quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Caso Diógenes

  “Número de moradores de rua em Campinas aumenta 49% em 2 meses.” 
[23/08/2012 – EPTV]

 “A coordenadora do programa de Proteção aos Moradores de Rua de Campinas, Cátia Gonçalves, explica que a maioria dos andarilhos são da região Nordeste do país e que são dependentes de drogas e álcool.
 





Deixem os alcoólatras beberem.

  “Quando garoto, eu escutava o ex-presidente americano Ronald Reagan dizer que os sem-teto tinham "escolhido" viver nas ruas e que isso era problema deles.
  Hoje, muita gente tem a mesma impressão quando vê alcoólatras vagando pelas cidades.
  O raciocínio é:

 "Beberam até perder tudo.  
  Precisam tomar rumo sozinhos.
  Não temos nada com isso".

  Essa ideia, além de trágica do ponto de vista humanitário, carece de fundamento científico.
  Não há dados indicando que alguém luta mais contra o vício se for deixado nas ruas.
  Aliás, o consumo diminui quando o dependente recebe um lugar para morar - mesmo se puder beber à vontade.
  É o que mostra um estudo realizado em Seattle, nos EUA, por uma equipe de especialistas da qual participei.
  Analisamos 95 integrantes do 1811 Eastlake, programa que oferece alojamento, roupa e comida para moradores de rua alcoólatras.
  Nos últimos 20 anos, eles haviam sido internados em média 16 vezes, sem sucesso.

  No Eastlake, eles não fazem tratamento, não precisam estar sóbrios nem procurar emprego, como exigem os centros de reabilitação tradicionais.

   Iniciado em 2005, o programa gerou polêmica porque permite que os participantes consumam álcool.
  Assistentes sociais compram as bebidas e distribuem.
   Isso evita que haja 50 indivíduos comprando cerveja na esquina, o que causaria um impacto negativo na vizinhança.
  No primeiro ano, o Estado economizou US$ 4 milhões.
  Faz sentido, quando estão nas ruas, os alcoólatras demandam internações constantes e costumam se envolver em crimes que decorrem dessa situação.
  Isso gera imensas despesas com hospitais, cadeias e tribunais.
  A pesquisa também demonstrou que a ingestão média de álcool caiu de 15,7 doses por dia para 10,6 (uma dose equivale a 44 ml de vodca, 148 ml de vinho ou 355 ml de cerveja).
  Eles continuam bebendo muito, tomam mais cerveja do que eu e você tomamos água, mas o consumo diminui.
  É possível que a redução tenha sido fruto da inclusão social.
  Afinal, ter um mero quarto onde dormir já significa muito para eles.
  Nove participantes morreram ao longo do estudo, e certamente a morte não foi uma experiência tão agonizante como teria sido nas ruas.
  Programas como esse, chamados housing first (algo como "alojamento antes de tudo"), mostram que é preciso satisfazer as necessidades básicas dos alcoólatras sem-teto antes de tentar ajudá-los a deixar o vício.
  Ao contrário do que se pensa, raramente eles vão para as ruas por causa do álcool.
  Quase todos não tinham dinheiro para manter a casa e, na rua, começaram a beber para lidar com a situação.
  Estamos falando de pessoas que bebem há décadas e sofrem se deixam de beber.
  Não faz sentido exigir que parem de repente nem esperar que seja fácil como para quem mora em uma casa confortável.

  Podemos fazer como Reagan e continuar fingindo que não é problema nosso.
  Mas há razões de sobra para fazer o contrário.

[Joshua/Superinteressante]






                                  
   Achei esse artigo na Super muito bom, tentei refuta-lo usando a Dialética e não consegui.
   Gosto quando isso acontece.😊

  Por hora concordo com o Joshua.
  Atualmente tem um caso de alcoolismo de uma pessoa bem próxima a minha família o chamarei de Diógenes.
  Não!
  O indivíduo em questão não tem a capacidade Filosófica do meu antigo amigo grego, mas tem o mesmo desapego a bens materiais.

  Eu não consigo consumir álcool, suponhamos que você tenha feito um delicioso bolo e colocado um pouco de rum ou outra bebida destilada, aquela pequena porção de bebida vai desagradar meu paladar, não me permitindo gostar do bolo.
  No entanto sou apegado ao conforto, não é nada exagerado, mas gosto de ter acesso a algumas coisas que considero básicas.
  Boa cama, sofá, casa arejada, bons eletro- eletrônicos, geladeira e dispensa fartas.
  O grego Diógenes não se importava com casa, morava nas ruas, em algum momento morou em um barril, apenas comida e água que davam eram suficientes.
  O Diógenes próximo a minha família não liga para os confortos básicos, não que ele dispense, mas são apenas detalhes menores, o importante mesmo é não ficar sem a cachaça e a cerveja.

  Para “Diógenes” qualquer lugar está bom desde que ele possa ficar bêbado.

  Para eu nenhum lugar é bom como a minha casa.

  Estou traçando esse paralelo entre Diógenes e eu, gostaria que você fizesse o mesmo exercício.
  Deve ter situações indispensáveis para você assim como o conforto é para eu e a bebida é para Diógenes.

  Esses “vícios” variam de tempos em tempos, você mulher pode permanecer apaixonada por 3 anos, ficar “viciada” em um homem, neste período não tem nada mais importante que ficar perto dessa pessoa.
  Em uma fase você gamer pode ficar totalmente entretido por um jogo e depois vai enjoando de diversões eletrônicas.
  Em uma fase você pode ficar totalmente maravilhado com alguma religião ou ideologia e depois ir descobrindo falhas em sua estrutura, perdendo o “vicio”.

  O interessante é que para você perder ou diminuir o vício por vezes é necessário vive-lo intensamente, proibir/impedir só faz você desejar ainda mais.
                                                                                 
  Seus pais proibirem você de sair de casa para evitar o encontro com um garoto só faz esse desejo de encontra-lo ainda maior.
  Se sua religião ou ideologia é “perseguida”, as pessoas falam para você não ir... daí que você quer mais participar “estão negando a sua felicidade”.



  Eu tenho uma capacidade Filosófica muito boa e talvez por isso não fico paralisado pela Síndrome do Pânico.

  Não gosto de sair de casa, tenho uma certa fobia, mas faço o que tenho que fazer.
  Não vejo em Diógenes uma mente onde a lógica entre com facilidade, não vejo em Diógenes grande capacidade Filosófica, infelizmente...não vejo futuro para Diógenes longe da bebida.
  Ele não é mais criança, está com cerca de 50 anos.
  Não tem casa, não tem poupança, seus trabalhos são bicos informais, biscates, seus colegas são os do bar.
  Por esses dias me contaram que ele estava dormindo em uma tubulação de esgoto.
  Ele não vai para albergue porque lá é proibido beber.
  Ele precisa ficar na rua para conseguir algum dinheiro justamente para beber.
  Esses indivíduos como Diógenes não são violentos, são até bastante infantis, falam coisas desconexas.
  Gostaria que alguma formula magica tirasse o incontrolável prazer do alcoolismo de Diógenes, mas essa mágica por enquanto não existe, qualquer tratamento precisa do profundo interesse de Diógenes e ele só se interessa em ficar bêbado.

  Sei que muitos defendem que é melhor usar a força, isola-lo em alguma clínica e afasta-lo da bebida, mas quem já viu alguém sofrer devido a abstinência alcoólica sabe que isto não é tão simples assim.
  Clinicas custam caro e na primeira oportunidade ele voltará a beber.

  Me pergunto até que ponto eu individualmente ou com a força do Estado tenho o direito de provocar tamanho sofrimento em alguém?

  Diógenes lamentavelmente só quer beber, me parece mais “humano” permitir que ele beba.
  A vida é dele, o corpo é dele se a vida para ele só tem sentido com um copo de cerveja na mão... confesso que minha mente vai para onde eu não gostaria que fosse, mas a Filosofia Matemática é assim, não é a minha vontade é a análise isenta dos fatos, das situações.

  Saber que meu irmão de humanidade Diógenes está dormindo em uma tubulação de esgoto é muito triste.

  Traze-lo para conviver com minha família, carregar esta cruz é impensável, vai contra tudo que eu acredito. 
  Sinto muito por Diógenes, mas ele fez sua opção ou não tem força o bastante para lutar contra seus instintos, de qualquer forma eu também luto contra “demônios” não tenho tanta energia disponível para lutar contra o demônio dos outros.
  Meu maior compromisso é com minha esposa e filhas, não vou adotar um homem de 50 anos.

Eu acredito em Redes de Proteção.

  Poderíamos ter um albergue em que alcoólatras incorrigíveis pudessem beber, isso os tiraria das ruas, da indigência.
  Meu amigo Diógenes é um excelente pintor de paredes, ele poderia fazer seus biscates, ganhar seu dinheiro e no albergue teria bebida para comprar e beber ali mesmo.
  O Albergue teria pessoas voluntárias ou profissionais com pratica para lidar com esse tipo de situação, quem sabe fazendo pesquisas para descobrir o que funciona e o que não funciona para reduzir o alcoolismo e não pura e simplesmente proibir o consumo de bebidas
  Enquanto não encontramos cura para esse prazer desmedido que acontece a algumas pessoas poderíamos dar esta “humanidade” a elas.
  O que eu falaria a Diógenes?
  A vida é sua, a destrua como quiser, da minha parte não quero aumentar ainda mais sua tragédia.

   Se não conseguimos fazer o bem que queremos já é alguma coisa fazer o bem que PODEMOS.

  Essa lógica entra em sua mente?






  Minha esposa me informou [9/11/2020] que o “Faustão” morreu, logo pensei no famoso apresentador, mas foi o “Diógenes”.

  Escrevi esse texto inspirado nele.

  Caiu, bateu a cabeça, passou a ter convulsões e se foi.

  É aquele tipo de morte que a gente lamenta porque convivemos com a pessoa, mas que também nos faz pensar ... será que não foi melhor assim?

 

  DESCANSE EM PAZ!

 

 









-
😏😁





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11 comentários:

William Robson disse...

1 - DANIEL: “Você observa que uma mulher que não tem silicone é menos desejável do que uma mulher natural?

WILLIAM: Como escrevi, um Filosofo não pode ignorar os extremos, mas deve dar sua melhor atenção para o mais corriqueiro, o que tem maior PROBABILIDADE de ocorrer.
Noto que corriqueiramente homens gostam de seios fartos [não exagerados]
Eu não sou exceção a regra. Fisicamente acho uma mulher com belos seios mais desejável que uma que não os tem.
Já escrevi sobre isso, não tenho tempo para localizar o texto.
Seios grandes não irão me fazer gozar mais, são só um belo visual.
É igual o caso do pênis, um pênis grande não vai fazer a mulher gozar mais, mas é um belo visual.
A beleza abre portas, mante-las abertas depende de nossa ação.
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2 - DANIEL: Eu sou o mais sossegado de meus irmãos. Todos são vaidosos, e dois irmãos têm tatuagens.

WILLIAM: Esta seqüência de textos Filosofa sobre a estrutura de pensamento LIBERDADE.
Você tem liberdade para não ser vaidoso, seus irmãos tem liberdade para serem.
Já pensou se a sociedade te obrigasse a ser vaidoso cerceando sua liberdade de não ser?
Dá mesma forma um não vaidoso precisa ACEITAR que algumas pessoas gostam de se enfeitar e os padrões de beleza são muito relativos.
Eu não gosto de tatuagens, jamais faria em meu corpo, mas se alguma filha tiver este gosto eu terei que aceitar, o corpo é delas se acham bonito e não se importam em ser espetadas com agulhas... respeito a liberdade delas.
Eu não darei dinheiro para isso, se eu não gosto não tenho porque colaborar, agora defendo a liberdade delas se tatuarem se assim desejarem.
No caso concordo com a lei de esperar até os 18 anos, tatuagens são difíceis de ser removidas.
Mesmo assim se a partir dos 14 anos pais e filhos estão de comum acordo sobre o gosto pela tatuagem, respeito a decisão familiar.

William Robson disse...

“Lance Armstrong teve mesmo um impulso "vingativo".
Isso é mais comum do que o sr.(sr.William) pensa.
Já vivi situações assim,de pequena monta- que me levaram a "dar o troco" depois. [Nihil]
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Nihil, ele foi campeão de ciclismo 7 vezes!
Já escrevi muito sobre isso, certas coisas não são para qualquer um.
Se você pode tanto movida por alguma vingança então seja Presidente do Brasil e arrume todas nossas desordens nacionais.
Se ser Presidente é algo que não tem interesse então escreva um livro de sucesso como 50 Tons de Cinza.
Me desculpe a insistencia,mas dizer que o cara foi 7 vezes campeão mundial movido por vingança... é surreal demais.
Outra coisa, que eu saiba não existem drogas magicas que te transforme em super herói.
Sem muito treino, dedicação, domínio da técnica, disciplina, força de vontade... e tantas outras coisas NINGUÉM CONSEGUE SER CAMPEÃO.

Ele conseguiu se livrar do câncer, voltou a fazer o que gostava de fazer, se dedicou, foi dando certo...
Alem do mais os caras não fizeram nada de tão terrível assim, a doença era grave e ele aparentemente não tinha mais condições de participar da equipe.
Quantos jogadores de futebol sofreram uma grave lesão e nunca mais se recuperaram?
Lance Armstrong foi um caso raro de recuperação alem das probabilidades é até mais fácil acreditar em “milagre”, um “presente” de Deus que uma vingança doentia...

turbilhão 1.085 disse...

texto principal,

Bom dia ao sr.

Não sei se o "Diógenes" que o sr.conhece é pobre,é burguês,se tem onde morar.
Talvez,ele deixou de trabalhar,por causa da bebida,e para continuar bebendo.
Eu seria a favor da internação numa instituição,ou num asilo,porque ele ia gostar do "retorno" à vida socialmente incluída.
Seu apego à bebida,deve ser por não ter algo melhor em seu destino.

Todavia,as sociedades não tem fôlego para atender todos os necessitados-
Então,nesse ponto,percebo que sou uma tola,quando critico os exageros da Psiquiatria,ao relatar uma epidemia de depressão nas cidades.
Isso sempre me pareceu uma desculpa para incentivar a venda de fármacos,e para deixar as pessoas crentes em sua incapacidade.
A depressão _por diversos motivos_ é um mal real,e pode levar a vícios incuráveis.
Talvez,o "Diógenes" não "tratou de si" enquanto dava tempo.

Devemos pedir a Deus que "vigie" pessoas que nem o mesmo,para que reencontrem a bússola.

E uma imensa profilaxia precisa ser feita junto ao povo,pois nem sempre se pode ajudar aos que vivem bêbados,mas é possível evitar que existam outros.

O "Diógenes" pode ser viúvo,e não tem filhos...
...dá para entender...
se tivesse parentes próximos,ele não mendigaria nas ruas.
Beberia o "campary" dele na frente da televisão.

Eu também me surpreendi com o artigo da Superinteressante.
É outra "faca de dois legumes".
Não sei se numa sociedade como a brasileira,um sistema assim daria certo.
De saída,adivinho que não teria bom futuro.
Rapidamente,em instituições desse tipo,outras drogas acabariam entrando- através de funcionários,ou de residentes.

De todo modo,a dependência química, diferentemente das outras dependências,alimenta-se de si mesma.
Depois de algum tempo,as substâncias tóxicas passam a ser necessárias ao metabolismo orgânico.
Então,nessa parte,a tragédia é maior.
Se eu ficar sem usar a internet por uns dias,ficarei chateada.
Mas, um drogado que fica sem usar sua droga,irá passar mal,e precisar de internação.

O Diógenes grego,apesar de antipático- foi um homem meio maluco,mas lúcido.
Suas versões "por aí" são apenas tipos tristonhos que se acostumaram com uma "fuga".
E que agora demandam alguns recursos dos quais a sociedade nem sempre dispõe.

Que Deus zele pela nossa alma.
Para que mantenhamos nossas luzes interiores sempre acesas-
É melhor viver -e incentivar - a vida real.

turbilhão 1.086,de tréplica disse...

Ainda sobre o "Lance".

Eu não disse que ele não se esforçou para obter o sucesso que teve,nem neguei suas qualidades.
Inclusive eu o superestimei ao ponto de achar que as drogas para ele foram apenas um placebo,pois o que realmente fez a diferença,foi sua dedicação extrema ao esporte.
Ele teria sido campeão de qualquer jeito,de "cara limpa" ou de "cara suja" e eu percebi isso,só por ver sua fisionomia.

O desejo de vingança foi um dos impulsos a movê-lo,no início.
Com o tempo,isso passa,e sobra a paixão pelo que se faz,e pelo que se vive.
O sr.está valorizando demais essa parte.
(hahaha!)
Ninguém é tão "intenso" ao ponto de só viver passionalmente,a vida inteira.
Nem o Lísias da Grécia,conseguiu isso.
No decurso dos anos,ele foi "sossegando o facho".(isso ficou visível na modificação dos seus discursos)

Quando insisti no "pequeno assunto",foi considerando que ele deve ter saído do período de recuperação dele,com raiva.
Depois ela foi substituída pela "paixão de sempre" por um esporte.

Ora,eu já fiquei com tanta raiva de não escrever bem,que passei a me esforçar mais para "dar o troco" nas minhas dificuldades.
Rapidamente,o interesse em apresentar crônicas melhores,se tornou superior,para mim.

William Robson disse...

De saída,adivinho que não teria bom futuro.
Rapidamente,em instituições desse tipo,outras drogas acabariam entrando- através de funcionários,ou de residentes. [Nihil]
===============================
Você e suas “adivinhações”, é repetitivo, mas “o que pode a razão diante da emoção?”
Você sempre fica a espera do pior, parece que torce que ele aconteça.
“Não podemos mudar nada porque tudo que fizermos ficará pior, tudo que podia ser inventado e descoberto já foi em 1950 e é melhor não arriscar mais nada...”

Quem convive com alcoólatras sabe que corriqueiramente eles não usam drogas, o barato deles esta na bebida, principalmente destilada.
Claro que há os extremos, gente que topa qualquer parada, mas como já disse, um Filosofo não pode se ocupar dos extremos basta saber que eles existem.

Para quem o barato é maconha ou cocaína o álcool não dá um grande barato.
Querer tratar todos os vícios com a mesma cartilha é suficiente para a Psicologia, mas a Filosofia anda muitas casas depois da virgula, cada vicio é um vicio.
Um bom remédio ou pratica para diabetes necessariamente não será bom para ulcera.
É, tudo faz parte do sistema digestivo, mas os “princípios” são outros.

Albergues para alcoólatras é... albergue para alcoólatras, olha o óbvio aí gente!
É permitido vender 51 e Bhrama, não é permitido vender capsulas de cocaína.
A Nihil sai de um texto “legal” para um conto “ilegal”...

turbilhão 1.087 disse...

tréplica dois,

O sr.tem razão.
Acho que sou uma exagerada.
Todavia,a idéia contada na Superinteressante,é tão "diferente" que merece curiosidade,e também,"vigilância".

Nihil disse...

finalmente consegui ler a reportagem da revista "Isto é",e acrescentei meu comentário,com meu nome real.(Lidia)

Não há uma crise tão séria assim no Budismo,os números tem aumentado em outras igrejas,mas estão diminuindo nas seitas do Budismo Shin,cujos templos em sua totalidade,encontram-se no bairro da Liberdade.
Os japoneses realmente não abrem facilmente as portas para o público em geral.
No templo Zu-Lai,fui tratada como turista por muito tempo,e isso me incomodou.
Esse foi um dos motivos para eu mudar de seita.(nunca falo nisso,e assim que for possível,irei deletar o comentário)
Eu ficava "sem jeito" por ex, de perguntar aos monges como fazer para incluir meu nome nas missas de proteção aos adeptos,pois nem cara de "adepta" eu tinha,na época.

Os monges de todas as ordens devem ter cuidado ao falar com alguém que eles pensam que é leigo.
A pessoa pode ter mais conhecimento do que eles supõem que ela tem.
Ninguém gosta de perceber que não está sendo bastante levado a sério.

A "escola Tendai"-outrossim,tem mestres distintos,e que nos tratam com toda a atenção.
Todavia,é meio "fechada" aos não orientais.
Missas livres,só ocorrem uma vez por mês em seus templos.
Se eu desejar fazer parte do "clube",preciso fazer um curso atrás do outro.

O que seria bom seria uma maior expansão no budismo Terra Pura,o que está de fato ocorrendo,mas os monges deveriam,conforme falado mais acima,ser mais sensíveis.
Nem todos os adeptos que aparecem,são tipos que estão simplesmente,fugindo do cristianismo.
Temos interesse real nessa religião.
Pessoas que,num país com uma forte tendência cristã como a nossa,procuram outras religiões,talvez tem até uma tendência deísta mais forte do que as demais pessoas.
Pois é preciso muita força de personalidade,para se alterar uma tradição familiar na vida pessoal.

Desejo um bom dia a todos,deixo aqui um abraço.

Daniel disse...

WILLIAM - Dá mesma forma um não vaidoso precisa ACEITAR que algumas pessoas gostam de se enfeitar e os padrões de beleza são muito relativos.

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É complicado.

Por estes dias transando no carro da garota que pinta o cabelo, eu quase fui asfixiado pelo maldito cheiro!

Eu pensei de comentar o exemplo dessa garota na feita em que falávamos de felicidade.


Depois da transa, claro, eu me dispus para ouvi-la sobre o que ela dizia que era a felicidade, e então eu perguntei: você consideraria fazer algo apenas para satisfação e para felicidade de outra pessoa. Ela disse que sim, e citou exemplos insólitos.
Ela retrucou com a mesma pergunta, e eu disse não. E tão logo ela foi embora com cara emburrada e não me ligou dentro de uma semana. Eu achei hilário.

Nihil disse...

fiz mais dois acréscimos ao "conjunto",mas usei o apelido Nihil.

Daniel disse...

A grande duvida e maior dilema dos seres humanos é este:


Eu terei empatia pelos meus semelhantes no futuro?


A bíblia nos esclarece que apenas nós teremos a aparência de sermos seres misericordiosos e piedosos

Daniel disse...

“Proteína do Hulk”

http://hipernews.net/2012/09/04/descoberta-a-proteina-hulk-que-seria-capaz-de-deixar-qualquer-um-musculoso/