ou a filha) passarão a publicar as mensagens.

Talvez,o sr.não tem paciência para isso...mas em todo caso,fica a sugestão.

Encrenca 1.025 disse...

para o Denytus.

Na vida real,também sou Nihil,mas aqui sou bem mais "leve".

Se esse blog se mantiver em arquivos museológicos,daqui a quinhentos anos,e eu estiver viva,em outra encarnação,demorarei a saber que essa que vos escreve sou eu.
Pois o "nique" é criado à revelia,mesmo quando não temos a intenção de criá-lo.
Ele ganha vida própria.

Meses atrás,fiz uma descoberta interessante.
Safo de Lesbos foi uma criatura tão superficial quanto uma fada sininho.(escrevi isso numa das primeiras crônicas para esse blog)
Ela nunca existiu.
Quem existiu,foi a pessoa que fabricou tal personagem.
Foi a mulher que filtrava demais suas palavras,e suas atitudes públicas,para criar um efeito específico que deveria colaborar em sua escola,em sua empresa de festas,e em seus contatos com amizades futuras.
O nique por ela criado,tinha muito da pessoa que ela realmente era,mas não era sua personalidade inteiriça e inconsútil.
Digamos que esse foi o primeiro "personagem social bem sucedido" que inventei,e que acabou dando certo.(hehe!)

Em 2.006,virei a Nihil da internet,e para a minha surpresa,a Nihil "estourou"(virou logo uma preferência).
Mas,eu sou mesmo a Nihil.
Todavia,aqui pareço muito suave.
Ainda que eu esteja mais impregnada na vida virtual,de realidade,do que a Safo,criada por uma moça que usava uma pena de pato para escrever,esteve.
Assim mesmo,eu reescrevi quando menina,algumas poesias dela.

Isso aí.

Um ótimo dia a vcs.

Desejo muita saúde no lar do sr.William,no meu lar,no lar do Denytus,e a nós todos.

Um abraço a nós,até à noite.
Sempre é um encanto estar aqui,agora como nunca,considero nossas prosas,um "refúgio".

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Daniel disse...

Este texto é como a pergunta CAPCIOSA que eu fiz, a 1 dia, no JD:

Voce aceiaria que ceifassem a sua vida por um bem que voce quer tanto conquistar?

Tudo é vaidade.

A reclamação diária que devemos ter com nós mesmos é para vivermos bem.

http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/pergunta-capciosa/17713

Mas e a felicidade?


Para voce não é fácil reconhecer que existe a tristeza?


A adrenalina não tem a ver com felicidade.
Não é por voce estar sorrindo que voce está feliz necessariamente. E não é porque voce está chorando que necessariamente voce está triste.

Para mim a felicidade existe sim, porque é a junção de prolongados momentos de satisfação.

Mas ser humano nenhum está acostumado com estes momentos prolongados de satisfação, porque ainda encontramos a muitos conflitos mesmo no ambiente familiar.

Somos os responsáveis pela nossa educação diária.

Nós desaprendemos de um monte de lições em um só dia, tendo constantemente o risco de nos decepcionar pelas nossas próprias ações.

É realmente triste constatar que é assim, porque, também, pela falta do reconhecimento destas importantes lições é que perderemos o contentamento futuro, e a vida sossegada que é também a exemplificação da felicidade e da paz nós deixaremos de ter.

William Robson disse...

O sr.está certo,todavia, "aconselho" a insistir em escrever,no blog dela.
Quando seu nome ficar mais frequente nos envios que ela receber,ela(ou a filha) passarão a publicar as mensagens. [Nihil]
===========================
Pare com isso Nihil, bem sabes que não gosto de viver de ilusões.
Quando é elogio ou concordância é publicado no mesmo dia, veja como sua mensagem não foi barrada, coincidência?
Um Filosofo sabe que coincidências acontecem, mas quando são repetitivas nos sugere alguma interferência.
Alem do mais um dos motivos de eu ter meu próprio Blog é não ficar mendigando participação no Blog de ninguém.

William Robson disse...

“Para mim a felicidade existe sim, porque é a junção de prolongados momentos de satisfação.
Mas ser humano nenhum está acostumado com estes momentos prolongados de satisfação, porque ainda encontramos a muitos conflitos mesmo no ambiente familiar.” [Daniel]
===========================
Entenderam?

Felicidade existe mas NENHUM ser humano esta acostumado a ela porque ainda encontramos conflitos no ambiente familiar, profissional, religioso, ideológico amoroso...

Este comentário me parece “emotivo”.
E o que pode a Razão diante da Emoção?
Bem pouco...

CARPE DIEM!

Daniel disse...

Pareceu emotivo?

Sou emotivo.
Sou apaixonado.

E sim, a felicidade existe.

Talvez possamos aprender a equalizar as coisas para melhor desfrutarmos deste que não é só um momento, porque minha felicidade não depende de um terceiro; ela não depende da causa alheia, nem depende da sorte(fé) minha nem da de ninguém em mim.
Ela é a perfeita consequência das minhas acertadas ações.

É correto afirmar que a felicidade de qualquer pessoa está na boa constância de suas ações.

Para mim não importa que eu pareça emotivo nos meus comentários.
Mas importa que eu seja coerente.

Daniel disse...

Sempre haverá pessoas para tentar-nos de todos os modos e lados. Estas pessoas procurarão nos causar incomodo e inquietação.
Mas o fato de sabermos disso não alivia em nada o peso das nossas ações mediante estas pessoas.

Muitas vezes leiloamos todo aprendizado de anos porque ficamos irados e despejamos a falta de educação que jamais queríamos ter aprendido.

Mas não está errado irar-se.
Errado é perder a razão pelo que está fazendo se deixando vencer pelo ódio que é implacável.

Para sermos perfeitos, devemos saber como se antecipar ao pensamento alheio para uma situação.
Jamais ninguém ousou tanto.
Exatamente. Mas só assim para nao sermos ludibriados pela vontade de socar com a cara do próximo na parede por muitas das ações insanas e consequências dessas ações que nos expõe. Não é por não termos dado um tiro que não somos homicidas. Nós ferimos mais em pensamentos do que ferem garotos que passam a noite jogando em RPG.

Dificilmente deixamos de afligir pessoas mesmo em pensamentos.
Realmente somos a perfeita causa do que esta ai: ufc, novelas, traição, lesbianismo, etc..

Daniel disse...

Para Nihil.

Eu não escrevo mais no blog da Sonia, porque foi barrado um de meus comentários em que desprestigio a falta de tato da mesma para um assunto.

tripitaka 606,de boa noite a vcs, disse...

Vou falar na "felicidade".

Do meu ponto de vista "conformista",ela é ter tudo o que precisamos,e ter um pouco do que queremos.
Se temos saúde,casa, segurança,se todos os que conhecemos estão bem,se temos contatos razoáveis,se nos divertimos com frequência,se evitamos encrencas e desconfortos,e se fazemos pelo menos uma coisa muito desejada(como passar a noite lendo,escrevendo,vendo filmes- ou realizando qualquer outro desejo importante),então somos felizes.

A "felicidade" está no "equilíbrio de vida".
Talvez,sempre ficaremos desejando "algo mais",talvez tenhamos na mente uns cinquenta sonhos por realizar.
Mas,se concretizamos um deles,numa rotina que nos satisfaz no básico,_provavelmente,estamos bem.

E ainda por cima,caso realizemos não apenas uma,mas umas cinco tarefas desejadas,ou se um dos sonhos virou uma empresa que "dá retorno financeiro",então somos felizes,e ainda somos capazes de ensinar sobre isso.

O erro não está na "superestimação de tal "fantasia".
O erro está nos paradigmas preconcebidos sobre essa "idéia velha".
Muitos acham que o "ser sorridente" vende saúde o tempo todo.
Acreditam que precisam ser lindos,inteligentes,espiritualizados,ter uma vida de "comercial de margarina"_para acharem que estão "plenos".
Mas,até os seres mais maravilhosos conhecidos,sofreram seus prejuízos.

Resumindo: felicidade é ter o básico,realizar um sonho,e reconhecer o valor de tal rotina.
E quem sabe ser feliz,procura "ficar de corpo inteiro" na situação em que vive.

emaranhado 74 disse...

ao Denytus.

Você perdeu um "auê" no início desse ano.
Fui censurada no blog do professor universitário Paulo Ghiraldelli.
E ainda trocamos farpas,por umas semanas.
Depois ele apareceu,gritando no blog da Selma.(acho que ele quis "me investigar")
Ainda não consegui "totalmente" parar de ler o que ele diz.
Pois a linguagem dele é fácil de entender,e o mesmo consegue ir "até onde o povo está".

Todavia,acabei "meio aceita" no blog da Xênia,e fui bem recebida no do sr.Bob Martins,mas não consegui mais escrever ali,porque sei menos do que ele sobre todo assunto.
Não temos como prosear.

Quando escrever alguma reclamação para a Selma,use os "filtros".
Nós(todos) nos conhecemos há tempos,sabemos como conversar entre nós.
Aquela nossa experiência lá no gd do Terra,foi uma prática e tanto.
Além do mais,lá tem o sr.Hosaka.
Se eu pudesse,eu me mudava para a rua dele.(hehehe!)
(deve estar sabendo que fui interessada nele e no professor Andros simultaneamente,até o início do ano passado)

Eu passei a ficar ausente de lá,porque aqui estou mais à vontade para dissertar sobre temas "emaranhados".
O hábito foi ficando,e fazendo então,a monja...

William Robson disse...

1 - “porque minha felicidade não depende de um terceiro; ela não depende da causa alheia, nem depende da sorte(fé) minha nem da de ninguém em mim.
Ela é a perfeita consequência das minhas acertadas ações.” [Daniel]

2 -Mas ser humano nenhum está acostumado com estes momentos prolongados de satisfação, porque ainda encontramos a muitos conflitos mesmo no ambiente familiar.” [Daniel]

WILLIAM – Conflito familiar é uma CAUSA ALHEIA. Por mais que você se esforce, seu pai ou sua irmã podem discordar de você, logo a harmonia na família depende deles também.

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DANIEL: Para mim não importa que eu pareça emotivo nos meus comentários.
Mas importa que eu seja coerente.

WILLIAM: A emoção pode ser coerente, mas no seu caso não foi.

William Robson disse...

“Resumindo: felicidade é ter o básico, realizar um sonho, e reconhecer o valor de tal rotina.
E quem sabe ser feliz, procura "ficar de corpo inteiro" na situação em que vive.” [Nihil]
===========================

A doutrina religiosa budista também analisou a felicidade, que tornou-se um dos seus temas centrais. O budismo acredita que a felicidade ocorre através da liberação do sofrimento e pela superação do desejo, através do treinamento mental.

O psiquiatra Sigmund Freud defendia que todo indivíduo é movido pela busca da felicidade, mas essa busca seria uma coisa utópica, uma vez que para ela existir, não poderia depender do mundo real, onde a pessoa pode ter experiências como o fracasso, portanto, o máximo que o ser humano poderia conseguir, seria uma felicidade parcial.


Eu fico com Odair José e concordo com Freud quanto ao Budismo... eu supero meu desejo sempre que consigo o que eu quero...HAHAHAHAHAHAHAHHAHA!

“Felicidade não existe o que existe na vida são momentos felizes.”

Daniel disse...

Eu disse: Mas ser humano nenhum está acostumado com estes momentos prolongados de satisfação, porque ainda encontramos a muitos conflitos mesmo no ambiente familiar.” [Daniel]

WILLIAM disse : Conflito familiar é uma CAUSA ALHEIA.

__

Se eu estou envolvido no conflito familiar, esta não pode ser uma causa alheia a mim porque tenho responsabilidade nela.

A verdadeira inteligência é a que se limita para evitar dissabores. Naturalmente


Eu naturalmente, muitas vezes, ajo a dispor do meu sarcasmo para enfrentar demasiadas situações bastantes chatas da vida.

Por habito? Tradição? Pela maledicência que há em mim?
Pode ser que sim. Pode ser que não. Mas mais provável é quem sabe.

tripitaka 607,ainda o texto principal, disse...

Seus temas andam grandiosos.
Só é possível interagir bem com eles,quando estou sendo a "Nihil budista".

Se eu consultar sites de psiquiatria,e sites fróidistas sobre a "estrutura do pensamento emoção",encontrarei bons temas,mas nenhum poderá refletir a idéia do texto.
A medicina é pragmática,e a Psicanálise é incompleta.

E se vivemos no mundo e criamos nossas histórias,-muitas,com raízes antigas,por causa de uma necessidade inexorável de movimento?
Em algum lugar do passado talvez sabíamos como facilitar a vida,mas apareceram melodramas que nos magnetizaram,não por serem importantes,mas porque queríamos protagonizar desafios.
Se investigarmos muito a nossa interioridade,veremos uma caixa russa.
Iremos tirar umas dez caixas de dentro dela,e da última,irá sair um "joão bobo" cheio de entropia.(kkk...!!)

Comecei a me aventurar a pensar em nossas estruturas mentais como possuidoras de um "vazio anterior inerente",quando me interessei pelo budismo.
"Os olhos estão destruídos,o ouvido está destruído,o paladar está destruído,os sentidos estão dominados pelo fogo das sensações,pelo fogo da vontade infinita de ter vontades..."

Talvez,o primeiro "pecado" que gerou os demais,foi o medo de passar por privações.

Teorizo que a vontade de "viver correndo perigos- quando a explicação "orgânica",e quando a explicação "cerebral" não são suficientes- (podemos estar em dia com a necessidade de movimentação comum,e com a necessidade de entretenimento)_ é uma paixão reprimida por alguma coisa.
Pode ter sido um bom desejo não realizado,e que acabou sendo sublimado,pois também existem sublimações ruins.
Então,muitos extravazam as frustrações,se arriscando a ganhar,e perder.

Isso acontece com os pobres também,e alimenta a autosabotagem.
Há inúmeros exemplos,e um deles,é quando um pobrinho bem pobrinho mesmo,vai tendo um filho atrás do outro.
(porque constituir uma família da qual não se pode cuidar,é uma insanidade)
Quem aqui se lembra dos antigos surfistas de trem? (fiuuu...)
Tem os que acumulam dezenas de cachorros e gatos em casa.

No fim,e ao cabo,o excesso de frustrações,alimentando o fogo dos desejos,e das emoções intermináveis,pode resultar da velha desconfiança que temos em relação a Deus.
Talvez uma "mente unida em bem aventurança a ele" cede menos à intemperança,porque toda intemperança (boa ou ruim) resulta da emoção mais básica que existe,que é o medo-

Em cima do medo,as condutas vão sendo construídas,com seus sistemáticos aportes-e no fim,não se sabe mais onde tudo começou.
Parece aquela história da água que corria num aposento,e que era seca por todo mundo,num azáfama danado.
Rodos e panos brigavam entre si,no chão.
Até que apareceu um simplício que fez o que ninguém pensou em fazer

_fechou a torneira.(hihihi!...)

O sr.sabe das coisas- ou se aproximou intuitivamente delas.
E eu tentei continuar o tema,agora.

emaranhado 75 disse...

Escrevi o último texto várias horas atrás,mas só consegui publicar,há pouco.
Aí,vi os acréscimos ao conjunto de mensagens.
Não tenho acréscimos a eles.(desculpem o trocadilho)

Para o sr.William,então,felicidade é uma "idéia velha".
Para mim,a utopia está presente na vida de muitos,e esses só não a percebem.
(umas vezes,precisa haver um prejuízo,para ela ser reconhecida.
E quando nos recuperamos do (prejuízo) então tudo parece ficar perfeito.)