quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Paracompetição Natureba

“Esse é um exemplo comovente de como a cultura do "ganhar a todo custo" no esporte, se não for combatida, vai ultrapassar a concorrência justa, segura e honesta.
  Mas para os atletas limpos é uma lembrança reconfortante de que há esperança para as gerações futuras de competir em igualdade de condições, sem a utilização de drogas que melhorem a performance.”

  Sempre que escrevo sobre drogas/anabolizantes me acham monstruoso, como eu não ligo para rejeição vamos a mais um texto monstruoso.

A história de Lance Armstrong

  Ele era um ciclista de alto nível, mas que nunca tinha vencido nenhuma grande competição.
  Era o jovem líder da Motorola Racing Team.
  Um dia, durante um treino, cuspiu sangue.
  Ignorou o fato por semanas até que tossiu sangue novamente.

  Diagnóstico: câncer no testículo com metástases no estômago, pulmões e duas no cérebro.
  Foi tratado nas melhores clínicas dos EUA.
  Lance, aos 25 anos de idade, foi avisado que sua chance de sobrevivência era de 15%.
  Se sobrevivesse, sua chance de se tornar esportista de alto nível novamente era de 5%.

  No meio de seu tratamento ele recebeu a visita de todos os seus companheiros de equipe e de seu chefe.
  Ele achava que eles estavam lá para lhe dar força no seu tratamento.
  Enganou-se.
  Eles estavam lá para avisar-lhe que estava demitido. (Havia uma cláusula no contrato que determinava que o atleta não poderia passar mais de 6 meses sem mostrar resultados expressivos.)

  Cinco cirurgias (sendo duas na cabeça) e um ano de tratamento depois ele recebeu alta.
  Ele simplesmente resolveu subir numa bicicleta novamente e percebeu que podia pedalar, contrariando todas as recomendações dos médicos.
  Começou a treinar mesmo sem equipe, até que foi convidado a se juntar à recém-formada U.S. Postal, a equipe dos ciclistas dos correios americanos.

  Em 1998, os organizadores do Tour de France – a maior, mais difícil e mais clássica competição ciclística do mundo – convidaram a equipe para participar da corrida, talvez com a intenção de dar apoio moral a Lance e fazer disso um exemplo.

  Resultado: Aos 34 anos de idade, o cara tido como quase morto, incapacitado, humilhado pela equipe Motorola, que foi convidado ao Tour em 1998 talvez por pena e que já era considerado velho para recomeçar no esporte, venceu o Tour de France pela sétima vez consecutiva, o que talvez o classifica como o maior esportista vivo.

 
  Que história hein!?
  Se ele fosse membro de alguma igreja seria um marketing religioso incrível, um milagre de Deus.
  Mas sabe-se “hoje” (Atualizado em 10/11/2015) que foi o milagre das drogas anabolizantes.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Nossas principais competições esportivas deveriam ter o uso de anabolizantes REGULAMENTADO.

  Só seriam proibidas as que comprovadamente causassem um grande mal ao organismo, na dúvida seriam permitidas.
  Poderíamos também ter competições para os “naturebas” ... uma “paracompetição” como fazemos com os deficientes...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! [Agora eu fui monstro]

  A estrutura de pensamento LIBERDADE vai até onde não gostaríamos que ela fosse.

   Não há filosofo (de bom senso) que consiga determinar exatamente qual o limite da Liberdade, quando ela deve ser cerceada, algumas situações são claras, mas nas regiões fronteiriças é que o debate pega fogo.

 Teoria A: Alguns defendem que podemos seguir com nossa liberdade até o limite que ela não prejudique outras pessoas.

  Outros impõe outro limite:

  Teoria B: Podemos seguir com nossa liberdade até o limite que ela não prejudique os outros e nem a nós mesmos.

  Por favor, isso não são “leis”, são bases de pensamento onde nós levantamos as estruturas.
  Entre uma e outra base há infinitos tons, cada cabeça é um mundo.
  Minha base filosófica a qual montei a estrutura de pensamento Liberdade é a opção A.

  Eu devo ser livre inclusive para me prejudicar, ser dono da minha vida, do meu corpo.

  A não ser que eu comprovadamente não esteja de posse do meu juízo “perfeito”.
  [Juízo perfeito não existe é só para facilitar o entendimento, entendam perfeito como “aceitável”.]
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Uma criança de 2 anos não deve ter Liberdade para utilizar objetos cortantes, ela não tem habilidade motora e mental suficiente, pode ferir alguém ou se ferir gravemente sem que seja essa sua intenção.
 Isso varia muito de mente para mente, de criança para criança, mas com 7 anos é aceitável, até desejável que ela aprenda usar garfo e faca, objetos pontudos e cortantes.
  Eu defendo que até os 14 anos devemos proteger o cidadão até dele mesmo, mas a partir dessa idade devemos ir soltando as amarras.
  De posse de todas as informações possíveis e imagináveis o cidadão deve ir exercendo seu livre arbítrio e assumir responsabilidades, com base nisso...

  Temos tantas categorias esportivas não entendo porque não temos uma onde o uso de drogas seja permitido.

  Isso nos levaria a um avanço cientifico magnifico.
  Os resultados de Lance Armstrong foram FANTÁSTICOS sem efeitos colaterais maléficos detectáveis.
  Caraca! Eu gostaria de ter acesso a essa droga que ele usou, não com a intenção de ser campeão em alguma coisa, mas para melhorar minha disposição.
  Uma pessoa adulta de posse de sua perfeita faculdade mental ser impedida de experimentar uma droga que melhore sua performance física ou mental eu considero um cerceamento de liberdade indevido.
    O indivíduo deve ser informado dos riscos e se aceitar corre-los quem sou eu ou você para proibi-lo.

  Nosso corpo e vida nos pertencem ou pertencem a alguém?
  “Decifra-me ou te Devoro!”

  A Sociedade Freudiana defende que temos que voltar a ser índios, tudo deve ser natural então o uso de anabolizantes é antinatural, anti-humano, quem quer ser anti-humano precisa de tratamento psiquiátrico, precisa ser “protegido de si mesmo”, “você tem que se aceitar como você é”.
  Sei-lá!
  A mulher que coloca silicone nos seios é doente mental?
  O homem que usa Viagra é um depravado?

  Com os religiosos nem adianta falar, eles vivem pelo instinto, a Lógica não penetra satisfatoriamente na mente deles.

Religioso: “A vida e o corpo pertencem a Deus.”

William: Se ele me deu é meu.

Religioso: Você destruiria um presente?

William: Se eu pudesse melhora-lo tentaria, mas em última análise se me foi dado, me pertence, se me pertence eu posso inclusive jogar fora ou destruir.

Religioso: Deus não te dá liberdade para isso.

William: E a história do livre-arbítrio, não se aplica?

Religioso: Ore mais que o Espirito Santo lhe trará as respostas, tenha Fé.
  Não pense mais nisso...
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
   Religiosos e Freudianos competem na “paraolimpíada” dos pensamentos, tudo que não é “natural” em seus dogmas deve ser condenado.

  Sinto muito Lance Armstrong!
  Sinto muito vida melhor, mais eficiente!

  No entanto não há porque perder a esperança, isso é só um atraso, a Lógica é poderosa e não tem como ser derrotada pelo Caos.
  Temos maquinas gloriosas, teremos corpos gloriosos e a associação dos dois nos tornarão super humanos.

  Se “Deus” não enjoar dos “parapensadores” nos acertando com um cometa, o futuro da humanidade será glorioso!
  AMÉM?




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18 comentários:

William Robson disse...

Acho que é a seita Nitiren.

Nos (poucos) budismos que frequentei,não acreditamos nisso.(eu mesma acho isso confusíssimo)
NO Terra Pura,no Tendai,e na Shinnio-en,cremos no mesmo em que crêem os espíritas.
==============================
1 - “virou moda entre milhares de brasileiros. Mas, o que se apresentava como uma onda de orientalização na religiosidade nacional, não passou de uma marola (leia quadro). Ínfimo 0,14% da população se diz budista.” [Isto É]

2 - “Ouvi muito que a mente ocidental não está preparada para receber os ensinamento de Buda e a língua oriental é inacessível para nós”, [André Muniz/Isto É]

3 - “A forma que o autor deste texto se refere ao budismo é, no mínimo, debochada e desrespeitosa. Além de não trazer os dados corretos, pois há uma expansão sim do budismo, principalmente do budismo Nitiren. Portanto Sr. Rodrigo Cardoso, se for escrever algo sobre budismo, procure conhecer melhor.” [José Neto]

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A Nihil não acredita no que diz a corrente Nitirem enquanto o José Neto diz que é a corrente que mais cresce.
O Budismo é uma salada para todos os gostos, é um self service doutrinario.
Quer adorar estatueta?
Quer falar com mortos?
Quer abominar estatuetas?
Mortos deixaram de existir são “insubstanciais”?
Há reencarnação?
Não há reencarnação, mas ela pode acontecer com alguns iluminados, espíritos muito evoluídos.
Mas espíritos evoluídos alcançam a insubstanciação, são absorvidos pelo todo...

Sabe quando você olha para nuvens no céu e imagina formas?
O Budismo é assim, você pode imaginar o que quiser, para uma mente matemática como a minha o Budismo só pode ser uma curiosidade, não dá para ser levado a sério.

PS: Agradeço minha amiga Nihil pela oportunidade de esclarecer as pessoas sobre o Budismo. Se você acha uma doutrina bonita participe pela beleza porque participar pela FILOSOFIA... é constrangedor.

PASSEANDO

turbilhão 1.082,de bom dia ao sr.! disse...

texto principal

Não sou ninguém para criticar os atletas que se dopam.
Ao menos,eles usam "drogas do bem",embora eu pessoalmente preferisse não usá-las em casos assim.

Entendo os sentimentos que Armstrong teve.
Ele ficou com raiva de,tendo estado doente num hospital, receber poucas visitas puramente solidárias.
O rapaz podia ter morrido,e os amigos ainda foram lá para estressá-lo.
Resolveu então,se vingar.
Num acesso de loucura,eu teria agido "que nem ele",mas apenas por um período.

Todavia, penso o seguinte,
_se o "doping" for permitido para todos_ou para alguns olímpicos,que graça vai ter acompanhar os esportes,já que saberemos como as performances estão sendo conseguidas...e o que nos leva a ter interesse nos heroísmos olímpicos,é imaginar que seus autores estão suplantando de fato,a eles mesmos.
Isso satisfaz uma fantasia que desejamos ter acerca da nossa competência.

Por esse,e por outros motivos- não sou contra nem a favor.
Tenho "telhado de vidro",e sofri por muitos anos com uma cognição inadequada,até começar a tomar direito meus remédios junto com um que regula os neurotransmissores.
Alguns me criticam por agir assim(mesmo eu tendo "amparo" médico)
Dizem que estou prejudicando minha saúde.
Mas não me imagino enfrentando o "estresse" que me apareceu(agora),de "cara limpa".
Seria desastroso.

Quando meu pai esteve internado,em 1.996,eu trabalhava de dia,e ia dormir no hospital.
Estava com um desempenho ruim,e precisava levar os papéis para lá,para trabalhar mais.
Mesmo assim,cometia erros.
Em hospitais não conseguimos dormir.
Quando eu dava por terminada a tarefa,ressonava numa poltrona,com as enfermeiras entrando toda hora.
No dia seguinte,comia demais,e nunca sabia em que dia da semana,ou do mês- eu estava.
Ainda não havia a transmissão de documentos pela internet.
Eu andava muito pela cidade,para entregá-los nas firmas.

Felizmente, dei conta do recado- (era jovem)
O drama durou quinze dias.
Atualmente,eu não aguentaria mais aquilo,sem vitaminas,e aspirinas C.
Tempos depois,e devido à tal rotina,tive uma gripe alérgica,me tratei,depois tive colesterol alto,e finalmente,por motivos amorosos,veio a depressão- e otária que fui,enfrentei-a sem drogas.
Eu deveria ter sido tolerante com ela por no máximo,um ano.
Caso persistisse,o certo era procurar um tratamento médico.
A tristeza prolongada prejudicou minha saúde.
Encontrei amparo em alguns "grupos de apoio" e me tornar religiosa,me ajudou bastante.

Se eu fôsse disputar concursos públicos-ou fazer cursos universitários difíceis,eu ia usar o ritalina- sem dó.
Mas não recomendo o "doping psiquiátrico" a crianças,pois ele pode modificar o sistema nervoso delas e impor-lhes uma falsa percepção de si mesmas.
Falei um pouco nisso, meses atrás.

Meu irmão caçula viveu tal situação...

Os mais novos devem ser medicados,quando de fato possuem alguma doença.
Em tempos recentes foram comuns falsos diagnósticos médicos,que levaram muitos a tomarem remédios de disritmia,sem precisarem.
(disritmia era o nome antigo do Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade)

segue

1.082,parte 2 disse...

Então,não tenho uma boa base para ser moralista nesse tema.
Sou radicalmente contra o uso de "drogas ruins",pelo mal que elas causam,porque prejudicam as famílias dos viciados,e porque alimentam a criminalidade urbana.

Todavia, o uso de doping e remédios,visando aumentar o desempenho e a cognição,é uma necessidade,umas vezes.
Alguns supõem que a popularização da ingestão de remédios para o cérebro,irá dividir o mundo em estratos sociais injustos,mas minha opinião é a de que os que usam tais remédios,tem saúde e disposição fraca,mas não tem clareza disso.
Portanto,quase sempre,o que esses "drogaditos do bem" conseguem,é ficar iguais a todo mundo,mais do que "estar na liderança das situações".
Também ninguém fica a vida toda tomando remédios caros,e com fortes efeitos colaterais.
Quem se alça a uma posição social,devido ao "doping",cedo ou tarde,terá que parar com ele-para não sofrer consequências ruins.
E aí,manterá sua situação conquistada,apenas se for competente.

Esse não seria nunca o meu caso.
Eu só tomaria a ritalina,até ter o diploma,ou o emprego.
Todavia,depois- para o resto da vida,ainda continuaria com a terapia mais branda(que já faço)-pois tenho mesmo uma "zica" que a justifica.
Outrossim,o "efeito doping" para quem já tem talento físico,ou inteligência exacerbada,talvez crie apenas um efeito placebo.
De repente,o Armstrong nem precisava ter feito o que fez,e o que o levou a tal atitude,foi a desconfiança que ele passou a ter de si mesmo,devido à doença que teve.

Não consigo ter opinião definida.
Meus pensamentos aqui,ainda amadurecerão bastante.
Se o "doping esportivo" for permitido,precisará ser regulamentado.
Mas ele tiraria o romantismo das competições...

Hã...para o sr.melhorar a disposição,era só ir ao médico,e peça uma receita comum de vitaminas.
Não precisa tomar sempre,um frasco a cada três meses faz muito ao nosso favor.
Caso não haja restrições...muitas de nós mulheres em troca de mais energia para executar as tarefas,acabamos engordando.

Todavia,é difícil termos todos os prêmios ao mesmo tempo.

turbilhão 1.083 disse...

Acabei me tornando um instrumento que monitora as oscilações do próprio desempenho.
Acho que minha "memória fraca" de ontem,foi o resultado de um cansaço acumulado por dias.

Dormi oito horas de ontem para hoje,o que para mim,não é normal.
Em geral,preciso de menos horas.

tripitaka 620,o budismo disse...

Ele se parece com a filosofia ocidental antiga- em seus preceitos principais.
As flores,e os ramos dele,podem diferir de seita para seita,assim como acontece nas seitas do cristianismo.

O sr.ignora porque o sr.gosta de filosofia,e acabou fazendo amizade com uma adepta do Budismo?
Não foi por coincidência...
...embora por bastante tempo eu tenha ignorado que temos "postulados básicos" semelhantes.

Mais tarde,irei acessar a revista "Isto é".
Não estou conseguindo.
A TIM voltou a dar um pouco de problema,durante o dia.
De noite,o desempenho dela melhora.

A seita Nitiren,realmente,é bem famosa,e uma integrante dela,é ninguém menos do que a atriz Betty Faria.
Uns anos atrás,contudo,tentei começar a recitar o mantra usado por eles,que é "nam myoho rengue kio".(é algo como "existe justiça uiversal")
Em poucas horas,fiquei alterada.
A frase me despertou nervosismo,e nunca saberei porquê.
Vi que ali,não dava para entrar,mas me entendi bem com o Terra Pura,e agora estou me entendendo bem com a Shinnio-en.

Nesse momento,agradeço de novo à Sri Avalokistewara,que as coisas em meu mundo particular,por enquanto,estão bem.
Vou aproveitando a trégua para me distrair aqui no blog.

Um acréscimo,e para o Denytus,

_agradeço a ele por me achar escritora e literata,mas ainda tenho muito a aprender,para ser assim.
Por hora,me contento em ser uma boa cronista.
Eu acho uma pena não ter nenhuma chance de falar com o prof.Joaquim Fontes(eu procurei e procurei ele pela web,mas ele não tem "facebook".
Um Joaquim Brasil que está no "Face",é um homônimo).

Irei me despedir por aqui.
Um abraço em vcs.
O mais importante,é que budistas,cristãos,mulçamanos,pais de santo,etc, façam do Brasil,um país melhor.

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melhoria disse...

...o importante é que todos nós,religiosos-ou filosofantes,de coloridos diferentes,façamos do Brasil,um país melhor.

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William Robson disse...

_se o "doping" for permitido para todos_ou para alguns olímpicos,que graça vai ter acompanhar os esportes,já que saberemos como as performances estão sendo conseguidas...e o que nos leva a ter interesse nos heroísmos olímpicos,é imaginar que seus autores estão suplantando de fato,a eles mesmos.
Isso satisfaz uma fantasia que desejamos ter acerca da nossa competência.
===============================
O que te leva a ter interesse nos esporte é o “heroísmo olímpico”?
O que pode a razão diante da emoção?
Bem pouco, mas não devemos desistir “facilmente”.

Tanto para ateus quanto para religiosos o corpo é uma maquina biológica, toda maquina pode ser melhorada, lhe parece lógico?

Eu não estou propondo impedir, CERCEAR A LIBERDADE dos esportistas naturebas.
O que me incomoda é que eles queiram impor seus padrões cerceando a liberdade de outros humanos buscarem avanços tecnológicos.
Se você acha que o melhor é viver em uma tribo de índios... tudo bem.
Agora, proibir de eu morar no meu confortável condomínio fechado é sacanagem.

Os esportistas que buscam tecnologias para aumento de performance são meus “heróis” como aqueles mecânicos de corridas de automóveis que sempre buscam o melhor desempenho.
Deveríamos parar de hipocrisia e fazer esta diferenciação nas praticas esportivas.
Hoje em dia vence quem consegue esconder melhor a droga que toma, isto sim me parece injusto.

Coloquem uma cosia em suas cabeças de porongo seco [como dizia o Andros]...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!

No atletismo atualmente não tem campeões naturebas, o que existe é drogas que ainda não foram identificadas.
Qualquer esportista de ponta sabe disso.
Isto é injusto com os naturebas que não tem a mínima chance e permanecem “heróis” pobres e anônimos.
Em uma competição para naturebas eles faria sucesso.
Veja o que acontece atualmente no concurso de Mis Universo, é difícil encontrar uma moça que não tenha sido recauchutada pela cirurgia plástica ou técnicas de cosmética, os cabelos são um verdadeiro coquetel quimico...

PASSEANDO

William Robson disse...

De repente,o Armstrong nem precisava ter feito o que fez,e o que o levou a tal atitude,foi a desconfiança que ele passou a ter de si mesmo,devido à doença que teve.
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Não ficou comprovado que ele tomou alguma coisa mesmo depois de inúmeras investigações. [eu até acredito que tenha tomado]
Ele desistiu do processo não se declarou culpado.
Você esta viajando na maionese com historias de vingança!
Ele já era ciclista antes, foi curado do câncer e voltou a ser ciclista, você queria que ele desistisse do ciclismo porque?
Diante da morte sentiu mais animo e disposição para vida, isto acontece com inumeras pessoas que passam pela mesma dificuldade.

Nihil, não viaje na maionese, se atenha aos fatos.
Como o Daniel disse você transforma tudo em um conto.
Isto pode confundir a cabeça de alguns leitores me obrigando a intervir.
Atualmente temos uma média de 200 visitantes.
Então pode parecer que estou pegando no seu pé, mas de alguma forma me sinto responsável em separar o fato da suposição, a realidade do conto.

Como sempre seus comentários são muito provocadores até por serem muito Freudianos um ótimo contraponto a Filosofia que pratico.
Tenho certeza que você escreve o que a maioria pensa e isto é muito útil, me faz atingir mais pessoas.

Então, não estou mal humorado, doente, ou com algum entrevero contra o Budismo, por exemplo, este é um Blog e Filosofia então é o que eu faço...

Um forte abraço!

Daniel disse...

Daniel Mastral ex-satanista gostaria muito de ouvir essa conversa; ele que primeiramente disse que já observou o que eram sucubus e incubus, demônios machos e fêmeas, fecundando humanos para criarem super humanos.

Existem medicamentos que fazem aumentar a adrenalina, que geralmente são esses remédios ilegais que são pegos nos exames antidoping das competições esportivas.

Voltando ao assunto da malhação, tinha um amigo que começou a fazer academia e logo o que apresentavam para ele como formula mágica de fazer aumentar o corpo, ele aceitava. O vi vomitando algumas vezes, e insisti para que parasse de tomar com aquilo, e também o vi jogar no ralo o que ele disse serem as capsulas restantes.
O fato é que para ser tolo não precisa de muito, é só persistir no erro.

Se eu sei que algo apresenta riscos para minha saúde se eu ingerir, para que eu me arriscaria? Apenas para ficar com o corpo "riscado"?
Se o corpo é meu ou de deus, isto é indiferente.

Não vale tudo pela vaidade.

Daniel disse...

WILLIAM - Como o Daniel disse você transforma tudo em um conto.


Eu não disse isto.
Eu disse que a forma como ela escreve um assunto sério, e que eu não considero provocante, muito se assemelha a forma como ela escreve os contos fantasiosos literários dela.

Eu entendi perfeitamente o comentário da srta Nihil sobre o assunto em questão, e apenas vi que você fez o absurdo de comparar a comodidade indígena com quem mora em um condomínio fechado.
Entendi também que a srta Nihil não sabe expressar se é a favor ou contra estes medicamentos que podem alterar o metabolismo.

Para mim este é um assunto moral. Independente do credo, não vale apena arriscar a vida para obter um corpo glorioso.

Não sabemos o valor da vida, por isso sugerimos que podemos fazer dela o que quisermos. Mas não é assim.

William Robson disse...

“Voltando ao assunto da malhação, tinha um amigo que começou a fazer academia e logo o que apresentavam para ele como formula mágica de fazer aumentar o corpo, ele aceitava. O vi vomitando algumas vezes, e insisti para que parasse de tomar com aquilo, e também o vi jogar no ralo o que ele disse serem as capsulas restantes.”

“Se eu sei que algo apresenta riscos para minha saúde se eu ingerir, para que eu me arriscaria? Apenas para ficar com o corpo "riscado"? [Daniel]
============================
O que vou escrever não é para você, sei que já tem opinião formada, mas me permita usar como gancho para outros que tem duvidas.

Um Filosofo tem que conhecer os extremos, mas sua maior atenção tem que ser usada nas situações entre os extremos.
Há mulheres que morreram colocando silicone ou sofreram graves conseqüências, este é um extremo.
A grande maioria ficou satisfeita com o resultado.
Há casos de mulheres que foram bem atendidas mas pediram para tirar ou diminuir a prótese.
Este tipo de cirurgia como tantas outras foram experimentais e agora são corriqueiras.
Já pensaram se a humanidade desistisse de tudo que oferecesse algum risco?
Pelo que o Daniel fala ele deve ser um rapaz alto de boa aparência é fácil condenar quem busca uma aparência melhor.
É igual aquelas pessoas magras que dizem para pessoa obesa não se preocupar com a aparência.
Ou ainda aquela pessoa rica que diz que dinheiro não é tudo e você não entende porque ela não dá o dinheiro dela para você.
Claro que tudo isto tem um fundo de verdade, mas é verdade também que uma boa aparência abre muitas portas, mante-las abertas vai da sua personalidade.

Como os anabolizantes são proibidos esse pessoal de academia tem acesso a “porcarias” vindas do Paraguai, mesmo assim durante todos os anos que fiz musculação nunca vi um caso mais grave, vi bons resultados e quando tinha algum efeito colateral indesejado a pessoa parava de usar.
A “bomba” servia para dar aquela turbinada, depois era só manter com muita força de vontade e treinos.
Poucos acham bonito aquele corpo super definido de campeonatos, a maioria quer só um up grade.
Eu nunca tomei bomba porque só acho bonito corpos super musculosos nos filmes.
A elegância pede um corpo bem torneado, mas não muito volumoso.

Todos os dias sei de acidente com motos, mas no geral é um meio de transporte bem eficiente.
Tudo oferece risco temos que desenvolver capacidade de administra-los.
Entendo quem não consiga.
Se você sente que não tem auto controle para administrar riscos... é melhor não se arriscar.

William Robson disse...

“Para mim este é um assunto moral. Independente do credo, não vale apena arriscar a vida para obter um corpo glorioso.” [Daniel]
===========================
“Moral deriva do latim mores, "relativo aos costumes". Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento dos romanos traduzirem a palavra grega êthica.” [Wikipédia]

A moral é baseada nos costumes, nas tradições.
Quando surge algo novo analisa-lo com a limitação da moral é decepcionante para um Filosofo.
Exemplo:
Até pouco tempo atrás uma mulher “direita” consumir anticoncepcional era imoral.
Hoje uma coisa não é associada a outra.
Acontece o inverso também.
Até pouco tempo atrás [em termos de humanidade] ter um escravo era perfeitamente normal, hoje é mais que imoral é crime.

Escrevi um texto interessante sobre isso:

“A tradição é a personalidade dos imbecis.” [Einstein]

TRADIÇÃO


PASSEANDO

Daniel disse...

Voce realmente se superou nas replicas agora.
Achei que ficou muito melhor o exemplo da moto, da escravidão e do anticoncepcional.


WILLIAM - Já pensaram se a humanidade desistisse de tudo que oferecesse algum risco?


Melhor do que responder esta pergunta é analisar sobre o que disse:

WILLIAM - "Pelo que o Daniel fala ele deve ser um rapaz alto de boa aparência é fácil condenar quem busca uma aparência melhor. É igual aquelas pessoas magras que dizem para pessoa obesa não se preocupar com a aparência."

Quem faz ver que arriscar-se numa cirurgia desnecessária é algo bom?
A sociedade?
Voce observa que uma mulher que nao tem silicone é menos desejavel do que uma mulher natural?
E voce não observa que é possível estar bem consigo mesmo naturalmente, sem fazer uso de nenhum medicamento?

Eu sou o mais sossegado de meus irmaos. Todos sao vaidosos, e dois irmãos têm tatuagens.

Se observar perceberá que os mesmos motivos que fazem uma pessoa marcar seu corpo, também fazem que ela entenda como necessario algo mais, nao sendo jamais necessario.

Revista Realidade 43 disse...

...de boa madrugada a vcs.(li os acréscimos)

Lance Armstrong teve mesmo um impulso "vingativo".
Isso é mais comum do que o sr.(sr.William) pensa.
Já vivi situações assim,de pequena monta- que me levaram a "dar o troco" depois.
Imagino então o que foi para um homem estar à morte,e receber visitas inconvenientes.
Ele sentiu mais ânimo para a vida devido à doença.
Desse "ânimo maior", a raiva fez parte- alimentando o desejo de vencer a todo custo em seu esporte preferido.
Agora prefere o trabalho na ONG que ele criou,no que está muito certo.

Hehe!_sei que às vezes eu pareço o antigo comentarista Gil Gomes...(por onde ele anda?)

E o sr.não está com um "entrevero" com o Budismo,senão não teria postado um site do Nitiren...(rs...)
Por outro lado,sua opinião sobre o que eu escrevi,é normal.
Todos manifestam opiniões a respeito de opiniões.(haha!...)

No mais,e considerando o falado pelo Denytus,repetirei,

_não tenho discurso sobre isso,porque eu mesma faço "doping muito brando".
Contudo,quem faz uso de "outros fármacos" deve tomar cuidado.
Conforme contei dias atrás,tive um amigo dedicado ao esporte,que tomava dez spirulinas por dia,para manter-se em forma.
Não existe nada de errado nelas.
São algas comuns,e eu costumo ingeri-las de três a quatro vezes por semana.(duas a três ao dia)
Colaboram na saúde- fazem as vezes de vários pratos de salada.
O problema,está no uso exagerado.
Quando não há efeitos colaterais,o organismo rejeita os excessos,e os expele.

O rapaz em questão,teve um desmaio,por intoxicação.

Cada um de "per si" precisa conhecer ao corpo que tem,e encontrar a medida certa dos remédios para suas necessidades.
E "doping" deve ser usado de preferência, por adultos,porque mesmo aos dezoito anos,muitos ainda desconhecem as regras de saúde.Tantos passam a infância usando a internet,não para saber das coisas,mas para jogar carteado.(fiuzinho...)

"Se fôsse o caso"-eu faria uso de certas coisas, eventualmente.
Assim como o Armstrong raramente as usou,_se é que as usou.

Uma legalização pode levar a prática ao exagero.
Também,um dos grandes interesses dos populares em eventos olímpicos,é a necessidade deles se espelharem em pessoas que aparentemente,conseguem vencer desafios,ostentando uma "saúde limpa"(já que tantos são adictos de substâncias ruins,legais ou ilegais)
O "doping" muito declarado,talvez não seja um bom exemplo- mas ainda preciso "viajar mais na maionese" a respeito.
Daqui a umas semanas,terei uma opinião definida.
Mas,independentemente do que eu vier a achar,o sr.William tem razão.
Dificilmente,alguém não é adicto de alguma coisa- para aumentar o desempenho.
Ainda mais nos esportes,e nas universidades.

++++++++++ já desejei tatuar uma orquídea ou uma rosa, em mim.
Desisti.
Imaginar um corpo com marcas me gera mal estar- pois em minha mente essa prática está vinculada a rituais religiosos e ao xamanismo dos ágrafos.

Às vezes,eu admiro os desenhos que fazem no braço de alguns adolescentes.
Problema,é que a personalidade pode mudar.
Mas,o corpo ficará marcado para sempre com uma insígnia arcaica.
E cirurgias plásticas corretivas,estão fora das condições financeiras de muitos que se tatuam.

carpideira 532 disse...

...fiz algumas edições do texto anterior,e mesmo assim,ele ficou "desse jeito",arara...

turbilhão 1.084 disse...

...mas o conteúdo dele ainda me lembrou um site que o Denytus postou,por esses dias,sobre os estudantes chineses que injetam remédios na veia,para aumentar o desempenho.

Eu já havia lido,e comentado sobre o assunto,meses atrás.
Não acho que eles estejam errados,mas considero bem inadequado isso ser feito dentro da sala de aula(não poderia ser no refeitório,ou na farmácia da escola,caso houver?)

Não desaprovo o "doping" escolar,mas também acho que exames clínicos prévios deveriam ser feitos nos alunos a receberem tais remédios.

Nihil disse...

Para fazer esse comentário sobre minha crônica entitulada "Revista Realidade 43",irei usar minha conexão no Google,pois depois,ele será apagado.

Fiz cinco edições do texto,e mesmo assim ele ficou uma tranqueira.
Às vezes,eu me desespero com minhas dificuldades discursivas.
Apesar de ter melhorado um pouco,nesses anos.
Eu nunca vi um(ou uma) poetinha que não sabe discursar- mas pareço ser uma exceção à regra.
Talvez,eu necessitasse mesmo fazer o tratamento correto para Tda(só me medico com fitoterápicos).
Enquanto não faço,vou quebrando muros e paredes,para conseguir otimizar a expressão oral e escrita.

É frustrante tentar,tentar e eventualmente,não conseguir.

Nihil disse...

É frustrante tentar e tentar,e eventualmente,não dar conta do recado,como desejávamos.