sábado, 24 de novembro de 2012

AMIGO OU INIMIGO?

  “Nos momentos difíceis descobrimos quem realmente somos e as vezes não é o que gostaríamos de ser.”
   [William Robson]
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  A situação é Exército, refeitório de soldados da 11ª Companhia de Comando da Brigada.
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  Sentado na minha frente está o soldado Pedro que começa a ter um comportamento estranho.
  Mastigava com a boca bem aberta, falava sem muito cuidado literalmente cuspindo no meu bandejão e se divertia com a situação.
  Garotos de 18 anos fazem coisas patéticas eu já estava acostumado o que não estava acostumado era ser vítima de bullying. [Para usar o termo da moda].
  Claro que já tinham tentado me intimidar nos anos de escola, mas não é bem da minha natureza aceitar ser subjugado.
  Eram mesas longas, uns 10 soldados aguardavam minha reação.
  Pessoas como o soldado Pedro não mexem com pessoas tão fortes quanto elas só provocam  quem elas supõe que sejam frágeis, a imagem que ele projetava de mim era de um indivíduo frágil.
  Em termos de Brasil sou relativamente alto, tenho 1,80, mas com 18 anos pesava 63 quilos, o filé de borboleta William era um alvo fácil para ser atacado.

  Eu aguentei o quanto pude, estava com muito medo, não do soldado Pedro, mas de mim mesmo.

  Eu estava em uma fase suicida e o único pensamento que vinha em minha mente era espetar meu garfo na garganta dele.
  Porque o garfo e não a faca?
  Sei lá, eu queria ver muito sangue, para encher a mesa de sangue o garfo me parecia mais apropriado, a faca poderia provocar apenas hemorragia interna.
  Segurei o garfo com mais força e me preparei para desferir o golpe iria ser certeiro, não tinha como errar, respirei fundo e ... descobri que não era capaz.
  A imagem que eu projetava de mim mesmo não correspondia a realidade, não sou um assassino.
  Sei que sou capaz de matar, mas não naquela situação.
  Lembrei do meu amigo Sócrates, com seus questionamentos desconcertantes irritou tanto um indivíduo que ele lhe deu um chute, Sócrates tinha plenas condições de revidar, mas não fez isso.
  Seus colegas perguntaram porque ele não chutou o homem também?

  “Se um burro lhe der um coice, chutar o burro não o tornará burro também?”

  [Não vem ao caso agora, mas Sócrates sabia que seu questionamento de certo tinha machucado mais o homem internamente que o chute que ele havia desferido em Sócrates.]

  O Pedro era um idiota, mas não merecia morrer.
  Se ao menos ele estivesse tentando me matar seria legitima defesa, no entanto ele estava apenas me dando um “coice”.
  De qualquer forma a situação pedia uma ação drástica, era o primeiro ou segundo mês de exército, tinha praticamente 1 ano pela frente eu não iria passar esse tempo todo sendo humilhado.
  Encarei o Pedro e disse algo mais ou menos assim:

  “Cara, até minutos atrás nós éramos amigos agora me parece que você quer ser meu inimigo.
  É melhor se decidir porque eu não gosto de falsidade, eu vou te dizer o que irá acontecer.
  No “MÍNIMO” eu vou jogar minha bandeja em você, no mínimo você irá me mandar para o hospital e no mínimo ficará um mês na cadeia, decide agora...
  AMIGO OU INIMIGO?”

  Surpresa!!
  O cara falou amigo.
  “Eu também não gosto de falsidade”.
  Oras vejam só, o Pedro não era tão burro, ainda bem que “eu” não dei o coice...
  To be Continued...



PS:  Anos depois reencontrei o Pedro em uma situação surreal, acho que ainda não contei aqui, ele não me reconheceu, com anos de musculação me tornei um homem muito forte, alguém que o soldado Pedro não mexeria. 
  Ele se tornou policial anda nesses helicópteros da polícia militar, deu até uma entrevista na TV.
  Vida longa e próspera ao Pedro!

  “Porque o conflito parece inevitável em nossas vidas por nossas muitas diferenças, mas temos o poder de minimizar seus impactos com a ajuda do bom senso.” 
 [Daniel no G+]


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30 comentários:

William Robson disse...

...gosto do Denytus,mas "senti" antecipadamente o estresse que o sr.ia sentir hoje. [Nihil]
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Ai, ai... você e seus dramas.
Que estresse!?

Foi um dia absolutamente normal, gosto de debater, é chato quando não tem nenhum debate.
Desisti de debater no Face porque o pessoal lá é muito estressadinho , mas passeio pelo Google+ e debato com algumas pessoas, não deixo tudo registrado aqui porque por vezes são assuntos que já foram praticamente esgotados nesse Blog.
Você e o Daniel fazem seus questionamentos e eu respondo... o que você quer que eu faça!?
Eu não tenho tempo para ficar elaborando os comentários, respondo de bate pronto, se eu pareço grosseiro...paciência!
Nisso também somos diferentes, você é fã do politicamente correto eu não levo isso muito em consideração.
Sei de pessoas que tem medo de participar do Blog justamente por causa da minha objetividade que elas preferem chamar de arrogância e prepotência.
Se as pessoas não se garantem nas suas argumentações é melhor que tenham medo mesmo...
Você acha que eu tenho que fazer média com o Daniel para que ele continue participando aqui?
O Daniel é livre para participar ou não participar, se ele ficar aqui eu escrevo meus textos se ele não ficar escrevo do mesmo jeito.
Como vê, não ligo para o politicamente correto.
De ser tanto taxado de arrogante e prepotente estou achando um excelente projeto para 2013, se já pago pelo crime é melhor comete-lo...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAH!

William Robson disse...

“E se na índia ha muitas pessoas, eu posso naturalmente atribuir isso a uma questão cultural, e jamais posso incentivar ao genocídio.” [Daniel]
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HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAH!

Eu amo muito tudo isso, é muito divertido!

Talvez o Daniel não entenda o que irei escrever, mas tenho esperança que muitos entendam [inclusive o Daniel].

Quando o homem usa camisinha ou a mulher toma pílulas esta cometendo genocídio?

turbilhão 1.188 disse...

Bom dia ao sr.

Acabei de lembrar de quando eu joguei uma cadeira na garota fisicamente maior do que eu que havia começado a me espancar(em tempos antigões,é claro),e o que era pior,dentro de uma igreja recém-organizada na casa de um estranho.
(contei o fato,"por alto" na crônica de resposta ao texto linkado do blog "Filosofia Matemática")
Depois daquele dia,a menina deixou de falar comigo,mas ao menos,não sofri mais ameaças à minha segurança física,na escola.
Nessa época,nossas mães costumavam dizer que se apanhássemos na rua,apanharíamos de novo,em casa.
Tínhamos então,"enorme incentivo" para sabermos nos cuidar.(fiuuuu...)

Contudo,evitarei histórias "amargas",mesmo quando nelas mostrei minha virtude bondosa ou heróica.
Preferirei exemplificar o tema,com um caso "Q.I"(quociente de inteligência)

Eu me achava burrinha,na escola,e alguns,convenientemente,concordavam com isso.
Afinal, é fácil é para os frustrados encontrarem algo para criticar nos outros.
E alguns "púberes",costumam ser recalcados,doença que passa assim que arrumam o primeiro emprego,ou engatam os primeiros namoros.

Eu achava que não era boa em matemática.
Que nada.
Eu só precisava estudar em conjunto com os mais espertos da turma,e dedicar mais horas a ela,do que às outras matérias.

A professora não gostava da gente,e um dia,decidiu nos prejudicar,e fez uma tentativa de nos mandar para a "recuperação".
Numa prática ilegal(atualmente,teria sido denunciada) nos deu uma prova de uma matéria que nunca tínhamos visto.
Peguei o papel,resolvi primeiro as questões que eu conhecia.
Eu já ia entregá-lo a ela,porque nunca tinha visto um "bicho" que nem o que apareceu nos dois problemas subsequentes.
Mas,aí ouvi murmúrios na sala.
Dois ou três meninos estavam conseguindo resolver os "desafios".

Sentei de novo na cadeira,reli as questões.
Muito imaginosamente,comecei a montar uma equação baseada em números e fórmulas aprendidos no início do ano,na aula de matemática.
(nesse tempo,não sei porquê,a escola dividiu as aulas da "disciplina" em "matemática e geometria".Ela era professora de geometria)
Fui até à senhorinha,para perguntar se eu estava no "caminho certo",ela fez um sinal de positivo.

Entreguei a prova,tirei a nota,não fui para a recuperação.
Me formei "em paz",nada atrapalhou minha viagem de formatura,nem a festa.
A única coisa que estragou esses eventos,foi a recusa do Príncipe em participar deles(porque ele sofrera bullying,entre nós)
Preferiu descer para o litoral norte,a estar conosco no passeio a Campos do Jordão.

Voltando ao tema,ainda hoje,me surpreendo com aquela minha "presença de espírito".
Em certas horas similares,ou perigosas,me sobrevêm uma "calma" que não é a minha.
Nem sempre consigo resolver as histórias,mas aguardo até a "hora seguinte" e sobrevivo a elas.
°
°
Sua história ilustra o perigo que correm crianças e adolescentes que ficam sozinhos,sem a supervisão de uma pessoa mais velha.
Ao menos para gritar "deixem disso, se comportem,olhem os modos".
Vc e aquele rapaz,que tinham tudo para se entender,podiam ter saído no tapa naquela hora.
Acredito que Deus os ajudou.
Ou vc,como eu disse hoje mais cedo,é mesmo um "hippie" fora do tempo,e do lugar.
Sei bem com quem costumo ter amizade.

(veja o texto "uma velha canção rock'n'roll,no espaço da crônica em destaque de ontem)

William Robson disse...

“Mas existe uma preocupação sobre isto onde a natalidade é baixa como nos países escandinavos da europa. Parece não haver gente suficiente nestes países para substituir a mão de obra, e tem mais idosos nestes países.” [Daniel]
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Entendo sua preocupação e confesso que não tenho como explicar sucintamente, quem me acompanha há algum tempo já sabe a resposta.
Tenho textos sobre isso, mas esta cada vez mais difícil localiza-los.
Como são muitos eu coloco uma palavra chave e aparece dezenas deles.
Consegui alguns quando tiver tempo leia.
Mas não tenha pressa, são textos profundos, FILOSOFIA COMPLEXA.

EQULIBRIO


CAPITALISMO

DISCRIMINAÇÃO

William Robson disse...

“Descubra como conquistar uma mulher e terá descoberto como conquistar o universo.” [Daniel]
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Frase bonita que você copiou e colou do Facebook?

Uma mulher não é a medida de todas as outras mulheres.
Cada cabeça é um mundo, cada mulher é um Universo.
Eu ser do agrado da minha esposa não significa que serei do agrado da irmã dela.
Se a Fernanda se apaixonou por mim não significa que a Maria Fernanda se apaixonará também.
Não existe uma formula magica para conquistar todas as mulheres, não existe formula magica para conquistar o Universo...
Você quer descobrir uma formula magica que eu “aposto” que NÃO EXISTE!

entropia 90 disse...

réplica ao primeiro comentário do sr.William.
°
°
Mas sim seenhooor...(costumo falar isso para o felino Pitaco)
Então o sr.se adaptou a essa história?
(hahahahaha!)
Duvido disso,mas cumpri meu dever mais cedo,escrevendo a croniqueta "uma velha canção rock'n'roll".
Tudo fica bem quando acaba bem,não?
Só espero que vc e o Denytus não arrumem "quizomba"-ou eu com minha percepção mais lenta para os eventos,daqui a pouco,não entenderei mais o que estão falando.

"Hippiezinho",se o "equívoco" de ontem vai turbinar nossas prosas,menos mal.
Depois,o Denytus irá se acalmar,também.
Vou acompanhá-los em silêncio, porque não vai dar tempo de replicar a todas as assertivas de ambos.
Os diálogos irão ficar bem aquecidos.
A prosa de um garoto(cheio de ideais ainda em teste) com um senhor mais velho...costuma ser digna de nota.
Especialmente,quando não são parentes.

Acho que estivemos sérios demais nesses dias.
Mas,apenas os "joões bobos" são sisudos,e nunca se mexem.
Contudo,nós somos pessoas.
Ficarei uns dias trazendo bom humor para cá.
Passarei a postar com regularidade, figuras dos brinquedos "joão-bobo",no lugar das florzinhas de sempre.

menino e boneco

entropia 91 disse...

O Denytus faz lembrar aqueles artigos que antigamente,líamos na revista Capricho,que pretendiam nos ensinar como conquistar os homens.
Contudo,embora as pessoas tenham alguns "denominadores comuns", são todas desiguais.
Ficava pensando que se aplicasse aquelas regras com os jovens de "olhos estatelados" que eventualmente me interessavam,eles fugiriam correndo.

Idem eles,iriam me preferir autêntica e sem artifícios,assim como gosto de homens despojados.

Mas,vcs sabem o que pode seduzir?
(hehehe!)
É quando a "vítima" entende que fez parte de um "jogo de sedução".
Aí,ela irá corresponder a quem se interessa por ela,não por causa das estratégias que foram usadas,mas por apreço à intenção demonstrada.

Tipo,

"_puxa,sou tão importante para vc,que vc decorou tudo isso,só para me conquistar?
Então, te amo também..."

(h ! h ! h´!...)

entropia 92 disse...

A nostalgia do Denytus.(pequeno texto dele,de ontem)

Quando comecei a escrever no gd do terra,vc tinha mesmo ingressado lá duas semanas antes.
(conferi o histórico do gd)
Meus primeiros interlocutores foram o sr.Historiador,e o SPL.
Eu estava "seduzida" pelo professor Andros,mas demonstrei isso um mês depois,e ele então,nos mandou uma fotografia dele mesmo,"do jeito que Deus o fez".(hahahaha...)
Nem tanto.
Nessa foto,ele estava se enxugando,após um banho de piscina.

Tentei fazer amizade com ele,e por um tempo,até deu certo,mas aí eu fui começando a ter apreço pela conversa com outros interlocutores,e ele se chateou com isso...e com tantas coisas.
O "Tchr" é melindroso.

Não passou muito tempo,o sr.Hosaka retornou para o meio de nós.(ele sumira por uns três meses)
Fiquei um período proseando com o Ctátil.
Depois,tive uns problemões,devido à minha falta de malícia,e devido ao fato de eu querer ler todas as postagens que apareciam.
Desde o começo,deveria ter selecionado mais minhas prosas.
Muitas vezes,eu respondia as assertivas de um,para outro,pois não sabia mais quem estava falando o que.
Aí,apareceu aquela Dith lá,que não "bate bem da bola" e eu fui bobona,e dei confiança a ela-provisoriamente.
Demorei para perceber o erro,e parar com ele.

Eu não tinha muita experiência com a realidade virtual.
No final do período da existência do gd,eu já havia selecionado os interlocutores,e só lia os temas dos mesmos.(o sr.William estava entre os seletos)
Não ligava mais para os crentes que apareciam criticando todo mundo,por causa do sr.Ésio.
Eu ficava dricada com isso,porque entendia como esses grupos funcionavam.
Claro que eles não entravam ali para ler conversas ecléticas,mas só para ler as prosas religiosas dos espíritas,e do Adilson.("joão bobo" de sucesso)
Incrivelmente,eles liam as missivas do Contravocê,mesmo sabendo que ele não existe de verdade,mas dificilmente respondiam aos "meus texots-solo".(kekeké...)

Eu,o sr.William,e o sr.Hosaka éramos os "ecléticos" do grupo.
Ainda tinha o Buraziru,que se não me engano,é adepto do candomblé,e ex-ator de teatro.

Engraçado não...
quando eu já havia aprendido a viver naquela sala,ela sumiu do mapa.
Todavia,nossa vida não piorou por causa disso,pelo contrário.
Antes dessa data,nunca falei tanto,nem em tão numerosos temas de grande interesse,como fiz em nossos blogs.
Sempre ficava pensando onde "havia se escondido o Denytus".
Cheguei a postar um texto em destaque para você,no blog da Selma,que vc ainda não viu.
Acho que nos encontrou a todos,consultando o Google.
Esse texto referido,está entre as minhas crônicas-solo naquele blog,que eu postei no início de 2.011.

William Robson disse...

MAZAL-TOV!

“Se você estivesse levando a sério as minhas brincadeiras de dizer verdades, você teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando. Muitas vezes falei como um palhaço, mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria.” [Charles Chaplin]

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Pois é! Este é um grande enrosco.

Já conversei e converso com muita gente séria, aparentemente lúcidas e muitas até mais inteligentes ou estudadas que eu.

Elas não apresentam argumentos coerentes para defenderem suas idéias, mas continuam com as mesmas idéias!!!!!!

Estes dias um colega sem duvida nenhuma muito sério e inteligente me disse que tenho que aceitar Jesus e tudo fará sentido, magicamente a Bíblia se tornará totalmente inteligível para eu que estarei tomado do Espirito Santo.

Bom, suponho que este colega esteja tomado do Espirito Santo e entenda todo sentido da Bíblia, logo deveria ter argumentos excelentes para defender o que esta escrito nela.

Flash Back

William Robson disse...

Fiquei tranqüilo quando a pastora introduziu na cerimônia uma boneca, isto mesmo uma BONECA [sinal que a cerimonia não seguiria seu curso normal]. Ela deu alguma explicação sobre simbolizar o renascimento, mas confesso que estava gargalhando por dentro e nem consegui acompanhar a explicação, eu olhava para aquela boneca de plástico, careca, sempre com olhinhos azuis e pensava: “onde fui amarrar minha égua…HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

William Robson disse...

Me impressiono muito lendo esses textos do Flash Back.
Esse do MAZAL-TOV! Foi uma delícia reler.

“ A vida vista de longe parece uma comédia.”

Fico me perguntando: Porque não sou um escritor de sucesso? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAH!

William 2013 arrogante e prepotente.

Daniel disse...

Olá Nihil,

sobre o texto a mim referido, se tiver um link para que eu possa ver.

Foi mesmo consultando o google que eu os encontrei. Já havia tentado uma vez pouco depois do termino do GD, e tentei de novo meses atras e deu certo.

Daniel disse...

Nem eu nem nenhuma autoridade constituída poderia dizer aos casais para não terem filhos. Já somos mais 7 bilhões de habitantes no mundo, e para muitas mulheres e homens nada se compara a conquista de ter um filho.

A população cresceu exponencialmente nas ultimas décadas, mas seria desnecessário, improvável e vergonhoso baixar qualquer lei que impeça aos casais de terem filhos.

Daniel disse...

NIHIL - "O Denytus faz lembrar aqueles artigos que antigamente,líamos na revista Capricho,que pretendiam nos ensinar como conquistar os homens."


Masturbe um homem e te-lo-á por uma noite; masturbe o seu ego e te-lo-á por toda a vida.

Daniel disse...

“Descubra como conquistar uma mulher e terá descoberto como conquistar o universo.” [Daniel]
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Frase bonita que você copiou e colou do Facebook? [William]

Eu não tenho facebook, e se a frase tem autoria eu coloco o nome do autor.

Daniel disse...

É até hilario, pois meu pai tem facebook, e uma de minhas companheiras fez parecer que por ele agora ter uma conta no facebook que ele estivesse aprontando.
Inicialmente meu pai disse que fez para colocar anúncios de trabalho, agora está sujeito à descobrir (se já não descobriu) sobre a tatuagem de tigre que minha a irmã fez e praticamente cobre toda a parte das costas. Eu achei hilario.

tripitaka 763... disse...

...de boa noite,sr.William.

Acho que eu respondi na época,ao seu texto repostado,contando da vez em que fui a um casamento,e acabei atropelada na calçada por um passante,que poderia muito bem ter evitado o transtorno,se tão somente se lembrasse que ali naquele local,multidões de pessoas se reúnem regularmente.

Mas,a réplica deve ter sido feita no dia seguinte.

Dificilmente,saio de casa à noite,agora.
Com o tempo,fui ficando muito "careta".

Daniel disse...

Texto principal.

São emocionantes os teus relatos.


Quando eu tinha 14 anos e estudava na quarta serie, havia dois garotos maiores, um branco e um preto, que me perseguia e me provocava. Eu sempre apanhava deles no recreio e, às vezes, preferia nem sair para o recreio, mas quem disse que isso adiantava. Eu era pego dentro da classe mesmo.
Realmente não tinha um motivo para aqueles garotos me perseguirem.
Lembro até que minha tia era a professora, e disse para toda classe que não era por ela ser minha tia que eu seria aprovado no final do ano.
Mas aquela perseguição não demorou muito, e em outra classe um outro garoto maior pegou inimizade comigo, e me ameaçava. Cansado disso, eu decidi que chamaria meu primeiro que estava a uma série a frente de mim para enfrentar aquele garoto. Meu primo veio e o enfrentou, e não teve mais ameaças por parte daquele garoto.
Nos anos seguintes e eu aprendi a defender assim também os meus amigos, e lembro de ter comprado uma briga uma vez, porque meu amigo Estive, que o apelidamos de Esquiter (do desenho do Bob), estava sendo ameaçado. E não deu em nada - ainda bem, porque jamais fui bom de briga. E lembro de ter apanhado algumas vezes.

Mas tenho espírito generoso e compassivo, e defendo ao invés de atacar. Por isso a bastante tempo eu estive envolvido com escolinha de futebol para garotos e disciplinava quando percebia algum dispare de comportamento, e mesmo muito tempo depois disto, eu me dava por satisfeito quando conseguia impressionar com minha demonstração de sobriedade e bravura pedindo perdão a amigos aos olhares atenciosos e provocadores de mais amigos. Porque o conflito parece inevitável em nossas vidas por nossas muitas diferenças, mas temos o poder de minimizar seus impactos com a ajuda do bom senso.

Daniel disse...

Ainda quando criança e a minha mae mandou que eu fosse buscar uma caixa de leite do mercado, eu não entendi e na duvida levei para ela uma caixa contendo 12 unidades. O mais complicado é que eu tive que carregar nas costa a caixa e tive que subir um morro alto. Deveria ter 11 anos.

Daniel disse...

Quando garoto, eu costumava cortar o cabelo no meu primo que até hoje exerce essa profissão. Não pagava pelo corte.
Mas um dia meu pai pediu que eu fosse ao depósito para comprar algo para ele, e disse que o que sobrasse daquele dinheiro eu poderia fazer o que quisesse. Voltando para casa, eu decidi passar no meu primo e acertar o corte de cabelo com ele. Chegando em casa aquele dia, meu pai me fez saber que eu havia entendido errado o recado, e além de ter me dado a maior bronca, eu tive que volta até o salão para pegar o dinheiro de volta.
Talvez se eu fosse um pouco maior eu teria uma ideia do vexame que isto pareceria.

Daniel disse...

É muito careta isso de ficar lembrando as coisas do passado.
É deprimente.
Mas um exercício bom para a alma é sorrir.

http://www.youtube.com/watch?v=8CT2z9aPD9A&feature=relmfu

Boa madrugada a vcs, disse...

Fiquei mais de uma hora procurando o texto que enderecei ao Denytus,no início de 2.001.
Não encontrei.
Estou lembrada de que houve um apagão no Blogger,em maio do mesmo ano,e pode ter acontecido dessa postagem haver sumido.

Outro dia,voltarei a procurar.

Ontem eu até vim para o sótão mais cedo,mas não tive inclinação para acessar a internet.
Fiquei horas pensando sozinha.
Passei por um estresse considerável- e me senti em desequilíbrio.
Fiquei pensando no significado que a vida sempre teve para mim,e rememorando o passado,entendi porque e como meus sentimentos me sintonizaram com uma personagem(que é minha expressão mesmo) de um passado remoto.

Estou um pouco "mal".
Acredito que em alguns dias,voltarei a ser a mesma de sempre.
Afinal,não me lembro de alguém haver me prometido que a vida ia ser "diferente".
Não tenho nenhum contrato com Deus,que o obrigue a isso.
Apenas essa noção das coisas, por si só,serve para me acalmar.

Tentarei por uns dias me distrair,escrevendo mais,nas horas disponíveis.


Sotonenses disse...

Essa será uma série na qual,vez por outra,contarei histórias pessoais.
Muitas delas,escrevo nos "turbilhões",nas "tripitakas",nas "encrencas",mas há horas em que elas não cabem em nenhum desses títulos.

A "Sotonenses" está planejada desde 2.010.
Esse título faz blague com o fato de eu ocupar a parte alta da minha casa,ao passo que o sr.Hosaka habita um porão.
No gd do Terra,acho que o professor Andros disse que nossas direções opostas no espaço doméstico(a minha e a do sr.Hosaka) combinam entre si.

Em nossos corpos,o "porão" do sr.Hosaka,seria o coração dele,sempre encantado com a princesa.
O sótão,seria o meu cérebro- ora atento,ora desatento.
Por um período,estive "quase apaixonada" pelo sr.Hosaka,mas parei com isso em tempo,depois do fatídico dia primeiro de fevereiro de 2.011,quando imaginei que ele poderia ser o "retorno" da filha Kléines,Kléin,ou Kléis,da Safo de Lesbos.
Eu não concebo dois "ex-parentes"(supostamente,eu e ele) tendo um colóquio amoroso entre si,então nosso "romance" nem chegou a começar.
Além do mais,ele está bem casado com a Marcela(suponho),embora ele goste da Princesa.
(nem quero imaginar o que a consorte dele acha disso,se é que ela não é a Princesa)

Na época do gd do Terra,quando prometi que escreveria essa sequência,o mesmo ficou com medo que ela seria usada para eu falar dele,mas na época,eu estava pretendendo mesmo,era falar sobre a poetinha grega.
Todavia,para isso,criei a Encrenca.
Na Encrenca,acabei contando uma série de histórias particulares também,especialmente na subsérie "fritex".

Mas,agora,e como já passei da fase de viver comparando cada cena da minha vida com alguma vivida pela princesa encantada que fui no passado,transferirei minhas cenas pessoais para cá.
A série finalmente,então,terá seu início,discreto,e menos ameaçador do que nosso querido amigo sr.Hosaka supôs.

Sotonenses 1 disse...

Nem sempre falarei do passado remoto aqui.
Também poderei contar episódios recentes da minha vida,ou rememorar o início da idade adulta.

Irei comentar com uma história velha, o texto principal do sr.William.
Ele pensa que "divergimos seriamente",mas ele "não sabe nada".
Sempre vivi uma "solidão emotiva" e embora eu já esteja há muito acostumada a isso,vez por outra,ainda fico triste.

Tive uma juventude turbulenta.
Um pouco mais do que costumo sugerir.
Incapaz de uma comunicação eficiente com as pessoas,deixei muitas dúvidas no ar,sobre meu caráter.
Eu era- e continuo sendo "fortona" e moralista.
Tive a pouca sorte de começar a me desentender com minha irmã,assim que ela alcançou a maioridade.
Isso já é conhecido,e foi mencionado na série "Encrenca".
Passei a vê-la sob um prisma "inédito" para mim,e pensei coisas estranhas,que posteriormente,vi refletidas numa poesia que Safo escreveu sobre a Dhórikkha-personagem que deixou o irmão dela(da Safo) com uma mão na frente,outra atrás.
Então,vi que ambas são "a mesma".
Mas,a Dhórikkha atual,é uma criatura incomparavelmente melhor,e na verdade,ela é que tem inclinação para bancar a otária,às vezes.
Esporadicamente,precisa ser avisada sobre situações potencialmente problemáticas.

Todo mundo achava que eu tinha ciúmes dela,em relação à minha mãe,mas isso nunca aconteceu.
Fomos mesmo,até muito amigas.
Todavia,nossos silêncios mútuos se iniciaram a partir do momento em que ela veio pedir um conselho para mim,eu o dei com a maior boa vontade,e depois,descobri que havia sido enganada.
Atualmente,dou risada disso,pois a atitude dela foi apenas uma inconsequência.
(ela tinha dezenove,eu vinte e cinco,na época)

Tempos depois,ela arrumou um namorado.
O tipo nem cabia nesse nome,pois ela simplesmente apareceu em casa com ele,dizendo que "havia encontrado o futuro marido".(fiuuuuuuu...)
Fiz cara feia.
Meses depois,me pediram um veredicto sobre o rapaz.
Eu,com minha frieza,e jocosidade costumeira,contei:

_Olhos escuros e apagados,cordialidade superficial e estudada, prosas repletas de mentiras e contradições aparentes, visivelmente,pensa que poderá ter vantagem financeira com o casamento.

As pessoas da casa "viraram a cara" para mim,por um ano,e eu não podia nem dirigir a palavra à mamãe.
Fizeram-me acusações,disseram que eu "sempre invejara" a irmã mais nova.
Não ajudei minha sorte em nada quando disse que "não,eu não invejo um gado que está indo de boa vontade,para o matadouro".
Lembro de ter mencionado brevemente,ao Príncipe,nesse tempo.
"_Vc nunca estará a altura desse ícone idealizado"._me falaram.
"_Quem não pode ter o bom,sem o ruim passa."_ redargui friamente.

O casório ocorreu,numa festa com pompa exagerada.
Eu e mamãe fomos voltando a falar uma com a outra.
Mas,ela sempre me acusava de não gostar da Dhó.
Eu não dizia nada,não havia mais o que dizer.
Uma amiga da igreja(da minha mãe) andava passando por dificuldades.
Ela quis oferecer o quarto da minha irmã para ela morar,por uns tempos.
Fui contra.

"_Dhórikkha vai voltar para casa."
"_Como vc sabe disso?"
"_Ela se casou mal."
"_Melhor do que vc teria feito?"
"_Por conveniência,os matrimônios podem ocorrer.
Pior,é quando alguém se une a quem lhe detesta."
"_Ora,cale a boca.
Vc é maluca."

Eu não visitava o casal,pois me sentia mal em contato com eles.
Meu cunhado assediava moralmente a parceira,em público,o tempo inteiro,através de gozações,e palavras impensadas,embora nos tratasse bem.
Quando falava comigo,porém,não conseguia olhar em meus olhos.

Em 2.002,mamãe veio me procurar.
"_Você tinha razão em tudo."
"_Em tudo o que?"
"_A Dhó está se separando,vai voltar para casa,não foi feliz nesses anos,e seu cunhado,realmente,almejava vantagem financeira."

segue

sotonenses 1,parte 2 disse...

Foi uma bomba.
Na época,fizemos muitas adaptações na rotina de casa,nem dá para dizer quantas.
Atualmente,minha irmã,já formada numa faculdade,dá aulas,e está quase casada com um securitário,senhor mais velho,e muito respeitável,que satisfaz todos os caprichos da Mariane,minha sobrinha.

Ninguém nunca mais disse que não gosto da Dhórikkha.
Nós nos reconciliamos.
Naqueles tempos antigos,as pessoas não tinham boas expectativas em relação a mim,mas eu era melhor do que achavam que eu era.
Demorou um tempo para "cair a ficha" em muitos,que eu nunca desejei o mal aos meus amigos.
Que apenas eu tinha um problema com minha comunicação.

Acho melhor fechar essa página de diário atual,por ora.

Creio ser um pouco constrangedor para meus parentes,e para os outros que me conhecem,o fato de eu possuir uma intuição aguçada,que não sei como eu desenvolvi...
...e acredito também que por uns dias,estarei um pouco,nostálgica.

sotonenses 2 disse...

Nesse título,também escreverei esporadicamente,sobre eventos do dia a dia que não cabem nos outros títulos de crônicas costumeiros meus,às vezes,escreverei poesias,e os contos da "subsérie" entitulada "como eu imagino fulano,sicrano,etc".

Há pouco,depois de "ir ali" tomar uma água,o gatinho Pitaco começou a tentar me caçar.
Vê se pode um felino fazer isso.
Vê se pode...
Agora,ele está brincando na parte de cima do beliche.
Daqui a pouco,irá embora.

(a cama tem dois andares,mas só eu a ocupo.
Ela fazia parte da mobília do apê na Praia Grande,vendido há oito anos atrás)

para o Denytus disse...

Meu pai(o "pai-pitaco") participou das salas de discussão do Uol,por uns dias,antes dela ser fechada,e migramos todos para o Terra.
Foi um entusiasmo passageiro,e ele não conversou com os ícones ali "residentes" tipo o professor Andros,sr.Hosaka,nem comigo...(depois,eu contei para ele que eu era a Nihil).
Ele proseou com um advogado,que na época,opinava bastante sobre o julgamento da Suzane Von Richtofen.

Hoje em dia,ele tem medo de blogs e salas de discussão.
Para tirar uma "fotografia precisa e atualizada" dele,eu diria que ele se parece bastante com o ateu Dalsan.

Mas,não...não se preocupem,o Dalsan realmente era o Dalsan,o meu pai é o meu pai.
Mas,eles se assemelham um pouco,até na linguagem confusa.
(todos gostávamos de ler as prosas místicas dele)

Acho que foi do meu pai,que herdei essa escrita e oralidade difícil,e que precisa ser editada umas vezes.
Pior que na vida real,as palavras faladas não passam por uma edição...

entropia 93 disse...

Revendo a "entropia 92",lembrei que o sr.Buraziru do gd do Terra,foi o Orozimbo do Uol.
O sr.Orozimbo era "da hora".
Postava apenas uma frase por dia,e eu sempre falava com ele,através do jocoso Contravocê.

Quando ele reapareceu no gd do Terra,já usando o novo apelido,passouu a escrever textos longos.
Mas,eu sabia que era o sr.Orozimbo.
E quando o chamei pelo antigo apelido,ele me chamou de "indelicada,que trai os segredos dos outros".
Mais uma vez,foi minha incoveniente intuição me criando alguns embaraços.(hahaha!)
Um ano atrás,ele andou escrevendo um texto em réplica a uma crônica minha em destaque no blog da Selma.
Mas,como tantos,se cansou das prosas em grupo.

Acho que atualmente,simplesmente curte a vida,e a arte.

entropia 94 disse...

Tenham um domingo bem humorado.
Voltarei mais tarde.

...essa já foi uma das namoradas do Contravocê...(rs...)

emaranhado 144 disse...

Notei que a numeração das "carpideiras" sumiu.
Nem esse nome está registrado mais.
Talvez,um desses antivírus que tenho usado,sumiu com o título,e seus números.

Passei parte da madrugada revendo o início do blog da Selma.
No começo,eu escrevia ostensivamente ali,era quase a única cronista.
"Desconfiando" de alguma coisa,fui dando um jeito de reduzir minhas participações em destaque ali,porque achei que minha onipresença poderia intimidar os postantes que estavam querendo voltar.
Não sei se eu estava tão certa assim.
Mas,meu afastamento,potencializou mais a presença do sr.Hosaka,e do sr.Vaivolta.

Mas,acabei vendo que o primeiro,realmente não colaborava muito no blog,por falta de tempo.
Atualmente,as postagens dele lá não são tão mais numerosas,do que já foram.
Todavia,tenho saudade de alguns textos meus bem escritos dessa fase.