segunda-feira, 20 de junho de 2016

Jean Piaget

😕“Caminhamos a passos largos para o Comunismo.”
[Comentarista - Junho 2016]



  Não acho eficiente esse exagero das pessoas.
  Embora a maioria dos partidos no Brasil tenham um viés mais a esquerda nossa cultura chegou a um ponto que fica incompatível com o Regime Comunista.
  O mais perto que chegamos foi quando João Goulart assumiu a Presidência.

  Somos "capitalistas" e vamos permanecer capitalistas, acontece que com tantos ideais marxistas/socialista contaminando nossa sociedade praticamos um capitalismo capenga, de má qualidade.

  O Governo militar que sucedeu Goulart foi basicamente de Esquerda com intervenção desmedida do Estado na economia.
  Como se não bastasse o modelo estatizante imposto pelos militares os que tentavam derrubar o militarismo queriam ainda mais Estado!
  Tentaram através da guerrilha nos aproximar da URSS e transformar o Brasil em uma grande Cuba, fracassada essa tentativa se voltaram para nossas crianças.

  Se o método rápido Guevara de implantar o Comunismo pela força não deu certo ainda restava o lento método Gramsci, implantar o Comunismo pela educação/cultura

  Não sei dizer se nosso método de ensino com incentivo socialista é fruto das ideias circulantes na década de 60 ou se foi planejamento de algum grupo.

  O fato é que Jean Piaget e Paulo Freire tornaram-se ícones de nossos pedagogos.
    

  Na educação, enquanto pedagogista, Piaget utiliza sua teoria dos “estágios” para contrapor o ensino tradicional, autoritário, herdado do século XIX. 

  A “Escola Piaget” critica sobretudo o ensino “tradicional” onde o professor dita e o aluno copia e repete. 

  Na medida em que critica essa educação tradicional, Piaget é interpretado por muitos como "espontaneísta".

[Várias fontes]

 

  O que é isso?

  As explanações acadêmicas (embromação) são sempre muito complicadas, vou tentar traduzir.


  Digamos que na escola tradicional o professor ensina o aluno aprende.

  Suponhamos, eu sou professor e sei que a definição de ilha é:
  Uma porção de terra cercada de agua por todos os lados ... menos em cima 😊
  Escrevo na lousa, ou mostro no livro, ou dito para você escrever.
  Eu ensino, você aprende ou ... decora para prova.

  O espontaneísmo é fundamentado na observação que aprendemos melhor o que aprendemos com prazer, brincando.
  Então eu professor não lhe dou mais a resposta pronta, não lhe apresento o consenso do conhecimento humano sobre uma definição de ilha.
  Através de atividades variadas, se possível até visitando uma ilha, você chegará na sua própria definição do que seja ilha.

  Entenda que o método tradicional é rápido, barato e objetivo.
  O espontaneísta é ... complicado, subjetivo.

  Em uma sala com trinta, quarenta crianças pelo método tradicional em poucos minutos você transmite o conhecimento essencial/básico do que a criança deve entender como ilha.
  A maioria não vai se interessar muito mais por esse tema e os que se interessarem podem fazer isso pesquisando em livros/internet.

  Pelo método espontaneísta, como evitamos definir o que é ilha, precisamos incentivar que a criança descubra espontaneamente, aprenda por si mesma, não queremos que ela seja um “robozinho repetindo conceitos”.


  Na “Nova Escola Espontaneísta”:
  O professor NÃO ensina, cria condições para que a criança aprenda por si mesma.

  Sabemos que o prazer é algo muito particular/individual.
  Como descobrir o que dá prazer a cada um dos alunos?
  Fazer uma ilha com massinhas pode ser muito divertido para algumas crianças e um tédio para outras.
  Saber o que é uma ilha não é um conhecimento tão relevante a ponto de exibir vídeos ou promover uma excursão mar a dentro...

  Quero dizer ... o que na escola tradicional você ensina em poucos minutos na “nova escola” pode demorar uma ou duas aulas para que a criança viva a experiência do que seja uma ilha...
  Convenhamos, entender o que é uma ilha é algo tão essencial que vai mudar sua vida!?


            

  IMPORTANTE:

  Se você ler Jean Piaget verá que ele NÃO era tão adepto do espontaneísmo.

  O que “eu” entendi da sua obra é que o ensino poderia ser “um pouco” mais amigável, descontraído.

   Professor é alguém para ser respeitado, não temido.

 

  Porém, em países como o Brasil ... espontaneísmo e Piaget viraram quase sinônimos.

  Isso se refletiu em perda de autoridade do professor em sala de aula.

  Não tem uma padronização do método de ensino.
  Cada aula tem que ser diferente então o professor perde enorme tempo “preparando a aula”.

  O que acontece no Brasil é algo surreal, construímos o pior dos mundos na educação.
  Explico.
  Nos países Comunista/Socialistas vemos a escola tradicional, o professor ensina o aluno aprende.
  (Os Comunista acrescentaram a doutrinação ideológica de adoração ao Estado ou grande líder.)
  Logo, as crianças comunistas tem escolarização eficiente.




  Aqui no Brasil temos a nova escola espontaneísta e acrescentamos a doutrinação marxista, esperamos tudo do Deus Estado.
  Nossa sorte é que não chegamos a ter um “pai da pátria”, mas Lula no segundo mandato chegou bem perto disso.
  O resultado é que temos péssima escolarização , capitalismo capenga e "educação" que os pais delegam para o professor do Estado...

  Hoje em dia alunos invadem escolas, querem falar de homossexualismo, racismo, sexismo, anular gêneros, Universidade gratuita, transporte gratuito, opressão da mídia, imperialismo americano, não a mercantilização, não a globalização...

  Não sei como alguém pode se posicionar de maneira consciente sobre temas complexos se não domina nem conceitos básicos.

  Fala em economia, mas não domina matemática básica.
  Critica a imprensa, mas não consegue interpretar textos.
  Quer falar de sexo, mas não domina conceitos básicos de biologia.
  Quer falar de imperialismo, mas não conhece história...

  É o que repito a exaustão.
  A família deve assumir a responsabilidade pela educação e a escola focar na escolarização.

  Se os pais são "mais a esquerda" e querem influenciar a criança nessa direção, tudo bem.
  O mesmo serve para os "mais a direita".

  Lá pela adolescência o individuo com boa escolarização e exposto democraticamente a diferentes pontos de vistas chegará as suas próprias conclusões.

Continua...





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2 comentários:

Anônimo disse...

Deixar a educação para a família, e deixá-lo sozinho... estou falando das famílias brasileiras e não dos brancos da Vieira Souto

William Robson disse...

Estou falando de educação, bons modos, cidadania.
Não de escolarização, matemática, história, português...