sábado, 11 de agosto de 2012

O Mal em Nós

   “O nosso arrependimento não é tanto um remorso do mal que cometemos, mas um temor daquilo que nos pode acontecer.”
 [Rochefoucauld]


“Ninguém é 100% do bem, nem 100% do mal.
  Pessoas boas fazem o mal de vez em quando.
  Pessoas más fazem o bem de vez em quando.”
    [William Robson]

  Analisando minha vida me coloco no grupo das pessoas boas.
  Na Internet muitos me acham louco, psicopata, mas quem convive comigo no máximo me acha estranho, porem uma pessoa justa, honesta ... do bem.

  Eu era meio pestinha com minhas “experiências cientificas”, mas não me lembro de ser folgado com as pessoas.
  Certa vez tinha um colchão velho de palha encostado na parede do lado de fora da casa na Vila Boa Vista.
  Como raramente tínhamos gás que durasse o mês todo, mantínhamos um "fogão" de tijolo baiano no quintal.
  Pensei:

  Se eu encostar a madeira em brasa no colchão, sem ela estar efetivamente com fogo, será que acende a palha?

  Ó dúvida cruel!
  Peguei a madeira em brasa, encostei no colchão e eureka!
  Pegou fogo.
  Experiência bem sucedida, cuidei de apagar rapidamente, joguei bastante água, entrei para dentro da casa.
  Quem conhece palha já sabe o que aconteceu.
  Apaguei o fogo superficialmente, por dentro o colchão continuou pegando fogo.
  Dentro da casa um calor intenso e ninguém sabia o que era.
  Com o cheiro de queimado meu pai saiu até o quintal e viu as labaredas quase atingindo o madeiramento do teto.
  Por sorte a casa não pegou fogo, por sorte não provoquei um mal terrível.
  Naquele dia outra sorte foi minha vó estar nos visitando, ela não deixou minha mãe me arrebentar na surra.
  Levei uns tapas e vó Timira entrou na frente, achei melhor no resto do dia ficar grudado na minha vovó 😄

  Essa foi a segunda coisa mais errada que fiz, se a casa pegasse fogo seria um mal terrível.

  A primeira coisa mais errada foi...

  Moramos na Boa Vista dos meus 4 aos 6 anos.
  Deve ser mais ou menos isso porque lembro de concluir o primeiro ano de escola no Bairro São Bernardo já com 7 anos.
  Então eu tinha uns 5 anos e minha irmã uns 7.
  Nós brigávamos muito, ela era muito folgada ...segundo a “minha” versão.
  Claro que minha irmã irá dizer que o folgado era eu, mas não acreditem nela. 😄
  Nada grave, aquelas discussões bobas de crianças.
  Ela era mais forte que eu, não seria inteligente enfrenta-la fisicamente.
  Minha irmã era cheia de graça, exemplo, ia tomar banho e não levava a toalha, chamava minha mãe, minha mãe mandava eu.
  Eram coisas bobas, mas eu tinha 5 anos e ficava muito irritado, se fosse uma vez ou outra tudo bem, mas eram várias vezes ao dia.
  Ela sempre esquecia alguma coisa que eu tinha que terminar. 
  Pois bem.
  Tomávamos banho de bacia.
  Não tinha dinheiro para comprar chuveiro elétrico e mesmo que tivesse o corte de energia por falta de pagamento era constante.
  Minha mãe esquentava a água, colocava na bacia e amornava com água fria.
  Minha irmã estava tomando banho quando ouvi:

  “Mãaaee, a água tá muito fria traz mais água quente!”

  É evidente que minha mãe mandou eu fazer o serviço, atender a madame.
  Muito irritado fui ao fogão, enchi uma caneca com água bem quente, fui até o banheiro e derramei nas costas da minha irmã ... a única coisa que pensava era:
 “Eu tinha que dar uma lição a ela”.

  Foi tudo muito rápido, era como se eu estivesse em transe, entorpecido pela raiva, não pensei nem por um segundo na consequência do meu ato.
  Só “despertei” quando vi minha irmã gritando de dor.
  Aí caiu a ficha.
  O QUE FOI QUE EU FIZ!

  Eu sabia que iria apanhar muito e achava que merecia cada cintada que recebesse.
  A surra não foi suficiente para apagar o mal que eu tinha feito, senti um remorso profundo.

  Nos meus 5 anos acreditei que o remorso, o arrependimento, fossem comum a todos nós, mas com o passar dos anos descobri que estava muito enganado.

  Muitos que não gostam das coisas que escrevo acreditam que nascemos naturalmente bons e qualquer maldade é fruto do meio que nos cerca.
  Sei lá, não é o que observo.
  Eu separo em 3 tipos e defendo que são características de nascença.

a) A maioria é “gente boa”, tentam não praticar nenhum mal e se acontece sentem remorso, tentam reparar o erro.

b) Muitos se arrependem das consequências que sofrem, não do sofrimento que provocaram nos outros.

c) Tem uma minoria significativa que na maior parte do tempo só pensam nelas mesmas, não raro praticam o mal por pura diversão.
 
  Evidente que o meio pode amenizar ou destacar certas características, mas minha aposta é que essencialmente cada um já nasce com certas predisposições.
  Vejam o caso dos meus irmãos, tivemos uma infância complicada e nem por isso nos tornamos delinquentes.




  Há os que planejam o roubo.
  Tem os que a “ocasião faz o ladrão”.
  Outros não roubam nem que tenham oportunidade.

  Por esse motivo a legislação deve ter penas duras de acordo com a gravidade do crime.
  As investigações polícias devem ser bem conduzidas de forma a desvendar o autor dos delitos.

  Muitos não cometem crimes não por isso ser errado, mas porque podem ser punidos.
  Se a possibilidade de serem pegos é mínima e caso sejam pegos as penas são brandas ... a criminalidade aumenta.

  Quero dizer que penas duras e eficiência nas investigações, não vão acabar com o crime, mas ele ficará circunscrito aos humanos com uma carga maior de indiferença a dor do próximo.

  Me veio à mente agora o excelente filme Psicose.
  Vou resumir “o que lembro” do roteiro, faz muito tempo que assisti.

  Bandidos planejam um assalto a joalheria, mas algo dá errado.
  Trabalhava ali uma “cidadã de bem” que não tinha absolutamente nada a ver com o assalto.
  Muita coisa acontece, os bandidos por ação da polícia são mortos e a mala com o produto do roubo sobra livre para a balconista.
  Ela jamais roubaria um estabelecimento, mas já que o dinheiro sobrou para ela e tinha tempo suficiente para sair do país, sumir do mapa e ter uma vida de riqueza na América do Sul ... foi o que tentou fazer...
  Olhem a expressão dessa atriz, digna de um quadro tipo Mona Lisa.
  Ela cansou de ser boazinha, se deu bem, agora seria só alegria depois de uma confortável noite no hotel...

  Psicose, roteiro sensacional, uma mocinha “boa” que praticou um mal e em seguida foi atingida por um mal maior.

  Aquele mal que está em todos nós, mas em alguns humanos predomina.
  É fogo em colchão de palha, queima por dentro, apesar da aparência serena.

  


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12 comentários:

William Robson disse...

Talvez,para morbidamente,entender como certas coisas começam,e onde podem ir parar.
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O texto de hoje talvez possa lhe ajudar.
O mal e o bem estão por toda a parte, qualquer um é capaz de fazer o mal e qualquer um é capaz de fazer o bem.
O BEM E O MAL EM MIM.
Se não PUNIRMOS exemplarmente as pessoas que optaram pelo mal a instituição boa que é a Cruz Vermelha perderá muitas doações, se enfraquecerá.
Se queremos enfraquecer a Cruz Vermelha podemos ficar em debates tediosos sobre a “psicologia” dos envolvidos.
Se queremos que a Cruz Vermelha permaneça forte simplesmente PUNIMOS duramente os envolvidos.
Não temos como eliminar o Mal o máximo que conseguimos é mante-lo sob controle.

tripitaka 549,de bom dia a vcs! disse...

Agora que percebi que aquela postagem do Denytus,foi para responder a mim!

É verdade que muitas vezes,não podemos evitar o sofrimento,então precisamos nos apegar à esperança de sermos mais felizes num futuro distante.
O problema,é quando a "esperança num futuro distante" que antes,era só a exceção,passa a ser uma regra para justificar todo e qualquer problema que poderia ser evitado,ou encurtado.

tripitaka 550 disse...

Cruz Vermelha.

Espero mesmo que os criminosos que trabalham nela,recebam um belo "rá ré ri ró rua" de presente.
E que sejam obrigados a ressarcir os prejuízos.

Mas minha investigação agora,será menos psicológica,do que "burocrática".
Por quais meios legais (frouxos,talvez)a instituição facilitou a falta de transparência dos seus funcionários?
Infelizmente,em países como o nosso,com sua considerável parcela de psicopatas na população,tais mecanismos não podem conter brechas.

A empresa precisará passar por uma reforma jurídica.

E nada disso,irá atenuar nossa má fama mundo afora.
Irão pensar,
"essas coisas combinam bem como o Brasil".
O exemplo da impunidade aqui,apenas se diminuísse um pouco,não incentivaria outras histórias.
É como o sr.falou no texto em destaque de hoje.

turbilhão 1.032 disse...

Memórias da infância são tristonhas.
Coitados de vcs(irmãos...)

Não sou saudosa da minha(infância),mesmo sabendo que vivi bem.
Nem tão pobrinha eu fui.
Tinha razoável liberdade de ir e vir,cuidei dos irmãos mais novos.
Todos ficaram amigos meus,e assim o são,até hoje.

Mas,minha vida "espiritual" realmente começou,foi aos catorze.

Haverá alguma paragem futura na qual eu ainda vou gostar de ser uma criança.
Safo por ex,não amava a Skala Eressous(o lugar em que ela nasceu),isso,porque na verdade,não consigo apreciar aquela paisagem em que se passam alguns sonhos meus.

Nesses dias,eu pensava no fenômeno da cauterização da consciência.
Passei uns anos,recentemente,intrigada com a psicopatia,e com suas causas.
Tenho uma nova teoria sobre ela,mas ainda não a contei em lugar nenhum.
Deixemos porém,de lado,por enquanto.

Uma consciência normal cauterizada,me parece um fenômeno mais triste ainda,do que uma doença mental.
Alguns cidadãos se supõem ruins,porque não tem mais acesso aos seus bons sentimentos,e porque sempre quando pensam em fazer o bem,só legislam "mentalmente" em causa própria.
Mas,isso é natural nos que vivem sob pressão.

Idem,o povo de um país,está sujeito a banalizar o mal que acontece em seu meio,porque não somos totalmente bondosos,e nossos egos tem suas defesas,para nos preservar vivos,e atendendo nossos interesses.
Só a mudança de contextos históricos,instam grupos a entenderem que a concordância com certos erros,é criminosa.
Novos hábitos e costumes,idem precisam compor tradições preexistentes,para funcionarem melhor.
Além do mais,a visão da violência nos apavora,nos levando a temê-la,ou desperta em nós uma vergonha da nossa fraqueza,pois em nosso inconsciente,tendemos a achar que "toda agressão que recebemos,é por nossa culpa".
Isso tem a ver com as reações infantis que já tivemos,de perplexidade diante do inesperado,então,para mantermos a esperança no bem, tínhamos que achar que "tudo era por nossa culpa".

Os grandes estressados,que se supõem malucos,por estarem sem acesso ao sentimentalismo comum a todos, se roçarem um pouco a superfície dos seus pensamentos,encontrarão tais sentimentos,escondidos.
Eles apenas estão chateados demais.
Esse foi o caso da moça do filme indicado no final do texto.

E como isso se aplica à crônica de hoje?
Muitos não queriam ser prejudiciais,queriam apenas o bem para si mesmos,e para eles,dar um prejuízo,foi um meio para alcançar tal fim.
São suscetíveis ao remorso.
Tal remorso não estará muito acessível imediatamente,mas um dia,ele se sobreporá na percepção de quem errou.
Enquanto esse dia não chega,as punições precisam acontecer,ou ao menos, é necessário mostrar aos que erraram,ou aos que podem errar,que a vigilância está sendo ostensiva.
Para muitos,apenas a vergonha que passam por serem vistos em certas situações,já pesa bastante.

Contudo,idem tem aqueles que não se intimidam nem diante de ameaças.
Tem elementos psicóticos,que ostentam uma "fachada" de normalidade,no convívio social,mas que na verdade,não se apegam à própria sobrevivência.
Podem ser sociopatas,ou não.
Se são bondosos,então estão afastados de sua "essência pessoal",e precisariam de uns anos de terapia,para serem devolvidos a si mesmos.
Eles estão mais presentes em nossa rotina,do que podemos supor.

São os que,umas vezes,protagonizam as cenas de crime que vemos nas notícias.
Sabe aqueles que nunca fizeram o mal a ninguém,mas que compram uma arma,que os filhos acabam usando- porque elas simplesmente ficaram em cima da estante?
E por aí vão outros exemplos.

Aparentemente,psicóticos foram formados numa infância miserável,ou numa vida recente(aqui nesse tempo mesmo) perigosa.

segue

1.032,parte 2 disse...

Todavia,punições podem deter pelo menos,os estressados de conduta normal.
E indicar aos outros "normais" o que não pode ser feito.
Pois a maior parte do contigente humano,tem um certo equilíbrio.
Ou não teríamos uma sociedade.
Viveríamos,nesse caso, a barbárie imaginada por Thomas Hobbes,numa urbanidade em que as leis não se impõem...
°
°
Então temos que Arrependimento é diferente de Remorso.
Um Arrependimento pode estar destituído do Remorso,ou não.
Mas o Remorso,sempre terá o Arrependimento,como seu antecessor.

Quando eu era menina,eu sentia remorso por tudo e por nada,e me envergonhava até dos meus pensamentos.
Fui o caso de uma criança com um "superego excessiva e precocemente dominante",sob o ponto de vista de uma psicanalista como a Melanie Klein.
Mas,esse é um bom indicador para a esperança no gênero humano.
Muitos de nós,somos pessoas boas,apenas estamos ficando com a consciência cauterizada.

O "transhumanismo"(uma teoria minha sobre a qual andei falando bastante) ainda irá nos salvar.
Não como teoria,mas como futuro prático que teremos.
Iremos todos virar "transhumanos",um dia.
Mais que perfeitos.

eu sei... disse...

...que a segunda parte poderia ter ficado "perfeita" também,mas fiz o possível.
É que hoje irei ao templo.(depois de umas duas semanas ausente de lá)
Prefiriria ir amanhã,pois considero os domingos,dias melhores para sair,mas amanhã será um "dia família" para todo mundo.
Acho que iremos receber visitas.

Um ótimos sábado a todos.
O sol que está aí fora,promete...

William Robson disse...

1 - NIHIL: O problema, é quando a "esperança num futuro distante" que antes, era só a exceção, passa a ser uma regra para justificar todo e qualquer problema que poderia ser evitado, ou encurtado.

WILLIAM: Vixe! Muito bom... sem comentários.
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2 - NIHIL: Por quais meios legais (frouxos,talvez)a instituição facilitou a falta de transparência dos seus funcionários?
Infelizmente,em países como o nosso,com sua considerável parcela de psicopatas na população,tais mecanismos não podem conter brechas.

WILLIAM: Sempre há brechas, quanto maior a empresa ou instituição maior tem que ser a DELEGAÇÃO DE PODER e o que as pessoas fazem diante do poder não é fácil prever.
Eu tenho um texto (ainda não publicado) sobre uma juíza aqui em Campinas onde ela diz que o povo espera que a justiça seja bem feita mesmo que demore [ela não é simpática a digitalização dos processos, escreve tudo a mão].
Oras, eu espero que a justiça seja bem feita e rápida.
Há provas contundentes contra este pessoal e eles não tem explicação.
Tem que ser cadeia e JÁ.
Você diz que eles tem que ressarcir! Como? Roubando de outro lugar!?
Prende os caras, recupera o que ainda não foi gasto e sigamos em frente.
Veja o caso do Mensalão, um crime tão grave que só agora esta sendo julgado e como sabemos, mesmo SE condenados ninguém será punido, a maquina estatal continuará toda aparelhada pelo fisiologismo político.

Daniel disse...

"Você é evangélico" (William)

Não sou.
Não sigo.
Não.

Daniel disse...

O que eu sou.
Busco ser perfeito em todas as minhas ações.


- Enquanto eu viver eu quero promover alegria aos corações dos que estão próximos a mim.


Esta é minha oração diária.

Eu serei mais assertivo na forma de agradar e em tudo.
Serei compenetrado, e atencioso eu serei.
E sempre qualquer pessoa amará o meu trato.
Simples e concentrado é como eu serei, todas as vezes, e sempre eu serei a maravilhosa constância dos meus singelos atos.

William Robson disse...

“Não sou. Não sigo. Não.” [Daniel]
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Evangélico é todo seguidor da Bíblia Protestante que nada mais é que a Bíblia Católica sem alguns livros.
As interpretação sobre o que esta escrito varia um pouco, mas para o Evangélico a Bíblia foi 100% inspirada pelo Espirito Santo.
Eu nunca vi você questionar a sacralidade da Bíblia e sempre cita versículos como se não precisasse mais nenhuma explicação.
Esta na Bíblia é o que basta para você.
A Luana Piovani se diz evangélica e não é.
Você pensa que não é evangélico e é.
É evidente que não dá para praticar tudo o que esta escrito nos Evangelhos por suas enormes contradições, mas você se esforça.
Olhe para dentro de si mesmo e verá que a Bíblia é um livro que você não ousa questionar.
Você é um cara inteligente e não concorda com muita coisa exposta ali, mas não ousa questionar, não ousa colocar suas duvidas para fora porque você é EVANGÉLICO.

emaranhado 57,de bom dia a vcs, disse...

Gastei a manhã para ler os últimos textos (duas últimas páginas) no blog da Selma(mesmo para isso,tive dificuldade,nesses dias)
Recomendarei(acho que vcs já leram) o artigo "A Bíblia passada a limpo",onde no final,é apresentada uma versão bem "anos setenta" do sr.Jesus,onde ele mais parece um comunista com fortes ligações esotéricas.

(alguns deles(os ex-comunistas) acabaram migrando para a religião)

Então...agora eu eliminei mais um programa da web,hoje de noite,poderei baixar algum antivírus melhor do que o Psafe.
O Psafe também será eliminado,outra vez.

E semana que vêm,farei a experiência de ficar três dias ausentes na semana.
Para pôr em dia as leituras da web,para "coisar" meu blog,entre outras coisas.
Meu "sonho" é fazer tudo,e depois,voltar para cá,e retomar a rotina.
Assim como muitos imigrantes vão para outros países,sempre sonhando em voltar,algum dia.
E com a mala com alguns dólares.

Daniel disse...

Você é presunçoso, William, que estima saber algo sobre mim.

Eu não veria importância destacar o que eu acho que seja uma pessoa a menos que ela queira ser identifica por uma corrente religiosa, como no caso da Nihil que é budista. Ela vê valor nisso. É Como aquele torcedor que em dia de jogo veste a camisa. É como aquele eleitor que coloca adesivos no carro. Tem pessoa que vê valor nisso.

Se sou inteligente, tenho para mim que sou muito, porque eficazmente eu sou o conhecimento e a motivação de tantos que já passaram por esta terra, significa que eu leio, e estimo pelo que há de melhor nas pessoas que foram excepcionais.
Costumo dizer que eu não conheço quem pode ser mais obstinado do que eu.

Voce vê que ha contradições na bíblia. Eu não vejo e nem por isso eu a sigo. Mas se a bíblia fosse mesmo com a importância de qualquer o livro, você deveria causar uma revolução contra a maior parte da população mundial que adquiriu esse livro.

A bíblia não tem contradição porque a história da humanidade é dividida em tempos, e isto também respeita a construções e moralidade do ser.
Ainda hoje na história sabemos que existem homicídios porque pessoas roubam e são dilaceradas pelas próprias autoridades de seu país, como a 2 mil anos era normal a morte por cruz.

E daqui a pouco temos um deus tendo que relacionar-se com um povo do campo, sem tecnologia, e que gostava de sacrificar.


Exponha suas duvidas sobre o que voce acha um absurdo do que eu falo e tentaremos os dois pacientemente decifrar cada coisa.