"O Eu é o mestre do
eu.
Que outro mestre
poderia existir?
Tudo existe, é um dos
extremos.
Nada existe é o outro
extremo.
Devemos sempre nos
manter afastados desses dois extremos, e seguir o CAMINHO DO MEIO."
[Buda]
Não sei como é
para outras pessoas, mas para eu ler tornou-se um processo automático ao
extremo.
Apareceu letras
organizadas na minha frente é quase como se eu ouvisse uma voz, as coisas falam
comigo.
A embalagem fala
comigo, a parede fala comigo, o outdoor, o folheto...
Quando leio um
pensador é como se ele estivesse ali falando comigo, gosto até de visualizar a
foto ou imagem que fizeram dele.
É evidente que
vejo muitas letras, mas poucas me provocam.
As que provocam
fazem surgir automaticamente um texto que se eu não registrar de alguma maneira
rapidamente é esquecido.
Se a reportagem
estivesse em um jornal ou revista [se fosse possível] eu recortava a parte que me interessava
e guardava no bolso, senão sempre tenho uma caneta e um pedaço de papel onde
escrevo rapidamente a frase ou caso que me provocou.
Claro que como os
textos vem em dezenas, muito material acaba sendo esquecido em uma gaveta ou
quando vou publicar é uma notícia que já não está em destaque, passou o momento
ideal de comenta-la.
Sou muito fã da tecnologia porque ela amplia
muito nossas possibilidades, nossos horizontes.
Encontrei um
Smartphone não muito caro e com boa câmera, agora é rápido fotografar as letras
que me provocam e manda-las via e-mail para meu computador, tudo limpo e
organizado.
Nem tudo se
transforma em textos porque decidi publicar menos e dormir mais, mas a vantagem
é que não ocupa espaço.
Minha bolsa e
gavetas eram cheias de páginas de revistas, recortes de jornais, rascunhos.
Veja essa matéria
que fotografei de um Jornal da Unicamp [08/09/2013] e depois pesquisei na Internet.
“Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, interior de Minas Gerais,
em 1914.
De
família muito pobre, era órfã de pai (ou não o conheceu) e, trabalhando na
lavoura e estudando apenas até o 2º ano, percebeu que seu futuro seria
continuar labutando a terra ou virar empregada doméstica.
Partiu para a região de Ribeirão Preto no desejo – ela conta em suas
memórias – de chegar a São Paulo e ser alguém.”
[Jornal da Unicamp]
Tentei colocar
o link do Jornal, mas não funciona, tiraram de propósito?
Se concentre na
vida de Carolina.
Quero que você
leia a matéria e depois analise seus "sentimentos" sobre ela, escreva
um texto rápido justificando argumentativamente suas opiniões.
O próximo texto
que publicarei será meu texto que ficou pronto assim que li a matéria.
O objetivo é a comparação
das opiniões, você mesmo buscará a conclusão de qual opinião ficará melhor
fundamentada, claro que pode ser a sua, eu não sei o seu sentimento ou o que
pensará a respeito.
Espero que se
você tiver uma argumentação melhor não perca a oportunidade de compartilhar com
outros leitores, prometo que não haverá nenhum tipo de censura...desde que não
seja algo ilegal.
Para tornar
interessante vou antecipar parte do meu raciocínio.
Acredito que a maioria verá a
história de alguém sendo explorado pelo "Sistema" ainda mais a pessoa
sendo mulher e negra.
Sei que 99% dos
leitores preencherão as lacunas da matéria com conceitos marxistas/socialistas
é isso mesmo que eu espero.
[Vou
"desconstruir" a matéria usando conceitos
"Liberais/Capitalistas".]
Faça esse
exercício, escreva seu texto, depois compare com o meu.
Isso é mais
importante do que você pode imaginar, muitos defendem por exemplo que a Cidade
é o que o Prefeito faz dela.
Claro que como
chefe do executivo ele tem um peso enorme nos caminhos que a cidade irá seguir,
mas:
A Cidade é a IDEIA que seus moradores tem
de como deve ser uma cidade.
Calma que isso é
ainda mais complexo.
Para alcançar o
objetivo é preciso seguir um caminho e esse caminho também passa pela opinião
dos moradores, é ela que elege os políticos.
Um exemplo:
Na idéia que os cidadãos tem de uma boa cidade
não cabe a existência de mendigos, pelo menos nunca vi alguém achando legal ver
pessoas dormindo na rua.
Nunca vi nenhum
político se eleger prometendo trazer mais mendigos para a Cidade.
Se a população acredita
[tem o pensamento, a ideia] que deve “fazer o bem sem olhar a quem” ela elegerá um Prefeito que siga esse caminho, a
Cidade será um bom lugar para os mendigos se estabelecerem e provavelmente os
atrairá.
Aqui em Campinas
o ex-prefeito Francisco Amaral permitia muito facilmente a invasão de terras e
os cidadão achavam isso muito bonito da parte dele o resultado foi a atração de
invasores de todo país e agora temos grandes áreas de invasão com todos os
problemas que elas acarretam.
Hoje em dia um
Prefeito que seja conivente com invasões não terá o apoio dos Campinenses [ficamos
traumatizados].
Fica claro que a
idéia que você tem de como deve ser sua cidade e os caminhos que você acha que
devem ser seguidos definem a qualidade de vida na sua cidade SE A MAIORIA TIVER
OPINIÕES PARECIDAS.
Perceba a
importância desse texto, ele abrange todos os detalhes da vida em comunidade
que vai do convívio familiar até a “aldeia Global”.
Ele realça a
importância de termos bons argumentos para defendermos nossas opiniões e mudar
de opinião caso nossos argumentos deixem a desejar isso é chamado de PRAGMATISMO.
Um último
exemplo:
A maioria é da
opinião que devemos pagar mais aos professores para conseguirmos uma educação
“escolar” de melhor qualidade.
Eu sou da opinião
que a maneira como enxergamos essa profissão é falha, há indivíduos [e não são poucos] que
não tem capacidade para dar aulas e paga-los melhor não irá fazer diferença.
Se eu fosse
candidato a Presidente jamais seria eleito com uma “ideia” dessa porque não
está de acordo com a “ideia” da maioria.
Como Livre Pensador não tenho a ilusão que
seria fácil eu me eleger para qualquer coisa, mas posso difundir a força dos
meus argumentos para quem sabe um dia minha opinião alcance a maioria e
políticas mais inteligentes/realistas sejam adotadas.
👩 “Os
educadores formam as pessoas e são totalmente desvalorizados!!
Só nesta
terra de ninguém mesmo...”
[Comentarista no G+]
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Totalmente
desvalorizados!?
Que grande
exagero.
Professores são
muito “santificados”
A “humanização”
do professor está ocorrendo no mundo inteiro.
Aqui no Brasil
parece que concluir um curso de magistério transforma o cidadão em Santo!
Padres e
professores tinham um certo monopólio do conhecimento, hoje o conhecimento está
mais disponível a todos.
Padres e
professores não são mais idolatrados por motivos óbvios.
Qualquer um que
sabe ler pode ensinar outra pessoa a ler e a pessoa lendo a aquisição de
conhecimento é ilimitada, não precisa do padre e do professor para lhe guiar.
Qualquer um tem
acesso a leitura da Bíblia.
O professor de Edison não
inventou a lâmpada elétrica.
Ensinar o
funcionamento de uma lâmpada incandescente qualquer um pode fazer, não precisa
do padre ou professor.
As escolas são
um meio eficiente que a humanidade encontrou para difundir conhecimentos.
Eu posso fazer
pão em casa, mas deixar a padaria fazer é melhor, mais eficiente enquanto eu
trabalho em outra coisa.
Posso ensinar
minhas filhas em casa, mas é mais eficiente elas terem um lugar apropriado com
um profissional que se dedique a isso.
Trabalhei muito
tempo fazendo óculos que muitos professores usam.
Eles davam aulas
eu fazia óculos, cada um fazendo sua parte para que a sociedade funcione...
Não reconheço nenhuma “santidade” em padres
e professores.
São tão humanos quanto eu.
Essa ideia entra em
sua mente?
.