sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Automação

 




  “Um dos maiores problemas da sociedade da tecnologia, é a substituição do homem pela máquina, gerando desemprego.”

    (Ives Gandra)






 
  Essa matéria é do final de 2008, governo Lula, vejam que problemas estruturais graves eram apontados e solenemente ignorados.
  O governo petista foi empurrando com a barriga enquanto deu.

  Para ministro Ives Gandra, do TST, a Constituição alimentou informalidade.

  A Constituição Federal de 1988 alimentou o setor informal no Brasil ao conceder novos direitos trabalhistas, o que impactou de forma negativa a receita das empresas, acarretando desemprego e menos oferta de postos de trabalho.
  Ives Gandra disse que, ao estabelecer um leque de direitos do trabalhador, as empresas ficaram acuadas, com problemas na sua folha de pagamentos, sem ter caixa para arcar com o que lei previa.
  Para as pessoas que já estavam no mercado formal, esse fato representou um ganho, mas gerou aumento substancial da informalidade.

   Atualmente (2008 - Governo Lula) mais de 50% da mão-de-obra ativa trabalha sem carteira assinada.

  Ives Gandra assinala que a própria Constituição previu a possibilidade de alguns direitos serem flexibilizados por meio de negociações em convenções coletivas entre empregados e patrões, tendo o sindicato como intermediador.
   Isso significaria a redução de direito, mas que poderia haver uma compensação com a concessão de outras vantagens sociais e sindicais.
  O ministro afirmou que muito do que é previsto na Constituição ainda está no papel.
  Um dos maiores problemas da sociedade da tecnologia, segundo ele, é a substituição do homem pela máquina, gerando desemprego.
  Um dos direitos assegurados na Constituição é a proteção em face da automação na forma da lei.
  Então, temos de transformar o que está no papel em direito real.
  Porém, não se cria direito por decreto, alerta.
  Para o ministro, é preciso que as empresas assimilem essas exigências sem perder competitividade, e nesse aspecto, ele defende as negociações coletivas, sem esperar pela interferência do legislador.

  Jus Brasil



 
 “Um dos direitos assegurados na Constituição é a proteção em face da automação na forma da lei. 
  Então, temos de transformar o que está no papel em direito real.”
  (Ives Gandra)


  Tem coisas na Constituição de 1988 que não saíram do papel e é bem melhor que continue assim.
  Vejam o absurdo desse item.

  Que tipo de proteção “em face a automação” o Estado pode dar sem ferrar com toda sociedade?

  Um exemplo fácil.

  Está chegando o dia que o pagamento em ônibus será apenas com cartão eletrônico.
  Que tipo de proteção o Estado pode garantir ao cobrador de ônibus!?


 O serviço dele não é mais necessário, mas por uma lei o governo proíbe a demissão?
 
 Proíbe o uso desse tipo de automação/tecnologia?

 O Governo é obrigado a dar um curso de capacitação na profissão que o cidadão escolher e depois garantir sua recolocação?


  Observem que é a velha ideologia do Estado Paizão.
  Por favor, não sejam radicais.
  Não estou pregando que o Governo deve “lavar as mãos”.
  Sou Centro Direita, NÃO prego o “fim do Estado”.

  Mas obrigar a empresa manter um funcionário o qual não tem mais função, ferra toda a sociedade porque aumenta os custos e esses vão para os preços.

  Evitar a automação ... que nação pode pretender um bom futuro com isso!?
  Vamos voltar a civilização indígena!?

  Cursos de capacitação são uma boa medida, na medida do possível podemos fazer, mas entendam que é um leque muito grande.
  Qual profissão o indivíduo pretende seguir, para qual tem “talento”?
  Tem mercado em sua cidade para profissão pretendida?

  Num pensamento mais à direita ... o próprio indivíduo tem que ficar ligado para onde “caminha a humanidade” e buscar se adaptar.
  Se é cobrador, está vendo que essa profissão pode ser extinta ... não espere a água bater no pescoço.
  Sentiu o geladinho nas nádegas 😏 já comece a buscar outra atividade.
  Eu, se a água está na canela, já fico esperto.

 

  


 “Sest Senat oferece oportunidade para cobradores se tornarem motoristas profissionais.”

 

  Link



  Outro caso fácil de analisar a automação é o setor financeiro, mais especificamente os Bancos.
  Quem nasceu até 1980 acompanhou pessoalmente toda revolução trazida pelos caixas eletrônicos e pagamento com cartões.

  Hoje “proporcionalmente” os Bancos tem menos funcionários?
  Deduzo que sim.

  Mas quem abriria mão da praticidade dos caixas eletrônicos e cartões só para manter mais bancários empregados?

  Então “no geral” fechou postos de trabalho?
  Esse é um cálculo complexo, precisa de um considerável conhecimento de economia, mas vamos lá...
  A maior eficiência tornou os Bancos mais acessíveis.
  O número de clientes deu um salto fabuloso possibilitando a abertura de mais agências.
  Não é impossível, mas sem a automação bancaria um “Bolsa Família” seria muito mais complicado para colocar em pratica.
  Administradoras de créditos e cartões empregam uma enormidade de gente.

  O importante é entendermos que evitar a automação é um tiro no pé.





  Com essa onda de explosões de caixas tem cidades pequenas em situação muito desconfortável, vivenciam na pratica a falta que essa automação faz.
  Colocar caixas humanos só iria piorar a situação.
  O risco de morte de funcionários ou traumas profundos aumentaria exponencialmente.

  Enfim.
  A Constituição de 1988 foi feita basicamente por esquerdistas.
  São bem intencionados, mas tem uma visão romântica e distorcida da vida.



● Todo pobre é puro, bom, indefeso, ingênuo, não tem a mínima capacidade de cuidar de si mesmo.

● Todo dono de empresa (mesmo da pequena) é riquíssimo e só quer explorar os pobres.

● Cabe ao Estado ser o “pai dos pobres” e o expropriador dos ricos.


  É a base ideológica da nossa Constituição.
  Que se nós permitirmos criará culturalmente mais uma super vilã a automação.
  Nosso judiciário penalizando qualquer tentativa de modernização com a "boa intenção" de manter empregos.
  A Automação pode ser nossa amiga ou inimiga, você cidadão decide.
  (Na hora do voto e de apoiar ou não certas medidas.)




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6 comentários:

William Robson disse...

PASSEANDO 1:
Senadores trocam ´farpas´
Ferreira disse que era uma "operação política do PT para atacar o governo de São Paulo". Suplicy reagiu irritado e aos berros negou que tivesse interesse de usar eleitoralmente o caso. [Diário do Nordeste]
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Eu assisti este trecho da discussão na TV e atualmente não entendo como ainda votam no Suplicy.
Ele já foi um político que eu respeitei muito, mas principalmente depois do caso do mensalão me decepcionou muito, hoje ele faz mais circo que política.
Sua única qualidade atualmente ainda é a honestidade “passiva”.
Quero dizer, não sei da participação pessoal dele em nenhuma falcatrua, mas o que já fechou os olhos...
O poder publico não deveria permitir que propriedades fossem invadidas, mas POLÍTICOS demagogicamente deixam que isto aconteça.
A Justiça é acionada e infelizmente morosa como é demora a dar uma decisão propiciando, que a invasão aumente.
Depois os policiais ficam com a batata quente de efetivar a desocupação e segundo o Suplicy são os policiais que devem ficar na berlinda!!!!!
Não sei como eles querem que os policiais ajam para retirar pessoas que não pretendem sair do local a não ser com o uso da força.
O Suplicy quer chamar o comandante da tropa para explicar por que não fez a desocupação com beijinhos e abraços!!!
Chame o prefeito que permitiu a ocupação, o Suplicy faz parte do Legislativo, crie leis para tornar nossa justiça menos morosa ao invés de pateticamente fica cantando musicas do Bob Dilan.
Mas o circo tem que continuar, então chamem os policiais para o picadeiro...lamentável!

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1107893

Encrenca 757,de bom dia ao sr.,= disse...

Ontem, vim para cá tarde,escrevi a continuação da réplica para a crônica "Homem não chora",e transferi para o word- porque ainda precisará ser reeditada.
Publicarei depois.

Comentarei agora, os últimos textos.

Lembro até hoje,com pena,dos funcionários do último edifício onde trabalhei,que deixaram de ser ascensoristas,e ficaram no prédio,revezando-se em funções diversas para o Condomínio.
Via-se o embaraço deles.
E via-se como estavam inseguros quanto ao futuro.
"Ascensorista" é um emprego de gente pobre,e caso eles fôssem demitidos,como iam estudar para ter outra profissão?
Há mil e uma dificuldades para os que precisam "recomeçar",ainda que as escolas,sejam gratuitas.
E eles estavam na "meia idade"-(agora estão mais velhos ainda) idade em que existem numerosas urgências.

Se estou distante dos que vivem esse drama,consigo concordar mais com o sr.do que com o dr.Gandra.
Se estou perto deles,"tomo o partido" dos mesmos.

A tentativa de futuros empregados,de proibirem a consulta das firmas ao nome deles no Spc,é histriônica,mas a preocupação das mesmas com tal questão,também é "fora de série".
Uma vez,um rapaz do RH, (isso ainda em 1.989) me disse que "esperava que eu não estivesse ingressando na empresa,só para pagar "contas atrasadas".
Ele foi um pouco "frio",pois eu realmente queria entrar na empresa,porque eu tinha uma "ilusão" em relação à mesma,e naquele momento,eu não estava com tais problemas.
Aliás,nunca os tive- sou "conservadora" nessa parte.

As firmas poderão "fazer até pior" do que isso,que é consultar a vida virtual das pessoas "em fase de seleção".
Andei lendo alguns artigos sobre isso,que alertam para os riscos do Facebook.
Redes sociais não são "perigosas" no sentido atribuído à palavra,mas não podem ser usadas como "diários pessoais",pois as informações ali,por enquanto,não tem como ser excluídas.
Se bem que,ouvindo o programa "Clip Informática" da USP,recentemente,anotei um site que "promete apagar uma coisa ou outra",mas em minha desorganização de sempre,já perdi a anotação.

Acho que o Suplicy escolheu a causa errada a favor da qual dedicar a vida.
Ele deveria voltar a ser um empresário.
Tenho certeza de que como patrão,ele seria muito justo,e humanista-além de próspero.

Apesar dos problemas da Infraero,planejo uma viagem para longe, daqui a dez anos.
Quero conhecer a Grécia.
Mais precisamente,Metilene,Monte Eressos e Atenas.

Quem sabe,"reaprender" a dançar,do jeito que os gregos dançam.

Eu sei que eles terão que "pular alguns carnavais" para por a economia nacional, no lugar.
Como passei a me interessar pela nação,de uns tempos para cá,tenho acompanhado sua história recente,e ontem,ao ouvir mais uma notícia sobre "a crise",na televisão,fui na sala,assistir.
Pode ser que quando essa brasileira curiosa (eu) aportar por lá,para ficar umas semanas,num hotelzinho comum de turistas pobres,o "clima" terá melhorado.
Acho pouco provável eu "não passar despercebida" na multidão.
(antes,mais "paranóide",eu teria me sentido a verdadeira "Vênus metilena" desfilando na avenida)
Até lá,estarei diferente daquela famosa estátua,se bem que não faria mal continuar igual a ela,pois as pessoas de toda parte,andam insones,estressadas,com memórias demais,e demorando para "processar as informações".

Ontem estive assim,por puro cansaço físico.
O Tdah,não teve culpa,dessa vez.

segue

757,final disse...

Você já ouviu alguém dizer que está feliz,só por estar "com boa saúde"?
Estou assim.
Saúde é urgente,o resto virá "por tabela".
Que bom quando "nos sentimos bem".

Surpresa para eu,foi saber que o sr.não trabalha num "fórum civil" ou num "cartório"(eu pensava isso),mas que faz outra coisa...
...parabéns,esse é um belo serviço.
(e de muito futuro)
Também é para os utopistas,embora pareça "tão prático".

Um ótimo dia,e um bom "trampo" a nós todos.

Tentarei dar uma "passada" por aqui agora de dia,mas se eu não puder,então,até depois.

°°°°°°°°

Hã...? disse...

Agora eu vi que numerei errado,a Encrenca de hoje.
Tenho consultado sempre a numeração vista na tela(e por isso,nunca apago esse histórico),mas como a ordem da mesma numeração,está bagunçada,ficou esse número.

Não faz mal.
Isso é bem menos,do que costumava acontecer quando eu usava outros computadores,e eu não via o histórico das minhas numerações.
Vivia esquecendo quais seriam "os próximos".

'xá quieto.

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William Robson Anakin disse...

“Uma vez, um rapaz do RH, (isso ainda em 1.989) me disse que "esperava que eu não estivesse ingressando na empresa, só para pagar "contas atrasadas".
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Da série coisas que não entendo não sei porque ocorreu esta “endeuzação” das pessoas que trabalham no RH!!!!
Um dia em um comentário num site ateu eu disse que não via problemas em mentir que era evangélico caso o entrevistador tivesse preferencia por este tipo de pessoa.
Se o cara é tão limitado a ponto de julgar minha capacidade profissional a religião que eu freqüento, não vejo porque devo perder uma oportunidade de emprego por excesso de honestidade, ainda mais se fosse ateu, eu estaria com medo de quê? Do papai do céu!
Ele me disse que o “mestre dos mestres” que é todo pessoal do RH sempre descobre quando mentimos ou falseamos uma informação...quanta ilusão.
Lamento informar que nunca vi ninguém do RH andando sobre as águas e digo mais, já vi muitos serem demitidos, acredite se quiser.

hehehe! disse...

Não é mesmo possível usar "toda a sinceridade cabível",com as pessoas desses departamentos nas empresas.

São "que nem eu" ou mesmo,"que nem meus parentes",e eles vêem ao mundo,com os "óculos que lhes foram dados".
No que está "visível",podemos ser transparentes,em questõe particulares,se não somos crianças,é melhor não dizer muito.
Mesmo que o senhorzinho(ou que a senhora) tiver um diploma de psicólogo.

Com "nossos limites",vamos nos ajeitando,no serviço,depois.
Não podemos precisar de heróis salvadores toda hora,para resolver nossos casos,com antecipação,mas alguns acham que os funcionários do RH,são tais heróis.

Depois eu voltarei.

(h ! h´!)