terça-feira, 4 de setembro de 2012

Meu Bem Meu Mal


 “Haveria muito menos mal no mundo, se o mal não pudesse ser feito sob a aparência do bem.”
[Marie von Ebner-Eschenbach]

  Tem situações que nos parecem boas, mas acabam se revelando uma grande furada.

  Depois do emprego na Rodoviária consegui um trabalho do jeito que eu queria ou melhor dizendo do jeito que eu precisava.
  Não tinha francos para ataques de demônios, eu não mandava em ninguém, repunha produtos e organizava um setor.
  O salário era baixo, mas garantido no fim do mês, eu sempre fui bom com finanças, consigo me adaptar ao orçamento disponível.
  Por um bom tempo consegui ficar calado, sem que minha filosofia me trouxesse algum contratempo, mas sabem como é, você faz amizade, os assuntos surgem, os debates acontecem, as pessoas ficaram sabendo que eu escrevia um Blog, neste tempo ainda tinha as discussões no GD Terra, quando o grupo fechou iniciei com o Filosofia Matemática.
  A gerência queria que eu passasse a vendedor, mas como vocês agora sabem não seria uma boa para mim, só que a explicação que eu dei aqui no Blog logicamente eu não poderia dar para a gerência.
  Iria dizer que estava evitando assumir grandes responsabilidades!
  Eu dizia que “gostava” de ser repositor e o cargo de vendedor não me interessava... acho que esta posição também não foi bem aceita.
  Mas “desconfio” que o que pegou mesmo foi que estávamos fazendo aqueles treinamentos chatos de técnicas de gestão a bola da vez era o 5S se não me falha a memória.
 Eu fiz uma crítica ácida sobre estas técnicas e as coisas realmente azedaram.
  É aquela coisa que muitos já passaram, os caras te pedem para falar durante a reunião, expor suas dúvidas, dizem para você não temer represálias, mas... eu não falo mais nada.
  Reforço que isso não é uma formula mágica, se tem dado certo para você falar em reuniões continue, para mim trouxe muitos problemas.
  Mas isso é passado.
  O grande problema nesse período foi minha esposa ficar gravemente doente, por pouco não fiquei viúvo com duas filhas para criar, minha esposa se recuperou sem sequelas então hoje podemos pular essa parte.

  Os demônios tem mil artimanhas, não existe formula mágica para enfrenta-los, cada caso é um caso.
  Por vezes não vale a pena enfrenta-los, deixemos a vida seguir seu rumo e torçamos pelo melhor ou menos pior.
  Minha vantagem é que conheço profundamente a mim mesmo, aprendi a detectar oscilações mínimas de energia.
  O grande problema é acharmos que essas energias negativas vão sempre nos propor o mal então quando surge uma boa oportunidade não identificamos como obra de demônios.
  Entretanto a oportunidade boa é só uma isca, um canto de sereia.

  Esse texto está fora de rumo?
  O mais difícil em escrever Filosofia Complexa é o trabalho que dá para filtrar.
  O texto foi escrito há uns 10 dias em uma sequência de pensamentos, para eu o texto continua com todo sentido do mundo, mas lendo como alguém que acesse o Blog pela primeira vez ele fica pouco ou nada inteligível.
  Daí acontece isso, na hora de filtrar eu tenho que tirar metade do texto e dilui-lo nos próximos.

  O importante nesse momento é você entender que o “Bem” e o “Mal” estão tão entrelaçados em nossa vida que fica até difícil perceber onde começa um e termina o outro.

   Um exemplo não humano:

   A Mata Atlântica tem inúmeras espécies de plantas e por elas circulam uma variedade enorme de fauna, você não quer um tamanduá dentro da sua casa, mas até fotografa se o encontra em um passeio pela mata.
  O tamanduá é bem ou mal?
  Como forma de vida é interessante, você quer até uma lembrança, mas pra ter em casa não é bom para você e nem para ele.

  Uma planta linda pode ser extremamente venenosa, mas do seu veneno podemos tirar um eficiente remédio.
  Linda/veneno/remédio.
  Onde começa o mal e termina o bem?
  A planta pode te encantar os olhos, o veneno pode te matar, o remédio pode te curar.

  “Nada existe de mais miserável que o espírito do homem que está consciente do mal que faz.”
[Plauto]


  Por vezes tentamos fazer o bem, mas as coisas dão errado e o mal acontece, preocupante é quando conscientemente pretendemos o mal.
  Ingerir uma planta sabendo que ela é venenosa é mal, obrigar outros a ingerir é um mal ainda maior.




Nome da planta: Azaleia
Nome científico: Rhododendron spp
Parte tóxica: toda a planta, principalmente a folha
Toxicidade: depressão do sistema nervoso central (SNC) e respiratório.
Sintomas da intoxicação: vômitos prolongados, arritmias, convulsões, ataxia, fraqueza, depressão e morte.



.

14 comentários:

William Robson disse...

Permita, existe uma curiosidade: por que chama amigos mortos, quem são estes amigos? [Daniel]
==============================
São grandes pensadores que já morreram, seus pensamentos estão vivos e muito bem registrados em livros então converso com eles...


PASSEANDO

PASSEANDO 2

William Robson disse...

“Professor Moriarty: "O homem esconde no subconsciente um desejo insaciável pelo conflito.
Então, não está lutando apenas contra mim, está lutando contra a condição humana.”
==========================================
Humm... sentimos necessidade de viver fortes EMOÇÕES.
Isto acontece quando entramos em conflito, mas o conflito é uma conseqüência o que buscamos é viver emoções.

O bem e o mal esta em nós, esta é nossa condição humana.
A emoção nos fornece energia, nos dá um sentido momentâneo a vida que logo se desfaz, mas daí surge outro e assim vamos seguindo.
Não somos naturalmente bons logo é impossível eliminar o mal.
Não somos naturalmente bons logo é impossível um mundo perfeito de paz e harmonia.

O Professor Moriarty esta convidando Holmes a desistir de manter o mal sob CONTROLE, deixar que o Darwinismo Social aconteça, o mais forte dominando o mais fraco, mas isto não vai acontecer.
Se é natural em Moriaty o Caos é natural em Holmes o Controle... esta é a matemática das coisas.

tripitaka 605,de bom dia ao sr., disse...

Essa facilidade(mencionada pelo sr.) de trazermos o errado para a rotina numa embalagem brilhante,me lembrou meus textos sobre autosabotagem- escritos no "Filosofia Matemática".

Eu ainda poderia fazer acréscimos ao tema.
A autosabotagem é facilitada pela falta de tempo para pensar sobre cada decisão que tomaremos.
Então, ficamos com uma tendência para escolher o "pior caminho",baseados em alguma tendência autodestrutiva que desconhecemos,ou que sabemos existir,mas que não pudemos sublimar.
Esse é o mal do pobre.
A falta de tempo para tudo.

A prática de uma religião serve então para pedirmos a Deus ou aos santos uma proteção contra o mal,inclusive,contra o mal que existe em nós.
Isso pode funcionar,quando então Deus,ou os santos nos tiram de situações onde precisamos decidir com rapidez,e produzem por um período,cenas em que as coisas determinam que futuro teremos,sem precisarmos ficar sempre no "par ou ímpar".
Já me surpreendi,ao escolher entre duas opções uma coisa que depois eu lembrei que era igual a uma outra coisa de uns trinta anos atrás que eu abominei na época,e que eu podia estar reescolhendo para "resolver uma insegurança não superada".
Felizmente deu tempo de destrocar a opção- e evitar uma encrenca.

Tomografias cerebrais em quem dorme,detectaram que o cérebro do paciente que antes do início do sono,viu um problema matemático fácil,e outro difícil de resolver,opta por passar as horas de sonho,resolvendo o difícil,isso porque o organismo precisa do desafio para se manter ativo.
O "limbo inconsciente" está "se lixando" para nossas urgências.
Então,não podemos facilitar os caprichos dele-e precisamos tentar educá-lo,com orientações constantes sobre nossos motivos para "fazermos tudo de um jeito,e não de outro".
Isso tem dado certo comigo,em relação aos horários de acordar.
Não uso despertador.
Eu só aviso a mim mesma antes de dormir que "se eu não começar o dia em determinada hora,vou me prejudicar" e isso modifica meu "fuso horário" naturalmente.

Voltando ao papo das escolhas inadequadas,desconhecemos as variáveis de uma situação,é bom adiarmos a decisão.
Devemos nos cercarmos de informações.
Porque para o nosso inconsciente,deve ser divertido por ex,uma situação como uma daquelas que eu listei nos textos do espaço da crônica de ontem.
Talvez,isso mantenha "as emoções vivas",mas não precisamos de mais emoções,pois já temos as que nos bastam.
Outra boa plataforma para a autosabotagem,é se passamos anos de nossa vida pensando negativamente,e mantendo ressentimentos importantes. Nesse caso,o "desconhecido que mora em nossas cacholas",acabará orientando-nos no rumo de uma "vingança",ou no rumo de uma "confirmação dos danos".
Aí,é recomendável uma longa higiene mental,que pode ter a colaboração de uma terapia,para a mudança do "enfoque".

segue

segue

605,parte 2 disse...

Eu já orei para ver minhas "autosabotagens" eliminadas,mas sei que irei precisar mesmo,é de uns anos de análise.(estou agendada para isso)
A religião sozinha,e na pressa com a qual praticamos,é meio impotente para ajudar eliminar entraves antigos.
Em minha recente aventureira "viagem ao fundo do ego",descobri em mim "buracos" que já existiam nos meus supostos "dois amigões de um éon atrás".
Safo rezava muito pela segurança de todos,eu acho fácil acabar trabalhando em empregos ligados a cias de seguro,e não consigo me livrar desse tema.
Foi Lísias,outrossim,quem "caiu no Abismo" das emoções ruins,e eu ainda não consegui "subir" definitivamente.
O amor me motiva bastante,mas ele pode menos na minha pessoa do que o estresse.
O que me faz mais "do mundo" do que da "interioridade".
Sou aquela que discute,discute...
Tem horas que o que eu mais queria,era "desligar os sentidos" para viver em paz.
Mas,estou sempre reencontrando "mandalas intrincadas".
Até as flores que me agradam,são difíceis de florir.
(as orquídeas)

Felizmente dona Mara está bem de saúde,e vcs todos estão.
Tive um amigo no grupo da MT, que não podia tomar spirulinas.
Ele praticava esportes, e as ingeria para ter mais disposição,mas uma vez desmaiou por causa delas.
Para mim,elas só fazem o bem.(desde que eu tome no máximo três ao dia)
Já tem outras vitaminas que me produzem uma fome insaciável,então não posso tomar.

O ideal-quando ainda não se tem o costume de ingerir tais remédios,é uma consulta prévia ao médico.

Eu me orgulho de conseguir evitar as anemias,mesmo sendo vegetariana.
Minha B12,dá normal,nos hemogramas.
Todavia,voltei a tomar guaraná.
Para ficar mesmo "dopada".
Estou precisando,agora.
O gôsto do refrigerante idem me oferece a sensação de que a vida é sempre uma festa.
Regada a borbulhas numa taça líquida.
"Minha festa" irá voltar.
Ainda que eu tenha a tendência de comemorar com algumas "encrenquinhas".
Dizem que pareço ter uma necessidade de "contradizer".

Vivo(inconscientemente) na época em que os filósofos,para serem bons filósofos,careciam escolher entre a vida e a morte.
Mas não é sempre que o mundo exige sacrifícios.
Às vezes,os melhores presentes que podemos dar a ele,passam justamente longe dos pequenos infortúnios.

Ainda vou precisar cumprir a "promessa"(a "promessa da Safo").
Mas,quem disse que esse não vai ser o período mais feliz da minha vida...

William Robson disse...

Na prática,tais pensamentos são amplamente utillizados por ele mesmo.(então são úteis para ele sim)
Ou ele não teria porque cultivá-los.
O que "não presta",é a exposição dessas idéias.
Ela(a exposição) produziu tensões em relacionamentos.
Sei bem do que ele fala.
===========================
Oras vejam só, minha amiga Freudiana Nihil já não esta tão Freudiana!

Esta é a primeira parte da explicação, mas é claro que depois da virgula podemos caminhar por algumas casas decimais.
Depois escrevo um texto sobre isso, por hora, vale a pena destacar que quando você abre um caminho na mata, fica mais fácil para outros seguirem a trilha e até criarem novos caminhos a partir do que você escolheu.
Minhas filhas que poderiam vir a ser “evangélicas” podem escolher um caminho menos radical, de respeito a Bíblia, mas a analisando com a isenção necessária.
Podem praticar uma justiça mais eficiente com bases diferentes da pregada na Bíblia onde é “justo” o inocente pagar pelo pecador.

O mesmo principio serve para todos os outros temas que debatemos aqui.

William Robson disse...

E cada qual de nós que se vê individualmente prejudicado por isso,fica achando que "o problema que está havendo,é porque não estou orando o bastante".
=============================
Não vejo nada de mal em as pessoas esperarem por uma justiça pós morte, não entendo porque não aceitam melhorar a qualidade de nossa justiça aqui.

Meu amigo René já falecido dizia algo fascinante sobre Instituições, isso serve para todas, religiosas e não religiosas:

“Toda a instituição passa por três estágios - utilidade, privilégio, e abuso.’” [François René]

Daniel disse...

A Nihil falando sobre o William diz: "cismado".
Eu incrivelmente entendo tudo isso. "Defesa", "cismado", são expressões que se adequam e não causam tanto impacto quanto qualquer outro eufemismo se usado.


Agora, isto é interessante:
O que "não presta", é a exposição dessas idéias.

- Não seria o mesmo que uma bomba relógio?

Por que eu cultivaria ideias que se expostas me causariam desconforto?

Por que te agradaria viver como um lunático?

Não seria esta a síndrome teofânica sendo redirecionada?

Sobre a síndrome teofânica que disse ai, eu tempos atras também entendia-me como "O servo" e "Já salvo" que são expressões perfeitamente reconhecíveis por jamais denigrir, mas eleva o espirito de quem assim se entende para só vislumbrar coisas boas e excelentes para seu futuro e para agora.

É como se andássemos ao som daquela música que amamos ouvir.
Ficamos meditando nas tuas batidas como se nada mais importasse e temos ciência de que não estamos fazendo mal. Mais maravilhoso é termos esta ciência.



Realmente existem muitas explicações do porque as pessoas se entendem especiais, hoje eu assimilo a mais excelente e simples delas a de estar vivo.


Este conhecimento me garantirá anos saudáveis de vidas.

Parece que o Brasil esta se aproximando do numero de 200 milhões de habitantes.
Agora, fazendo a soma matemática, quantas dessas pessoas deixaram de atentar para os exemplos que tem e deixaram se destruir pelas drogas e coisas ruins da vida?

Apenas um milagre livrará milhões de pessoas de se perderem nos primeiros 5 anos de suas vidas, porque o índice de violência é sempre alto em todo lugar do país e do mundo. Isto fundamenta perfeitamente o que eu disse sobre ser especial.

Daniel disse...

HOMES X MORIARTY

Somos apostadores natos. E pelo que mais nós apostamos é com a nossa fé nas pessoas. Indubitavelmente é assim.

Sempre o que mais me deixava intrigado nas questões da minha mente era se com mais idade eu ainda cultivaria os mesmos preceitos de vida. Isto me deixava angustiado.
Porque realmente parecemos nunca estar completos.
Precisamos quase por instinto de novas verdades para não perdermos a beleza de viver sem questionar.
Mas o caos também age como força reversa e nos empurra para que tenhamos algum controle pelo menos sobre as questões da nossa vida.

Daniel disse...

NIHIL - "A prática de uma religião serve então para pedirmos a Deus ou aos santos uma proteção contra o mal,inclusive,contra o mal que existe em nós."

WILLIAM - "Não somos naturamente bons e por isso jamais viveremos em perfeita paz, ou em um mundo de paz."


Nós com nossas responsabilidades diárias somos desafiados a mantermos discrição sobre aquilo que acreditamos não ter nenhum jeito, ou controle, porque obviamente cultivamos uma perspectiva avassaladora e visão pessimista sobre tudo. E descaradamente na frente de pessoas queridas como pais e filhos, nós mantemos esta discrição, esboçando o ar da fé que não temos para que pelos menos à vista destas pessoas queridas nós não sejamos ridicularizados e considerados completos irresponsáveis por ver que assim são desanimadoras todas as perspectivas e que nada fazemos para muda-las. Pelo contrario, aceitamos.

Conformismo como disse a srta Nihil.

Daniel disse...

Quero perguntar à srta Nihil.

Voce gosta de ver que é vítima de um sistema?

emaranhado 72,de boa madrugada a vcs, disse...

Denytus,

veja as réplicas a vc.

-primeiro texto,_acho melhor deixar o sr.William contar o restante da história,agora "é com ele".(hehe!)

-deveras,estarmos vivos já é um bom motivo para sermos um pouco esnobes.

-(filme) o cérebro biológico vive procurando desafios,e o espírito também.

-sua penúltima assertiva está certa.
Em seguida,irei responder a pergunta que me fez.

-

turbilhão 1.068 disse...

"Vc gosta de ver que é vítima de um sistema?"

Essa pergunta foi ótima,para a pauta sobre a autosabotagem.
'(o)Brigadinha,então.

Conscientemente,poucos gostam de sofrer.
Mas,não é de imediato que conferimos em nós um "tipo de culto ao sofrimento".
Umas vezes,temos mania disso, porque nunca aprendemos a viver de outro jeito.

Esotericamente,talvez os "atores" do palco do mundo combinaram antes de nascer determinadas posições sociais e atitudes,para todos serem ensinados pelo exemplo,e para que assim a prosperidade chegue mais rapidamente às comunidades.
Mas, antes de sermos espíritos,somos personalidades.

Personalidades tem hábitos,idéias e compromissos.
A postura de "vítima" confere gratificações não reconhecidas imediatamente.
Quando vemos o que de fato,estamos querendo,saímos bem depressinha desse enrosco.

Pior quando o "compromisso inconsciente e arcaico" é multitarefa.
Aí é difícil largarmos dele.
Alguém pode escolher nascer numa situação social difícil para demonstrar ao mundo o quanto é ruim estar em tal situação.
Para dar uma lição moral nas pessoas.
Normalmente,esse impulso é solidário a determinados grupos.
E ele é parecido com o "compromisso esotérico" mencionado no começo.
A referida autosabotagem é difícil de ser superada,mas pode ser atenuada,quando a criatura decide que "não é ela sozinha quem irá salvar o mundo".

Não gosto de ser vítima de um sistema,mas vivo uma "longa dialética social" começada em tempos antigões.
Ela virou um vício.
Parece que estou sempre "me opondo a alguma coisa".
Na vida não virtual,é claro.
Aqui na web,sou a melhor versão de quem eu gostaria de ser,e quem sabe,aqui eu sou a Nihil real.

(exemplos,

-para se impor no mundo,vc precisa ser comunicativo.
Tenho um pequeno distúrbio de fala.
-todos esperam a paciência alheia diante do absurdo,e eu não tenho nenhuma.
-ninguém gosta de orientar as crianças,mas eu me ocupo tranquilamente em dar a elas alertas sobre a segurança.
-todos cobram de vc a onipresença em circunstâncias festivas,e eu me sinto desconfortável nelas.
-normalmente,faço amizade com pessoas "difíceis".

...e por aí a lista poderia prosseguir.)
Não pretendo mudar minhas inclinações.

Mas,ultimamente,comecei a meditar com mandalas,que são símbolos da totalidade holística.
Para "unir os pontos" da minha mente "encrencada".
Gosto de ser quem sou,mas já estou na idade de "tentar suavizar o destino".

Toda personalidade é feita de nós embaraçados.
São justamente eles,os desejos e os carmas a serem superados,antes de irmos para o céu.

turbilhão 1.069 disse...

Irei falar um pouquinho sobre "herança ancestral".
Não escreverei um ensaio sobre isso.
O pequeno texto presente será uma resposta às muitas assertivas do sr.William a respeito,porque estou sempre esquecendo de dizer a ele,o que irei escrever agora.
Ele diz normalmente que a teoria da "herança ancestral" é frôidiana.
Mas,a teoria da "herança ancestral" é darwinista.
Todavia,tem sido usada pelo "freudismo".

Isso,eu lembrei de falar,porque ele mencionou "darwinismo social" numa réplica ao Denytus,sobre um filme.
Ainda bem que ele fez essa menção.
Me ajudou a lembrar do assunto.

tripitaka 605,no blog da fada... disse...

...madrinha.

Vejam que interessante esse artigo da Xênia, sobre a morte,na ficção televisiva.