terça-feira, 2 de outubro de 2012

Deficiência de Honra

  "Põe quanto és no mínimo que fazes."
     [Fernando Pessoa]
 
  A honra é uma estrutura de pensamento muito instável, assim como a Moral ela é baseada na Tradição/Emoção/Instinto.

  Para efeito didático vou tornar a honra menos flexível a limitarei a um contexto: "Põe quanto és no mínimo que fazes."

   Para alguns povos a qualidade do produto indica a qualidade da pessoa.
  Um bom alfaiate faz um bom terno e um alfaiate que faz um bom terno é uma boa pessoa. Ele coloca em seu trabalho aquilo que ele é.
  Um cidadão honrado é bom e justo, sua palavra tem a força de um pacto, de um contrato.
  Um funcionário japonês tem vergonha de fazer o errado mesmo que ninguém veja, mesmo que ninguém saiba, ele se sente mal por ter feito uma peça errada, o erro foi dele e isso afeta sua honra.
  Estou buscando em minha mente exemplos corriqueiros, comum a todos, não quero uma situação técnica empresarial.
  Esse texto tem que ser “sentido” você tem que entrar na estrutura de pensamento HONRA, a lógica pura e simples não é um bom fio condutor para entendermos essa estrutura, então abra sua mente e seu “coração”.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Tenho boa pontaria é muito raro pingar urina fora do vaso sanitário.

  Mas sabem como é as vezes acontece, principalmente quando acordo com ereção matinal ou quando está muito frio...pulemos essa parte... (quem é homem sabe)
  O fato é que se uma gota de urina cai no chão ou na beira do vaso eu me apresso em limpar.
  Tenho vergonha de deixar o banheiro sujo para minha esposa e filhas ou companheiros de trabalho.
  É como se a sujeira no banheiro ferisse minha honra, eu sou uma pessoa limpa e organizada e aquele pingo de urina no chão depõe contra meus princípios.
  Eu não gosto de entrar em um banheiro sujo com pingos de urina ou coisa pior, então não faço isso para os outros.
  Tenho certeza que você sabe de pessoas que não dão nem a descarga, simplesmente esquecem ou:

  “O próximo que vier ao banheiro que aperte o botão, tô nem aí!”

   É como age esse tipo de gente.

  O que acontece nas Empresas Brasileiras é relativo a isso, elas insistem em “educar o indivíduo”, gastam tempo e recursos, mas sempre que ninguém estiver olhando ele deixará o “banheiro sujo” para que alguém honrado aperte o botão.
  Percebem que apertar o botão é um gesto simples que todos podem fazer e os que não fazem devem ser demitidos, não devem nem passar da experiência?
  Na próxima Empresa que o cidadão entrar saberá que se não tiver comportamento civilizado também será cortado.
  Não se trata de mudar a natureza do indivíduo, mas sim o responsabilizar por suas atitudes, de certa forma forçar um comportamento minimamente civilizado.
  Na casa dele pode ser indisciplinado o quanto quiser, mas no trabalho terá que trabalhar de maneira honrada.

  As Empresas não se preocupam em identificar esses indivíduos, e quando identificam creem na utopia de ser possível “educar a todos” com palestras e cartazes na parede.

  O botão da descarga acaba sendo apertado pelo indivíduo honrado, como prêmio ele recebe trabalho dobrado uma vez que fica baba do funcionário relapso.
  Quem já passou por esses processos de qualidade total sabe que o setor é avaliado.
  Se você trabalha no setor ferramentaria, o auditor passa e observa ferramentas fora do lugar ele negativa o setor.
  Você é organizado, faz a sua parte, mas tem que cuidar que seu colega porquinho faça a dele, se ele não faz você acaba fazendo ... quem é honrado sabe o que estou dizendo.
  Se você não sabe ... olá porquinho!

  Infelizmente o conceito de meritocracia passa longe de nossa cultura brasileira.
  O sujeito com “deficiência de honra” (segundo nossa cultura freudiana) é um cara com problemas psicológicos que precisa da compreensão e ajuda de todos.
  Na nossa cultura é perfeitamente justo o inocente pagar pelo pecador então pelo erro de um funcionário, mesmo que ele seja identificado, toda a equipe é punida.
  Nas empresas brasileiras tem até um tipo de honra distorcida: “Um trabalhador não dedura outro.”
  Funciona assim, seu colega de trabalho não faz a parte dele e te prejudica muito, mesmo assim é sua obrigação moral acoberta-lo.
  Se reclamar com ele ouvirá que não é você que paga o salário dele.
  Se denunciar a chefia ... você é puxa saco, dedo duro, pelego, uma desgraça para classe trabalhadora...
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Nossa cultura é muito “coletivista” abomina responsabilidades individuais. 

  Uma empresa que trabalhei disponibilizou Internet para os funcionários usarem nos intervalos, como eu já tinha uma boa Internet em casa nunca me interessei em utilizar, mas havia funcionários para os quais a disponibilidade era muito útil.
  Dois funcionários muito bem identificados estavam acessando pornografia.
  A chefia podia advertir esses funcionários, a gerência poderia instalar um filtro na rede, cada funcionário poderia ter uma senha para acessar a rede e no caso de uso indevido a senha seria suspensa...enfim algumas boas soluções poderiam ser utilizadas sem prejudicar os que precisavam e faziam bom uso, mas vocês sabem o que aconteceu?
  Cortem a Internet “os funcionários” não sabem usar!
  A internet foi cortada, não importou que 99% dos funcionários a usassem com responsabilidade, aqui abominamos responsabilidades individuais.

  “Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer.”
   [Albert Camus]



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9 comentários:

Daniel disse...

Eu não jogo lixo no chão.
Tenho um conhecido que não joga lixo no chão mas em compensação ele entope o carro de lixo.

William Robson disse...

“Tenho um conhecido que não joga lixo no chão mas em compensação ele entope o carro de lixo.”
==============================
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAH!

Já é alguma coisa, melhor que compartilhar o lixo com todo mundo.

Daniel disse...

http://www.webnoticia.axz.in/mulher-sofre-decapitacao-interna-e-sobrevive/

turbilhão 1.102,de... disse...

...boa noite a vcs.

Os textos de ontem e de hoje vêm de encontro a algo que vivo tentando expressar sobre "demandas morais e éticas" da minha parte.
Sou uma moralista rígida,e decidi ficar ainda mais chata,indo para uma religião,e me vinculando à cultura das pessoas que a praticam.
Em geral,quem muda de relgião,é porque leva essa história "de religião" mais a sério do que os demais.
Sou uma sistemática.
Uma verdadeira "moça velha".

Quando menina,se tomava um sorvete,por ex,ficava à procura da Lixeira de rua.
Se não achava,segurava o papel na mão,até chegar em casa.
Costumava levar a culpa por erros alheios,porque eu me sentia covarde,se dedurava.
Considerava as fofocas desleais,e não entrava nelas.
Fui ofendida num templo religioso,e não briguei- porque não queria "pecar"(estava lá dentro).
Dívidas são pagas na data,ou antes dela.
Se estou na rua,e ligo para casa,uso cartão telefônico,e não ligo a cobrar.
Etc.
Acho ruim se alguém vêm me alertar para eu ter cuidado com "isso ou aquilo, porque fulando está mal,etc".
Conheço os limites da ética.
Todavia nem sempre consigo me manter a altura de tanto rigor.
Rigor que inclusive,me cria fissuras internas.

Estou lembrada de novo daquele colega de serviço que deixava tudo em cima de nós,e com quem uma vez,fiz uma "guerra de pastas".
Ele também ostentou uma "honra" característica.
O salafrário não teve coragem de abrir a boca para dizer que as faltas dele eram porque ele estava cuidando da mãe enferma.
Tempos depois,quando prestei serviço ao departamento de RH da firma,soube da enfermidade dela,mas só hoje em dia,ligo uma coisa à outra.
Ele acabou demitido,por causa das faltas,e ainda tomou uma bronca,ao ir embora.
Mas, ruim como ele só,suportou tudo até o fim,sem falar nada do que havia passado com a família.
Talvez estava mesmo querendo ser despedido para pegar uma grana,mas exagerou um pouco na teimosia -

Vejo no sr.,sr.William,e em qualquer outro postante que se aventura nesse blog,uma postura ética bastante rigorosa.

Eu tentei cuidar dos meus irmãos,quando menina.
Mamãe cismou que eu era enciumada da Dhórikkha.
Mas,eu e a "Dó",justamente fomos boas amigas na infância.
Nossos problemas começaram depois.
"Abri mão" de algumas coisas a favor dela,porque como irmã mais velha,achava que tinha esse dever.
Todavia,os adultos se recusavam a acreditar que eu podia ser tão generosa assim,porque com o predomínio da interpretação negativa dos ensinamentos do dr.Freud em nossa sociedade,estávamos- havia algum tempo- numa fase em que os menos capazes eram vistos como seres humanos incompletos,dotados de ligeira selvageria.

Mesmo quando eu e ela,talvez motivadas por uma nostalgia rançosa de um "tempo que não prestou",nos desentendemos,eu continuei a querer o bem dela.
Alguém desejou convidar por ex,uma "amiga da igreja"(da igreja deles,é claro) para morar em casa por uns tempos(a moça estava necessitada),e eu opinei contra isso,porque eu sabia que o casamento da mana não ia dar certo,e que ela ia precisar voltar a ocupar aquele quarto.
Me perguntaram como eu sabia disso,eu não quis explicar.
A união dela, de fato,não funcionou.
Ela voltou para casa,e retornou ao mesmo aposento.

Mas,as pessoas juravam ver ciumeiras nas minhas atitudes.
Uma vez,eu demonstrei por "a + b" o engano.
E consegui a admissão do que eu queria ouvir.
Mamãe desejou ter filhos que nascessem inteiramente infantis.
Nunca esperou que um deles,fôsse uma criatura já "caquética".
Os mais velhos,necessitam às vezes,confirmar o próprio poder,através das falhas reais ou imaginárias dos mais novos.

segue

1.012, parte 2 disse...

Para a coisa não ficar sem graça, lembrei de outras criancices que tive.
Disse que sim,- fui uma molequinha como todas as outras- com suas fragilidades,e com suas traquinagens,apenas não tive alguns limites que a mim foram atribuídos.
Mas nunca dei motivos aos meus pais para eles "não se sentirem pais".
E a mana sempre reconheceu que apesar de rabugenta,eu queria o bem dela,mesmo por egoísmo-pois eu receava que algum dia,ela nos desse problemas.
E soube me retribuir.

Receio esbarrar numa parede,e a parede quebrar- (fiuzinho,fiuzinho...)
Pior que não sou nenhuma ansiosa,nem sou dada a escândalos.
Sou "desse jeito" de uma forma serena e persistente.
Se decido guardar um segredo,nem sob tortura eu falo alguma coisa.
Agora estou usando esse jeito de "durona" para enfrentar uma certa carga a mais de deveres.
Já tentei dispensar a Dhórikkha(que está todo dia aqui em casa,nos ajudando) mas ela também acabou ficando muito honrada.

Espero permanecer assim,e faz um tempo ando me amparando num grupo para isso.(o dos budistas)

Estão a fim de ver uma mãe ensinar a filha pequena a ter autocontrole?

"_Não podemos nos lamentar numa casa dedicada às musas,não nos convêm."
A mãezinha em questão falou isso para a menina que estava enlutada devido ao óbito de uma das alunas da mãe(a Ina,que havia se casado,e falecido em seguida)
Safo nunca chorava.
Kléines, com o tempo,superou a mãe no quesito "frieza aparente".

Quando vejo sua "suposta versão atual",fico maravilhada com um autodomínio que acredito -não vou conseguir nunca ter,apesar da minha disciplina de longa data.
E ele consegue ser lindamente sincero,através daquele jeito confiante.
Todavia,não posso reclamar na frente do mesmo.
Hoje em dia é ele quem quase "me chama a atenção".
"_Nihil, o peixe é profundo da rede
detalhes são para outras paredes..."
(hahahahaha!)(é claro que falei no sr.Hosaka...)

É,sr.William.
Mais vale uma vida que se vive com inteireza,do que uma "não vida" que se vive na concuspicência.
Esse tem sido um tema forte para mim,nos últimos tempos.

Sua prosa está "bombando",mas segredos são para as redes do porvir.
Um dia o sr.saberá com o que sintonizou.
Um dia,irei contar porque o sr."pressentiu" que deveria falar nisso.

1.102,parte 3 disse...

Correção.

A segunda parte não era "1.012,parte 2".
Era "1.102,parte 2".

Na primeira,eu disse "sou uma moralista rígida,e decidi ficar ainda mais chata indo para uma religião,e geralmente quem muda de religião,é porque está levando a história religiosa muito a sério".
O certo seria eu dizer "decidi ficar ainda mais chata indo para uma religião "árida e seca".

E eu não mudei de religião,porque antes não praticava nenhuma.
O que talvez eu desejei dizer,é que quem -tendo nascido numa tradição religiosa comunitária típica,se adere a outra tradição,é porque leva a sério a questão religiosa,mais do que os outros levam- uma vez que a alteração numa potencial "tradição pessoal" exige uma mudança de escopo considerável.

Ainda sobre honra,ética e moral,deverei mencionar os personagens grandiosos da Odisséia,da Ilíada,e do romance "O Guarani".
Mesmo os seres abjetos dessas tramas,são inesquecíveis.
Helena,por ex,é de um vultuoso mau caratismo,mas devido a ela,pessoas nobres,e nem tanto,brigam entre si,e vão encontrando suas soluções baseadas na cultura de cada um.

E o Perí?
Corre todos os riscos durante a história,para salvar sua amada Ceci.(Cecília).
Ela se apaixona pelo brucutú, com seu jeito e sua moral de brasileiro encabulado.(ele é bem semelhante ao Contravocê)
Numa das últimas cenas,envenena todo o corpo,e se deixa capturar pela tribo inimiga da família da sua amiga.
Eles irão matá-lo,e devorá-lo,porque o consideram um homem de muito valor.
Mas Cecília,desesperada,ao descobrir o que ia ocorrer,suplica a Álvaro,que namora a irmã Isabel,para salvar o índio.
Esse,depois de livre da tribo,mergulha no rio,para se livrar do veneno.

No final da história, rompe parcialmente com sua tradição guarani,e se converte ao cristianismo,para poder levar Cecília para longe da tragédia que havia se abatido sobre a família.
Os aimorés haviam destruído tudo,mas dom Antonio de Mariz,sem deixar por menos,colaborou com tal destruição,explodindo uma dinamite,que eliminou a todo mundo,inclusive a ele mesmo.

Isabel, outra grande honrada,-ela mesma,uma mameluca, morreu ao lado do namorado moribundo- devido a uma flechada aimoré.
(envenenara-se,quando vira que ele não iria sobreviver)

Na última página,uma das grandes chuvas paulistanas que costumam provocar enchentes,começou a cair,e Perí conseguiu tirar uma árvore do chão,para improvisar uma canoa.
Ele e Cecília são levados pela enxurrada,em cima da canoa-árvore.
Ela não quer mais reunir-se aos seus parentes portugueses no Rio de Janeiro.
Deseja casar-se com ele,o Perí.

Achei uma pena a história ter terminado ali.
Eu queria ver a ele apresentando a esposa à tribo.
E saber sobre os filhos que iriam ter...

(no cinema nacional antigo,eles foram interpretados por Tarcísio Meira,e por Glória Menezes,depois por Carlos Alberto Ricelli,e por Bruna Lombardi,e na televisão- na novela da Manchete,por um ator brilhante cujo nome não lembro por ora,e pela Angélica).

O Guarani disse...

tive a idéia de ver aqui mesmo o último filme nacional baseado na obra- filme de Norma Bengell,com uma ótima conexão.
Estou postando a última cena.
Só não gostei do cabelo cheio de gel do Peri.
Ele ficou parecendo um índio de escola de samba...

turbilhão 1.103 disse...

Lembrei do nome do ator que interpretou o Perí,na novela da Manchete.

Leonardo Brício.

Encrenca 1.045 disse...

Eu assisti a novela mencionada,em 1.991.

E em nossos blogs,já me diverti com a idéia de uma continuação para a saga do escritor José de Alencar.
(acho que fiz isso no "Filosofia Matemática")
Se eu dominasse completamente a arte da escrita,e tivesse a certeza do sucesso da obra que eu iria escrever,continuaria a trama.
(primeiro,"pediria permissão" para a alma do autor do romance)

Na minha historinha,Perí e Ceci tem dez filhos,e envelhecem ao lado um do outro,amparados de um lado,pela tribo dele,e de outro,por um povoado português humilde.
Eles preferem educar os filhos como cidadãos urbanos,e não os mantêm muito próximos das tradições indígenas.
Um dia,Cecí é visitada por uma parente portuguesa,e essa deixa uma ajuda financeira para a família.
O casal há muito,havia montado um pequeno sítio,e trabalhava duro pela subsistência,com a ajuda das crianças,que costumavam ir na escola na época da estiagem.

Loredano é salvo por uma índia que havia muito,estava interessada nele.
Ela trata por bastante tempo dos seus ferimentos,eles se unem contra a vontade dos pais dela,e minha diversão depois,seria transformá-lo num homem sem modos à mesa,e num beberrão.
Migrando de terra em terra,porque eles não sabiam cultivar o solo,sem cansar cada um dos lugares onde costumavam estar,um dia,acabam virando vizinhos do Peri e da Cecí.
A esposa do Loredano fica enciumada da Cecí,- uma senhora já idosa,mas logo entende que não há mais o que temer.
A única grande namorada atual do marido,além dela mesma,é a pinga.(kkkkkkkk...)

Eu ainda comentaria sobre o que ocorre ao Diogo ao voltar um mês depois de partir para o Rio,e ver a destruição que se abateu sobre sua casa.
Sua missão de vida,passou a ser tentar encontrar a irmã sumida.
Quando finalmente visita Cecília em seu sítio, se dá o direito de assumir votos religiosos.
Vira um padre,para expiar a culpa que sente por tudo o que provocou,no passado.

Afinal,a história foi desencadeada,quando ao tentar caçar um animal num lago,ele feriu de morte uma índia aimoré, atraindo a fúria da tribo contra sua família.

O personagem Loredano,é o ex-padre italiano que fazia parte da comitiva bandeirante do pai dela,e que queria sequestrá-la,e desposá-la à revelia.
No epílogo da trama,ele é assassinado pelos próprios comparsas.
Mas,na minha historinha,ele seria salvo.
Salvo,para virar o "joão-bobo" do romance.
(quiá-quiá!...)

E se a saga ainda admitisse um prolongamento "esotérico",posteriormente,ele reencarnaria como Adilson,e a moça que o salvou,seria a Selma.
(deixa eu fugir,vcs já vão querer me bater...hahaha!)

É...acho que eu festei demais.
Tá na hora de meditar.
Uma tapona nas costas de vcs,o bom desse tema foi ele ter me levado a ver um filme aqui na web,e a descobrir que nem todos os clipes do youtube estão em mau estado.
Me diverti,nessas horas.

Voltarei na noite de hoje,ou na madrugada de amanhã.

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