segunda-feira, 1 de junho de 2015

Plano Mantega

   “O Brasil alcançou um novo patamar de crescimento”.

 

  "A economia brasileira deve manter um ritmo acentuado de crescimento nos próximos anos."
  Garante o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem média de 5,5% ao ano entre 2011 e 2014.
[Fundação Getúlio Vargas (FGV) IG - 30/08/2010]




  Todo governo tem uma marca política e econômica.

  A marca política está diretamente ligada a personalidade do governante eleito, a marca econômica está ligada a quem ele escolhe como ministro da fazenda.

  A marca econômica do governo Sarney foram Dílson Funaro responsável pelo Plano Cruzado e Bresser Pereira responsável pelo congelamento de preços.

  A marca do Governo Collor foi Zélia Cardoso e o confisco da poupança.

  A marca econômica do Governo Itamar Franco foi Fernando Henrique com o Plano Real.

  De Fernando Henrique foi Pedro Malan.

  De Lula no primeiro mandato foi Antônio Palocci.

  Malan e Palocci foram muito eficientes em ajustar o Plano Real as necessidades da época.
  Vale a pena ressaltar a eficiência de Henrique Meirelles grande conhecedor do Mercado assim como Armínio Flaga.

  Em 2007 começou a era Guido Mantega.

  Dílson, Bresser, Zélia, foram medíocres a situação era muito difícil fizeram o básico apenas para não piorarmos, nossa economia continuou no coma deixado pelos militares.

  Fernando Henrique, Pedro Malan e Antônio Palocci mantiveram uma boa qualidade econômica compatível com as dificuldades ou facilidades da época.

  A grande mudança sem dúvida nenhuma foi feita por FHC, primeiro como ministro da fazenda, depois dando todo apoio necessário a Pedro Malan.

  Com Mantega retornamos a mediocridade, foi quase inacreditável ele ser mantido no cargo por tanto tempo.
  Sua leitura da crise mundial de 2008 foi péssima.
  Será que Lula o convenceu que seria uma marolinha ou foi o contrário?

  A marca política do governo Lula sem dúvida foi a corrupção.
  Primeiro o Mensalão, agora o Petrolão.😟

  A marca econômica foi subestimar a crise de 2008 e manter alguém limitado como Mantega na condução das políticas econômicas.


  Qualquer um com pouco mais conhecimento de economia sabe que os preços baixam se conseguimos aumentar a produtividade.
  Isso é fácil?
  Não, não é.
  Não dá para saber ao certo o que vai funcionar, mas sabemos o que não funciona.

  Estimular o consumo para forçar o aumento de oferta não tem como dar certo se você não tiver uma boa política industrial que consiga suprir a demanda.

  A política industrial de Mantega foi usar o dinheiro do BNDES para criar empresas “campeãs nacionais” e se possível internacionais deu certo com a Friboi enquanto "Eike Batista" foi uma aposta furada.

  Se eles pelo menos fossem mais felizes nas apostas os problemas seriam amenizados, mas no geral fizeram apostas furadas.
  Talvez o critério não tenha sido técnico, mas favorecimentos a empresários amigos.

  Nós do público em geral não tínhamos acesso aos números da economia, mas de certo Mantega tinha.
  Provavelmente em 2011 ele já havia percebido que estávamos indo para o brejo.
  Se houvesse um compromisso de Dilma e Mantega com a nação, no máximo em 2013 aconteceria os ajustes necessários para melhorar nossos fundamentos econômicos.
  Isso implicaria por exemplo subir o preço da gasolina, tirar os incentivos a compra de carros, serem mais criteriosos com programas como o FIES ...

  Para vocês terem uma ideia, os gastos com seguro desemprego superavam os gastos com Bolsa Família [cerca de 21 Bilhões] já em 2013.


“Entre janeiro e outubro deste ano (2013) o governo federal desembolsou R$ 23,4 bilhões para o pagamento de seguro-desemprego.
  O montante é R$ 139,9 milhões maior do que os R$ 23,3 bilhões aplicados em igual período de 2012.”
[Contas Abertas]


  Isso explica os baixos índices de desemprego.

 
Só é considerado desempregado quem “está procurando” emprego.

  Se não está à procura de emprego é considerado simplesmente desocupado. (Ou desalentado)
  Quem recebe seguro desemprego prefere ficar desocupado até o final do beneficio.

  Muitos que recebem o Bolsa Família rejeitam um emprego formal para não perderem o benefício, preferem permanecer desocupados.
  Aposentados e pensionistas em geral se mantem desocupados

  Um país com tantos desocupados recebendo do Governo/Sociedade é evidente que são um peso terrível para nossas finanças, jogam nossa produtividade/competitividade lá embaixo.
  É impossível que a equipe econômica do governo não percebesse a necessidade dos ajustes.

  Agora (2015, depois de vencer as eleições) você entende porque estão mexendo no Seguro Desemprego, endurecendo a concessão de pensões e não querem nem ouvir falar no fim do Fator Previdenciário?
  Claro que o Bolsa Família tem que passar por um pente fino, será que todo mundo que recebe precisa mesmo?
  Será que não se acomodou a uma situação de ganhar sem trabalhar mesmo sendo pouco?

  Aliás, o Bolsa Família é o melhor “marketing falso” da era PT.

  Explico:
  O Governo do PT diz que o Governo do PSDB não se preocupava com os pobres, o que ele não diz é que esses programas de transferência de renda a nível Federal foram criados na gestão FHC.
  O PT se passar como grande mentor dessas políticas sociais é uma propaganda pra lá de enganosa...marketing falso.

  Porém a pergunta é:

  Se Guido Mantega e a "ótima administradora" Dilma sabiam da urgência da necessidade dos ajustes não fizeram porquê?


  A única coisa que lhes interessava era permanecer no poder, a economia que se exploda.
  Seguraram todos os ajustes para manter a ilusão do nosso povo alienado que tudo estava bem.

  Quanto isso custará ao Brasil?
  Uns 3 ou 4 anos de estagnação econômica que não precisariam ocorrer com tanta profundidade.

  Se Lula tivesse aproveitado o grande crescimento mundial até 2008 para fazer as reformas necessárias estaríamos bem melhor.
  Em 2008 os "socialistas" preferiram decretar o fim do Capitalismo.
  Lula começou a intervir mais na economia, quem sabe querendo alcançar os objetivos traçados no Foro de São Paulo de uma América Latina “bolivariana”.


 

 “Foro de São Paulo (FSP) é uma organização criada em 1990 a partir de um seminário internacional PROMOVIDO PELO PARTIDO DOS TRABALHADORES DO BRASIL, juntamente com o cubano FIDEL CASTRO, que convidaram outros partidos e organizações de esquerda da América Latina e do Caribe. 

  Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas participam dos encontros. 

  As posições políticas variam dentro de um largo espectro, que inclui partidos social-democratas, extrema-esquerda, organizações comunitárias, sindicais e sociais ligados à esquerda católica, grupos étnicos e ambientalistas, organizações nacionalistas, partidos comunistas e, anteriormente, grupos terroristas como as FARCs.

 

Foro de São Paulo em 2010:

 

  A reunião do Foro de São Paulo, que ocorreu em 2010 na capital argentina, faz críticas ao neoliberalismo.”

[Google]

 

 

  Guido Mantega/Lula/Dilma interviram de forma atrapalhada na economia vejam o caso da redução de imposto para compra de carros.
  A escolha não poderia ser pior, vocês sabiam que as montadoras tem uma margem de lucro maior aqui que em outros países?
  É o Governo ajudando a quem não precisa!

  Interviu baixando a energia elétrica sem ter condições para isso.
  Baixou uma ninharia que agora vamos pagar com juros e correção monetária, uma divida gigantesca na Eletrobrás.

  Interviu baixando artificialmente o preço da gasolina conseguiu ferrar dois coelhos numa tacada só, tornar critica a situação da Petrobras e endividar o setor de etanol...

  Vou ficando por aqui...

“A nova fonte de poder não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas informação nas mãos de muitos.”

 [John Naisbitt]


  "Eleitor", são novos tempos, as informações estão disponíveis, exerça seu poder para o bem da nação.


   

  


  A economia brasileira deve manter um ritmo acentuado de crescimento nos próximos anos.

  É o que garante o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem média de 5,5% ao ano entre 2011 e 2014.

  “O Brasil alcançou um novo patamar de crescimento”, disse, em evento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, em São Paulo.

 

  Na avaliação do ministro, as projeções de mercado, que apontam para crescimento de 4,5% em 2011, estão pessimistas. “Minha previsão é de 5,5% para 2011 e nos próximos anos”, afirmou.

  A expectativa do ministro é de que o PIB do segundo trimestre - cujo resultado será divulgado nesta sexta-feira - aponte para expansão entre 0,5% e 1%.

 

  O ministro da Fazenda defendeu que o crescimento econômico do País é sustentável, “porque se faz sem pressões inflacionárias”.

   “Vamos crescer 6,5%, 7% neste ano, com inflação próxima do centro da meta.”

  Mantega apontando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano entre 5% e 5,2% (o centro da meta é de 4,5%).

 

  Segundo Guido Mantega, a economia brasileira vive “uma nova era”.

  A prova disto, diz ele, é que a economia está em sua “plena normalidade” a pouco mais de um mês das eleições presidenciais.

  Esse é um período, em geral, de insegurança, incertezas e temores.

  Mas, hoje, temos um clima de absoluta tranquilidade.”

 

   “O Brasil está hoje entre os países mais dinâmicos do mundo.

  Deixamos a retaguarda e estamos na vanguarda”, continuou Mantega, mostrando que os países da Europa e os Estados Unidos ainda enfrentarão taxas de crescimento baixas pelos próximos anos, como resultado da crise mundial iniciada em 2008.

 

   Mantega atribuiu ao modelo chamado por ele de neodesenvolvimentismo o fato de o Brasil estar bem posicionado no cenário mundial.

  O ministro destacou que uma das grandes virtudes do modelo é a geração de empregos.

  Mantega espera que, em 2010, sejam criados 2 milhões de novos postos de trabalho.

 

    O ministro apontou o fortalecimento da classe média no Brasil como um dos sinais de que a economia vem se fortalecendo.

   Entre 2003 e 2010, a classe C subiu de 37% para 54% da população brasileira, com mais de 100 milhões de consumidores. “Podemos dizer que temos um mercado de massa no Brasil”, disse.

 

  Para Mantega, um estado de bem estar social no Brasil está se iniciando, com as classes mais abastadas tendo acesso a bens de consumo, como automóveis, e até acesso à casa própria.

  Citando o escritor Nelson Rodrigues, Mantega disse que “o brasileiro está superando o complexo de vira-lata”.

 

   O ministro da Fazenda listou uma série de desafios que o próximo governo terá de enfrentar para manter o ciclo de crescimento sustentável, na ordem dos 5,5% ao ano.

  Entre as medidas está a manutenção do investimento em patamares elevados. “Este governo fez uma proposta de PAC, que pode ser implantada ou não, com investimentos entre 2011 e 2014 de R$ 955 bilhões e mais R$ 600 bilhões, após 2014.

  Estamos deixando um programa de investimento forte. “

 

   Além disso, o ministro defendeu a maior participação do setor privado no financiamento de longo prazo, com a modernização do mercado financeiro.

   Mantega também defendeu a necessidade de redução dos spreads e das taxas de juros.

 

  Entre outras coisas, Mantega afirmou que manter o equilíbrio das contas externas é um desafio para o próximo governo. “Precisamos continuar estimulando o comércio exterior e combater a guerra fiscal importadora.”

 [CONTICOM]

 

 


  Discurso lindo apoiado pela grande mídia e sindicatos ás vésperas das eleições de 2010. 

INTERNET E O FIM DOS SANTOS




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