terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Outra Versão

 “Há quatro coisas que não sei:
  O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.” - Provérbios 30:18-19
  [Salomão]



  No último dia 15 participei de um Culto, o pastor fez um excelente sermão... para as pessoas que aceitam a Bíblia como sendo 100% a palavra de Deus.
  Entre outras coisas exaltou o maior sábio de todos os tempos o Rei Salomão.
  O Culto foi parte da cerimônia de casamento de meu sobrinho.

  Depois da maravilhosa festa com todas “as coisas boas que o dinheiro pode comprar” voltamos no mesmo carro minha esposa, filhas e minha mãe.
  Eu e minha mãe temos visões muito diferentes da vida, para evitar discussões acaloradas eu permaneço na maior parte do tempo em silêncio, mas sabem como é, por mais que eu me controle por vezes sai alguma “abobrinha” da minha boca, basta uma pequena faísca para a conversa com minha mãe entrar em alta combustão.
  Não se preocupem, tudo ficará bem, sempre fica, afinal é um relacionamento de mãe e filho, nós podemos nos amar mesmo tendo opiniões totalmente diferentes.

  Durante o retorno para casa lá estava minha mãe falando do maravilhoso Salomão para minhas filhas.
  Perguntei a minha mãe o que o Salomão tinha inventado de bom para humanidade?
  Edison inventou a lâmpada elétrica, Alexander Fleming desenvolveu os antibióticos...qual o legado do maior sábio de todos os tempos para humanidade?
  Minha mãe disse:
 
  “Salomão foi um homem temente a Deus!”

   Caraca! Mas antigamente e hoje tantos homens são temente a Deus, Salomão era especialmente mais temeroso que todos?
   Eu disse a minhas filhas que Salomão teve cerca de 1000 mulheres e prestou sacrifício a outros deuses, coisas que muitos homens antes e depois de Salomão nunca fizeram e se fizessem seriam considerados homens do “mundo” verdadeiros endemoniados.
  O grande legado do sábio Salomão para a humanidade foi nos ensinar a sermos temente a Deus!?
  Minha mãe rebateu dizendo que por causa de desobediência de Salomão Deus o fez sofrer muito, citou um problema que Salomão teve com seus filhos.
  Oras, quantos pais tem problemas com filhos?
  Porque só o problema de Salomão que teve incontáveis filhos é relevante?
  Minha mãe teve um filho com hidrocefalia, porque Deus de Abraão a puniu?
  Se minha mãe pecou contra Deus, qual pecado meu irmão cometeu, será que ele não sofreu nada passando por 11 cirurgias?

   Eu não vou reproduzir o explosivo debate aqui, mas incrivelmente minha mãe tem o “Dom” de me provocar com maestria, fico até intrigado com isso, parece algo meio “karmico”, mas não vou entrar por essa brecha, não hoje, só digo que é algo que “subverte a lógica”, algo que vai além das probabilidades matemáticas.

  Minha mãe me solta essa:

  “Robson, você não tem o direito de fazer isso com suas filhas elas precisam conhecer a outra versão da história”.

  Provocação, mãe é seu sobrenome!
  Gente, gente, gente nunca proibi ou pedi para minhas filhas não irem a igreja, já disse que minha esposa deixa uma bíblia aberta no quarto, temos mais umas 4 Bíblias na casa.
  Meu irmão e irmãs, minha vó, minha mãe são todos evangélicos.
  Na TV o que não falta são programas evangélicos a qualquer hora do dia, aqui em Campinas metade das rádios são evangélicas, é difícil você andar de carro e não deparar com um adesivo evangélico em outro carro.
  Depois do pastor falar para minhas filhas sobre o maior sábio de todos os tempos, minha mãe continua contando a mesma versão no carro para minhas filhas, a mesma versão contada na TV, revistas, jornais, rádios, por familiares e amigos...
  Senhoras e senhores por favor me digam:

  QUAL A “OUTRA VERSÃO” DA HISTORIA QUE MINHAS FILHAS DEVEM CONHECER?

  Me parece que elas só conhecem a versão do Salomão maravilhoso, a outra versão seria eu dizer o que realmente está escrito na Bíblia sobre ele e não pegar apenas as passagens “bonitas”.
  Minha mãe disse que eu “não conheço a verdade” e eu não devo nega-la a minhas filhas.

  Daí me senti obrigado a me dirigir diretamente a minha filhas, disse mais ou menos assim:

  “Filhas, eu não conheço a verdade, mas reconheço a mentira.
   Algo de muito diferente acontece, talvez um ser como Deus exista, mas não deve ser esse que descreve a Bíblia, são historinhas tão infantis que o pai não entende como as pessoas acreditam. 
  Como pode um pai “amoroso” crucificar seu filho por uma suposta dívida que poderia ser perdoada?
  Imaginem o pai e a mãe fazendo isso com vocês!
  Nós seriamos pais monstruosos.
  Salomão foi um cara rico e famoso, mas um homem MEDÍOCRE, um dos mais SAFADOS de todos os tempos.”

  Considero Salomão medíocre porque acostumado a ler grandes pensadores pensei que ler Provérbios seria um deleite.
  Provérbios supostamente foi escrito por Salomão o homem mais sábio de todos os tempos.
  Eu convido vocês a lerem Provérbios.
  Deve ser poemas bonitos na língua original, mas como Filosofia não acrescenta nada é entediante e sem sentido.

   A “safadeza” de Salomão está em ter tantos recursos [um dos homens mais ricos] e fazer tão pouco para a humanidade.
  Ele basicamente colecionava tesouros e gastava com a mulherada.

  Bem, não preciso dizer a vocês que minha mãe surtou, minha esposa batia na minha perna para eu parar... e eu parei, mas minha mãe continuou me dando sermão até descer do carro.
  Foi uma noite muito boa com um final lamentável. 😟

  Nesse momento minha mãe já deve ter falado mais uma vez para toda família e vizinhos sobre o “monstro capitalista” que sou, “só penso em dinheiro”, aquele mesmo dinheiro que proporcionou a linda festa de meu sobrinho que muitos chamam de “consumismo” e eu chamo de “celebração da vida”.
  Entre procurar motivos para chorar e se sentir culpado e procurar motivos para fazer festas e celebrar a vida ... adivinhem com qual opção eu o monstro capitalista fica?
  Entendam que esse texto [na minha concepção] não denigre de maneira nenhuma minha mãe, pelo contrário, exalta sua enorme Fé.
  Todas as pessoas que a cercam e comungam das “mesmas verdades” dela devem estar nesse momento em jubilo.
  Viva o Rei Salomão!

  Esse texto não é para justificar nada, pedir desculpas por nada, não é de remorso, não é por ibope, se fosse por essas coisas eu nem o teria escrito, sei que ele apenas deporá contra eu mesmo, um filho horrível que não sabe silenciar diante de sua mãe, um filho “que não respeita a mãe”.

  Vós perguntareis: Porque o texto então?
  E eu vos direis:  Só queria contar a outra versão da história...

  Viver a divina comédia humana onde nada é eterno.


  Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
  Eu vos direi no entanto:
  Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer NÃO


  Minha mãe faleceu em Junho de 2014.
  Esse texto foi escrito originalmente em Dezembro de 2012.
  Essa foi nossa última discussão.
  Coincidência eu revisar esse texto justo hoje... [Junho/2016]
  Na mesma semana fizemos as pazes, como sempre.
  Depois disso não discutimos mais.
  Minha mãe professava a fé dela e eu ficava em silêncio.
  Pra que contraria-la?
  Hoje só temos o silêncio.

  Descanse em paz mãe Zulma Evaristo!



 

  



  Ri porque lembrei da minha própria situação.

  No começo minha mãe não gostou muito da minha esposa ... mas depois ... parecia gostar mais dela do que de mim...

  Quando as duas se juntavam para me criticar ... acho que até o “Lu” (cifer) tinha pena de mim 😊😃

 

   (Comigo ninguém tem paciência, minha mãe não foi exceção)


 









.

25 comentários:

tripitaka 814 disse...

Fiuzinho,sr.William.

Não fale nessas coisas com sua mãe.
Para ninguém,isso dá certo.

Meses atrás,contei para a minha o que eu sabia sobre a concepção do "divino espírito santo" que eu li numa revista judaica,e não sei como não levei uma biblada na cabeça.(coitada da mamãe...)
No momento,não posso falar nada polêmico com ela(ela ainda convalesce).
'tro dia,almoçávamos na maior paz,e a rádio católica que ela escuta começou a falar na "virgindade de Maria".
Sem "aguentar a pressão",comecei a dizer que "virgindade,atualmente,é só uma atitude simbólica.
Que sra Maria é considerada assim,por ter sido uma boa moça,mas que ela desde o começo,não foi isso literalmente."

Mamãe continuou a prosa,cautelosamente desviando o assunto.
Adquirimos enfim,prática em prosearmos sem "pontos nevrálgicos".
Ela idem evita me estressar,pensa o que?
(hahahaha!)

Veja meu texto de agora,como um "comentário empático" ao seu texto.
Sei o que é precisar cultivar um diálogo cheio de "espaços em branco" com as pessoas.
Acredito que o sr.deve ser um especialista nisso,nos dias atuais.

Uma "tapona nas costas".
Vou me despedindo por enquanto.
Até mais tarde.

°°°°°°°°°°°°

leve,leve disse...

uma "livrada na cabeça" foi só uma expressão bem humorada que tentei usar.
(kkkkk...)

William Robson Anakin disse...

“Não te causa pânico saber que alguém saiba mais que você sobre algo importante? Ou saiba de algo de fundamental importância?” [Daniel]
============================
“Pânico” é um pouco exagerado/dramático, mas o que ocorre comigo é o contrario.

Procuro pessoas que tenham respostas mais satisfatórias para enigmas que eu, entraria em “pânico” se não tivesse esperanças de encontra-las.
Meus amigos mortos tinham muito mais conhecimento e sabedoria que eu e foi um enorme prazer encontra-los.
Acredito que os mais interessantes mortos da historia eu já tenha lido, pelo menos os que deixaram uma obra publicada ou publicaram por eles.

Passeando pela Internet encontro pessoas que dominam muito melhor certos assuntos que eu e não tenho nenhum problema em deixar um link ou copiar e colar a citação.

Sou tão falho e problemático, se eu fosse o máximo da sabedoria da humanidade aí sim entraria em pânico, ficaria muito frustrado.

Você acha que o texto que eu escrevi sobre o Oscar Niemeyer [por exemplo] saiu todo da minha cabeça?
Claro que não! Como todos os outros brasileiros eu o achava um dos maiores brasileiros de todos os tempos, até que encontrei brasileiros e até estrangeiros que me apresentaram alguns poréns... colocaram mosca na minha sopa.

“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela mesma velha opinião formada sobre tudo.”

Não foi eu que pensei isso, mas concordo!

William Robson Anakin disse...

“Para muitos,enfim,bons são os que "ficam de pires na mão".
Humildes,são os que "abrem a casa para todo mundo,e nunca concluem nenhum serviço".
Sérios,são os que reclamam da vida,em voz alta.”
===========================
Meu texto sobre o casamento fala sobre isso:

Boa é a garota que não se cuidou e ficou mãe solteira pela terceira vez!
Bons são os parceiros dela que não tiveram maturidade para encarar a paternidade.


Meu sobrinho Leonardo e sua bela [agora esposa] Juliana por terem já comprado seu imóvel, planejado a festa, que preparam um lar para os filhos... esses são os “consumistas”, os que valorizam mais o “ter” que o “ser”, os que terão que se sentir culpados por todos que não tem juízo...

O texto ficou muito forte, preciso colocar mais filtros, não sei quando irei publicar...

Parabéns aos noivos, vida longa e próspera, obrigado por jogarem no meu time:

PATERNIDADE RESPONSÁVEL [esporte clube]

Daniel disse...

Srta Nihil, não me interessa competir por nada nem por ninguém.

Por que alguém seria digno do meu esforço para competir?

encantadora 79 disse...

para os que casaram,para nossas mães,filhos(as),sobrinhos(as).

tem razão,Denytus, disse...

...eu estava errada.

Não sei porque julguei você assim.
Deve ser porque ando com idéias esteorotipadas.

sotonenses 18 disse...

Eu sei que as pessoas podem estar "maldando" minha vida.
Afinal,eu perdi o emprego no começo do ano,e desde então,fico mais tempo em casa.
Mamãe adoeceu nesse período.

Preciso esclarecer "o que podem estar pensando de ruim".
Talvez,imaginem que estivemos brigando,e que tal coisa a levou a um mal estar considerável.
Isso não aconteceu.
Em geral,nunca tive um diálogo legítimo com quase nenhum familiar,mas isso longe de ser um problema,tem sido de ajuda.
Não costumo me dar chance de ferir os sentimentos de ninguém.

Tenho estado na maior parte do tempo,nesse ano,principalmente,trabalhando muito.
Outrossim,mamãe é teimosa e arbitrária.
Diabéticos antigos,e de mais idade,precisam tomar diariamente,comprimidos anticoagulantes- ela os tomava uma vez por semana.
Diabéticos são hipertensos,ela não quis saber de tomar remédio para pressão alta,e fazia um ano,estava "desse jeito".

Eu costumo ser autocrática,ao administrar em mim meus medicamentos,mas tenho uma virtude,

_normalmente,pesquiso muito antes,e sei tudo sobre cada problema que tenho.
Minha mãe não fazia isso,e desconhecia parte das suas zicas.
Não lia bulas de remédios.
Orientava-se pelo que era mais fácil,e até por preços- em caso de medicamentos comprados.
Eu nunca tive muito poder sobre ela.
Não adiantava eu ficar falando.
Se eu suspeitasse do risco que ela corria,teria sido mais persistente em meus alertas,mesmo que isso suscitasse uma reação negativa,mas também não tive consciência de que precisava conhecer sobre a doença dela,mais do que ela mesma.
Idem nenhum dos meus irmãos pensou isso.

Parecia tão ajuizada...
...mas a verdade,é que pessoas mais velhas,podem ter alguma dificuldade de se organizar,e por isso,quase com frequência,precisam de quem os alerte.

Ela teve uma isquemia.
Conheço outro senhor que teve nove surtos assim.
Para ela,uma só,já rendeu um monte de problemas-e ela ainda se recupera deles.
Tem passado muito bem,em breve eu postarei o sutra do mahaparinirvana aqui e no blog da Selma,pois eu prometera fazer isso,quando "tudo se normalizasse".
Agora,a medicação dela está correta,e ela ingere dois anticoagulantes ao dia.
Faz isso,por recomendação médica,e só deixa realmente de tomar algum remédio,se esse começa a fazer mal.
Está um pouco mais responsável,e menos arbitrária.

(graças a Deus)

tripitaka 815 disse...

Ainda sobre mamãe.

Talvez,os leitores pensem que "tive um problemão,ou que causei um em família" quando decidi virar budista,uma vez que oitenta por cento dos brasileiros são cristãos,e uma vez que eu não tenho ascendência oriental.
Houveram mesmo alguns "debates" no início(final dos anos noventa),mas minha mãe,quando viu que eu falava sério,"me empurrou" para isso.

Não me permitiu faltar no treinamento do refúgio,e ainda esteve presente no "grande dia".
(lembro que uma vez,eu quis faltar,para ir na casa da minha cunhada,ficar o dia todo perto da Grazi,que era bebê)
Às vezes,tenho a impressão que,em segredo,ela rezava para que eu aderisse a alguma religião.(ela sempre me considerou "meio insociável ou desajustada".)

Ela é evangélica.
Não temos como prosear sobre nossas metafísicas,mas gostamos de fofocar sobre nossas igrejas com suas comunidades de conhecidos.
Isso nos diverte bastante.

tripitaka 816... disse...

...e aniversário da Selma,no blog dela,com direito a poemeto.

tripitaka 817 disse...

Não vai acontecer nada no dia vinte e um de dezembro de 2.012.
Mas,receio que estourem foguetes aqui no bairro,por causa do que vêm sendo falado sobre essa data,desde 1.987.
O restante da Humanidade,poderá viver algum pânico em função da crença infundada no "fim do mundo" para essa sexta-feira,mas nós brasileiros somos tão "palhaços",que mesmo sem acreditar em nada disso,corremos o risco de sairmos por aí,fazendo o maior "auê",devido a uma fantasia coletiva que não sabemos como começou.

Ontem,me senti "em falta com alguma coisa".
Eu devia ter usado nesses anos, a internet para enviar mensagens a sites estrangeiros dizendo que tal suposição é uma histeria- pois estrangeiros,levam isso mais a sério do que as pessoas que moram em países pobres.
Tem malucos que construíram abrigos anti-atômicos,tem crianças e jovens apavorados,que nem conseguem se alimentar mais.(devido ao medo)
Dia vinte e um será apenas o evento cósmico de complementação do traslado de vinte e sete mil anos do sistema,em torno da galáxia central do universo.
Deuses e santos olham para nós,nesse momento,e existe uma "energia excessiva" no ar.
Nunca vi tanto estresse coletivo como ando vendo agora.
Também vivemos uma onda terrível de calor.

Para todos os efeitos,essa é uma mudança no calendário cósmico,semelhante ao revéillon aqui no mundo.
A diferença,é que essa festa irá durar(tem durado) desde o início da nossa vida até o seu fim,pois as comemorações de uns dias num final de ano comum,e no comecinho do posterior,multiplicadas por vinte e sete mil anos,acabam ficando longas.
Deve ser por isso que sempre tivemos em nós uma "sensação de festa" em parte do tempo.
Sempre,sem perceber,estivemos preparados para nos alegrarmos por qualquer coisa que acontece-e para esperar pelo melhor.
Nesse período dourado, podemos melhorar muito depressa ao nosso entorno,ou ao contrário,ao menor descuido,vivermos uma tragédia.
A "energia" disponível para nós,está um tanto excessiva,e assim irá continuar por umas décadas.
(vão dizer que não sei do que estou falando,pois não lembro de sentimentos que tive em vidas recentes para saber a diferença,todavia, nunca estivemos tão festivos,como nos tempos atuais.
Só comparar nossa atitude histórica,com a atitude dos nossos antepassados)

Isso combinado às entropias de finais de ano comuns,aumenta ainda mais o evento organizado por anjos e deuses.
Eu,como "ex-poeta-cosmogônica",gostaria de ter preparado um ritual aqui em casa,para essa data.
Eu poderia ter passado os últimos meses preparando o evento,que reuniria meus parentes num almoço comemorativo,pois podemos ter religiões diferentes,mas somos todos místicos,aqui em casa,_até o meu pai,que se supõe agnóstico.
O restante do povo,é irritantemente bêsta.
Brasileiros são mais espertos,e transformam quaisquer datas assim,num carnaval.
A presente data,não é para ser temida,mas sim,para ser festejada.
Era um caso de sair por aí agitando bandeirolas,e distribuindo cêstas básicas.

Muitos estamos nostálgicos.
Recentemente,descobri uma "vida passada" minha.
Estamos imitando numa escala maior,o ato comum de todos,em cada final de ano,de rememorar o que fizemos,e planejar o que faremos.
Eu,sem querer,entrei nessa.
"Rememorei" uma parte dos meus supostos feitos nos últimos "vinte e sete mil anos" e automaticamente assim,renovei votos para o ..."próximo período".
A filosofia do sr.William,inconscientemente,tem visionado idem,preparar a ele,e aos leitores para os novos tempos.
Mas ele não sabe que essa tem sido a intenção dele.(hehehe!)

E por aí vamos.

Talvez,entre vinte e cinco mil e vinte e sete mil anos atrás,vivíamos em taperas,e temíamos os astros do céu.
Onde estaremos e o que faremos no final do próximo ciclo?
Nem quero pensar,- às vezes,quando tenho sonhos proféticos,a carência máxima neles,é de quinhentos anos.

continua

segunda parte disse...

Quiçá,viajaremos no tempo e no espaço.
(fiuuuuuu...)
O mundo todo parecerá uma imensa Brasília,construída por Oscar Niemeyer,e quando eu quiser conversar com o sr.William,será só pressionar o dedo numa parede,e a tela do pc irá se abrir.(kkk...)
Em condições comuns,a parede será uma parede normal,com quadros decorativos,e tudo o mais.

Voltemos ao presente.
O momento presente é o que temos de melhor.
Antes de nele ficar,viajarei para breves instantes do passado.
Safo foi muito interessada em cosmologia,eu sou interessada em astronomia.
Se ela "existisse" hoje,com certeza,faria uma festa de carnaval no dia vinte e um.
Mas,é o que eu pessoalmente iria mesmo fazer,se tão somente lembrasse de havê-la preparado antes.
Para ela,todos os eventos estelares,eram circunstâncias dionisíacas,eu também vejo as coisas desse jeito.

Faz mal não.
Poderei preparar as "bôdas luminosas" para o final de 2.013,porque se pensarmos bem,
o dia vinte e um de dezembro do próximo ano irá corresponder,numa passagem comum,a uma meia hora depois da meia noite.
Então,a iniciativa não será "tardia".
Se o evento natalino costuma durar até o dia seis de janeiro de cada ano,por ex,o "evento natalino cósmico" irá durar talvez mais uns vinte ou trinta anos,e nenhuma comemoração,mesmo com atraso,estará fora de tempo e de lugar.
Irei comprar minha tiarinha de violetas de fuxico,(que desejo ter desde 1.980).
Só espero não transformar isso em apenas mais um ritual de queima de cinquenta incensos aqui no sótão.
(só de pensar,começo a tossir)
Desejo dividir uma pizza com meus parentes,com balõezinhos voando para todo lado,e com refrigerantes e fritas(haha!) à vontade na mesa.
O gatinho Pitaco irá passear em todo canto.

Infelizmente,esse ano de 2.012 foi meio ruim(para mim),e não favoreceu minha lembrança da importância do atual revéillon solar.
Claro que eu iria querer fazer algum ritual para gerar sorte à Humanidade nos próximos decênios de milênios,e uma festa comum já seria esse ritual.

Podíamos tocar uns cds ou mp3s de quaisquer músicas que nos agradassem,especialmente,do Roberto Carlos(hahaha!) e as dançantes.
No alto das paredes,quadrinhos feitos pelas minhas sobrinhas,com céus
cheios de estrelas,representando nosso movimento sempre para a frente e para o alto.

Seria maravilhoso.

Sinto remorso por não ter ajudado a acalmar a histeria de alguns por aí,que no fundo,gostariam mesmo que o mundo se acabasse,mas que projetam para fora "desejo de não viver" e estão em pânico.
Não entendem que são eles que gostariam de morrer,devido ao medo que tem da vida,e das contas a pagar.
Quando,daqui a uns dias,entenderem que tudo continua no mesmo lugar,terão uma decepção.
Eu desejo mesmo para essas pessoas uma forte decepção.
Uma decepção,é melhor do que um suicídio.

Muitos estão correndo esse risco.
Já orei ontem,pedindo a sra Avalokistewara para salvar tantas vidas quanto ela puder.
Esse é um momento de alegria.
Não deveria ser uma circunstância a lamentar.
Uma grande energia ainda continuará disponível para nós até o fim do século,para podermos alterar os rumos da História.
E esse "final de ciclo" idem está coincindindo com o ingresso da Terra no Cinturão de Fótons,outra circunstância que vêm sendo muito falada desde 1.987.
Sobre essa porém,depois,eu irei postar um link.
(se houver música new-age no mesmo,só eliminar o som,e ler o artigo.
Esses textos,umas vezes,ridiculamente,são embalados por música de fundo).

tripitaka 818 disse...

Tem uma coisa que me preocupa,e lealmente,irei contar a vocês.
Quando,ainda no começo da década passada,comecei a usar o computador daqui de casa,para algumas coisas,meu pai sempre me mandava desligá-lo,às sextas feiras treze.
Nessa época,a rede computacional urbana ficava infectada por vírus específicos nesses dias.

Como atualmente,esse que ora uso, é o único pc que tenho(o netbook está estragado),talvez não irei aparecer em nossos sites,no dia vinte e um.
E se houverem fabricado vírus do "fim do mundo"?
Deveríamos deixar nossas máquinas desligadas nesse dia,ou reforçarmos agora provisoriamente,as proteções.
Mas,eu sei que não aguentarei de curiosidade, e que estarei por essas bandas,apesar dos riscos.

Só desejo,e isso eu já pedi para sri Kannon Avalokiwtewara,que a Humanidade não faça nenhuma besteira.
Oxalá,indústrias,comércios,instituições no mundo inteiro continuem funcionando normalmente,que os países continuem se amparando em sentido econômico,que as guerras permaneçam estagnadas,que não hajam atentados,nem suicídios,que crianças e outros desvalidos,estejam sistematicamente protegidos nos lares,e em todos os locais.

Deus nos proteja a todos.
Em minha mente,essa é uma circunstância festiva,e outros brasileiros também poderiam transformá-la num carnaval.
Mas,as pessoas que não moram em nossas paragens,quase sempre,são loucas.
Difícil saber o que esperar.
Oxalá,possamos esperar pelo melhor.

tripitaka 819 disse...

(fritex)

Bah!
Mais do que eu até,Safo transformaria isso tudo num megaevento.
Chegaria ao ponto de montar um espetáculo de dança,onde cada dançarina,e onde cada dançarino,representaria uma estrela.

Eu sou mais modesta.
Gostaria de ter planejado,ao menos,uma "pizzada" aqui em casa,para esse dia.
Mas,agora isso vai ficar pro ano que vêm.

tripitaka 822,a falácia do fim do mundo disse...

Acréscimo às mensagens acima,

_faz um tempinho,vi um programa no canal Discovery que comentava as teorias sobre o fim do mundo.
O cientista que o apresentava,descrevia o absurdo de todas delas.
Explicava por exemplo,porque a inversão dos pólos magnéticos é impossível,e dizia que isso jamais aconteceu.

Depois,situou o "verdadeiro fim dos tempos" daqui a bilhões de anos,quando o sol virar uma supernova.
Enfim, a atração foi destinada aos muitos norte americanos supersticiosos,cuja tendência é temer o dia vinte e um de dezembro próximo.

Já acreditei um pouco nas previsões que o cientista desmentia,isso,lá pelos anos oitenta,na minha fase de ingenuidade.

E foi bem posteriormente que,amargurada,comecei a pensar,

_por que Deus nos daria tanta importância,ao ponto de nos destruir?
Não tivemos tempo para "melhorar".
Somos "umas crianças".
Acreditamos ter "evoluído muito",mas desconhecemos a cura para doenças comuns,não podemos evitar uma simples gripe,vivemos poucos anos,nossas sociedades não tem problemas sofisticados,mas sim,problemas muito basicões.
Estamos na "matemática primária".
Se começamos a falar,a mais sublime coisa em que pensamos,pode virar rapidamente um sequência de palavras ácidas,pois não temos muito controle sobre o que fazemos.

Para sermos "pecadores",ainda precisaremos melhorar uns noventa por cento,e nisso,lá se irão uns quinhentos mil anos.(kali yuga)
Pensamos que somos muito "humanos" e na verdade,talvez sejamos apenas "superpets" de um jardim zoológico por ora,cada vez mais deserto.
Bah.
Recolhamo-nos à nossa insingnificância.
Deus não gastaria seu tempo,nos mandando "pesadas cobranças cármicas",porque entre mortos e feridos,não se salvaria ninguém.
Depois,nós,que já não sabemos nada,deveríamos recomeçar do "zero à esquerda",cansando a paciência dos céus,que talvez vivam nos dando algum apoio,sem percebermos.

Li muitos artigos no passado,e ainda vejo um ou outro,em que se fala que "a Humanidade é pecadora" e que os eventos da epifania visam separar os bons dos maus,e purificar nosso DNA.
Só os que "conseguirem ficar mais acelerados um pouco",continuarão reencarnando na Terra.
Mas,aí eu pergunto,

_como essa mudança ligeira no DNA será possível,se nossa saúde é comum,é fraca,e se ela também depende do ambiente social?
Para vivermos bem,precisamos comer
de duas em duas horas,ou de três em três horas.
E nosso alimento,é apenas o alimento que pudemos cultivar,com os métodos que nos estavam disponíveis.
Fácil viver aparecendo em nossas pessoas manias e compulsões dos mais variados tipos.
Um movimemto errado com as mãos,braços,pernas,pés,e já ficamos comprometidos,funcionalmente.
Uma vitamina a menos que ingerimos,já nos torna uns inúteis,que mal conseguem andar nas ruas,sem reclamar.

Podemos ficar tranquilos.
Nosso lugar é aqui mesmo.
Nenhum outro planeta nos aguarda,e podemos tratar de nos adaptarmos ao ambiente provinciano que conhecemos,aceitando essa vidinha "mais ou menos",enquanto procuramos "caminhar" junto da maioria.
Todos temos a bela inclinação para um dia,virarmos bodhisatvas,que são os budas que só aceitam "ir embora de vez",depois de terem colaborado na salvação de muitos.
O céu é um lugar que não admite solidão,diz que no Nirvana,todos entrarão apenas juntos.
Pensando bem,porém,isso é quase obrigatório mesmo,porque nem há tanta diferença assim entre nós todos,se "formos nos ver como somos" a uma distância segura no tempo e no espaço.

segue

segunda parte disse...

As atuais "luzes da epifania" visionam dar um "empurrão" evolutivo em todas as criaturas,e não só "ninós".
Mas,isso não tem nada de extraordinário.
É "que nem" as olimpíadas escolares para crianças.
Passa o período da prova,alguns ganham prêmios por desempenho,mas todos continuam crianças depois disso,e ninguém arranja emprego.
E ficamos sujeitos igualmente,ao mesmo prazo de espera que os demais,para termos o diploma,e assim,termos o direito ou de trabalhar fora,ou de continuar estudos cada vez mais específicos,depois.

Muitas "empurradas" assim ainda iremos receber.
Será quando os nossos "daemons" quase aparecerão em público,para nos "dar uma força" e mostrar que nunca estivemos sozinhos,pois isso incentiva maiores esforços,e maiores acertos.
Saber que "somos amparados" nos motiva a trabalharmos mais,com um maior grau de acerto.

Grandes cataclismas só acontecem a comunidades mais maduras.
Elas ocorreram a outras Humanidades antes de nós,aqui na Terra mesmo,e seus integrantes humanóides,estariam vivendo atualmente,em dimensões paralelas ligadas ao planeta.
Vez por outra,aparecem nos céus,com seus ufos.
Aqueles que entre eles,não conseguiram aprender muito,estão agora entre nós,vivendo outra chance para isso.

Nós,pelo nosso lado,se não precisamos esperar pelo nosso ocaso,para daqui a uns quatro bilhões de anos,no mínimo deveremos esperá-lo para daqui a uns cem milhões de anos.
Muitíssimo antes do sol virar uma anã vermelha, já teremos desativado a Terra,assim como os venusianos foram embora de Vênus,e assim como os maldequianos deixaram que o planeta deles se fragmentasse.
A maioria está atualmente,vivendo em dimensões paralelas também.

Quanto a nós,é melhor continuarmos plantando nossa hortinha,e cozinhando nosso arroz com feijão.
E humildemente,tratemos de nos entender uns com os outros.
Pois é essa família humana mesmo que precisaremos encarar até o fim dos tempos.
Morrer de tédio não vai adiantar,pois depois,vamos precisar reviver mesmo,e os problemas que não resolvermos,estarão na nossa frente,aguardando soluções.
"Filhotes",aquilo que não ficar feito,dificilmente "se fará" sozinho.
O funcionamento de tudo sempre irá precisar da nossa colaboração,ainda que os céus possam ajudar.

Então,vamos usar nossas lindas mãozinhas para cumprirmos um pouco mais o dever.
O "fim do mundo" não é para "crianças do ensino fundamental" como nós.
Estamos longe da formatura ainda.
E ao andar,amarremos os cardarços do tênis,para evitar uma queda.
Nada de ficarmos distraídos,sonhando em quanto será bela a vida no céu,pois estou certa que mesmo depois da "maturidade",dificilmente iremos querer ir para lá.
Iremos desejar trazer o céu para a terra,e a melhoria existente no céu,para todas as comunidades humanóides em que vivermos,e que encontrarmos.

Isso aí.

entropia 107 disse...

Eu quase no texto,usei a expressão "tratemos de usar nossas patinhas de animais nobres para cumprirmos mais o nosso dever".
Deveria ter me arriscado a falar assim,teria ficado engraçado.

Outrossim,elogiarei as lindas imagens que ilustraram o texto principal do sr.William "desse conjunto".
Tão azuis,quanto os mais bonitos cartões de natal.
Céus escuros e estrelados,costumam inspirar.

tripitaka 824 disse...

A chuva que cai agora,parece "o fim do mundo".
Tirei meu pc da fonte de alimentação elétrica,para defendê-lo de raios.

O conteúdo místico mencionado nos últimos textos que escrevi,baseou-se em remotos relatos lidos na revista Amaluz.
Bárbara Marciniak e Drunvalo Melchizedek falavam(ainda falam) bastante nisso.

Eu especulei que no final do período atual,que ora começa,as casas serão plurifuncionais,e que uma bela parede,também será um pc,quando precisarmos usar um.
(daqui a vinte e seis mil anos)
Vai saber.
Se não acontecer nada errado ao planeta,e se nós "não voltarmos ao começo",não imagino o que trará para nós,esse período.
Pode ser que alguns grupos aqui presentes,conseguirão viver em outro planeta do sistema solar.
Seria divertido na Terra, prosear com o sr.William,e com o Denytus,em Júpiter.
Eles poderiam estar nesse planeta,nesse tempo,a fim de trabalhar em empregos bem remunerados.

Sou mesmo é maluquete.
O certo,é nem querer estar na condição humana mais.
Gostaria de alcançar a iluminação,e começar a morar num céu budista,antes desse novo traslado terminar.
A vida terrena é difícil e perigosa,e se pudermos usar todas as chances para "nos emanciparmos",melhor faremos.
Todavia,se daqui a vinte e sete mil anos,eu ainda for "terrena",espero vir a ter uma maior altura física,um Q.I de gênio,e um temperamento de santa.
Espero vir a ser uma "filha de Cisne",mas não uma Helena.(hehe!)

Humildemente,agradeço a Deus agora por eu "ter chegado até aqui,esse ponto",conservando-me íntegra,e mantendo meu "senso de eu".
Vinte e tantos milhares de anos se passaram.
Obrigada,santos,pelo progresso que vivemos,em todos os sentidos.
Peço a proteção de vossas senhorias para nossa nova fase.
Que as luzes celestiais nos acompanhem e nos iluminem o caminho.
Não sabemos qual será o nosso futuro,nem imaginamos o que é melhor desejar.
Mas,não podemos ficar parados,pois o universo se movimenta,e quem "estagna",decai.
Uma entropia contra um objeto parado,causa deterioração.
Portanto,nos amparem em nossa trajetória sempre para frente,para o alto,em nossa trajetória bem motivada,onde no mínimo,andamos sempre atrás da felicidade e da plenitude.

Longe dessa chuvarada toda,o eterno azul do velho céu continua dando vida aos fatos que urgem,e que vão.

Agradeço por mim,e por todas as pessoas.
Peço proteção para mim,e para todos.

tripitaka 828 disse...

"Anunciaram que o mundo ia se acabar...
mas o tal do mundo não se acabou".-música de Assis Valente.

Publiquei mensagens desse tema no espaço do texto de hoje do sr.William,entitulado "A força da tradição",e no espaço de réplicas do texto da Selma entitulado "Ainda sobre o Chico".
Mostrei nos dois sites,a linda estrela Alcyone.
O traslado do sistema solar,completou-se em torno desse luminar.
O sr.Hosaka ainda publicou um texto que se chama "O fim do calendário maia",no qual é exposta o quanto a história do "fim do mundo" era uma falácia.(os que esperavam por ele,já perceberam...)
Tempos atrás,li numa revista mística que o tal calendário estendia-se até o ano quatro mil d.C.
Que os místicos que situavam a data final dele em 2.012,se valeram de uma edição(em pedra) antiga(para os maias) desse calendário.

Atualmente,existe uma ordem de sacerdotes(pagãos) que vive na Guatemala(acho) e que insiste em dizer que "o fim dos tempos,é apenas o término de uma era desgastada,e o início de outra melhor".
São herdeiros da cultura maia antiga,e tentam revitalizá-la,procurando também servir de guias turísticos aos visitantes das ruínas locais.

Dizer que o "fim do calendário nunca indicou o fim do mundo" é mais humanista,ainda assim,tenho minhas dúvidas sobre a plausibilidade disso.
A não ser que realmente esses antigões souberam,por cálculos específicos,do giro do sistema solar em torno das Plêiades.

Livros sagrados de várias tradições,previram o "fim dos tempos",mas talvez todas as datas estabelecidas para o mesmo coincidem com o final da kali yuga hinduísta,que é nossa "idade do ferro",ou seja,que é a época em que a Humanidade sofre bastante.
Tal "fim dos tempos" em sentido religioso,está previsto para daqui a uns quinhentos mil anos,quando irá começar a "Idade de Ouro",época de razoável felicidade para o grupo humano.

Os verdadeiros "finais" porém,para a Terra,coincidirão com o ocaso do universo.
Talvez, já muito antes disso,nem moraremos mais "perto".
Quiçá,sairemos voando numa "Galactica" por aí,em busca de um outro lar,se o nosso lar terreno,ficar inabitável,devido à velhice.

("Galactica" é uma alusão à gigantesca nave espacial,que parecia um planeta,e que foi a principal personagem do seriado com o mesmo nome,que foi ao ar,nos anos setenta,estrelado pelo ator Dirck Benedict(o Starbuck).

Após a extinção de um sistema estelar no qual a Humanidade ali presente havia morado,a gigantesca nave saiu à procura do planeta Terra,lugar de onde haviam vindo seus ancestrais.
Vi a "soapopera" inteira,e ainda li os livros da série.
O sr.Hosaka assistiu a nova versão).

Hoje,escutei no rádio,que um grupo de místicos,em Alto Paraíso,em Goiás,foi se esconder nas montanhas.
O local também está cheio de japoneses,que fugiram do Japão,receando novo terremoto.
Até aí,eu entendo os japoneses,pois após terem passado por tanto estresse recentemente,e depois ainda escutarem sobre um "especulativo" fim dos tempos,ficaram com medo de ser vitimados por uma nova tragédia em seu país.

Os brasileiros que se esconderam,daqui a pouco verão que "não vai acontecer nada"-e sairão de lá.
Os japoneses também farão isso,e,como sempre,irão construir suas vidas aqui,irão apregoar o budismo,e dar seus bons exemplos de sempre.
E esquecerão o dia em que todo mundo jurava que no dia seguinte,o sol não brilharia mais...

tripitaka 829 disse...


Gastem um pouco de tempo(quinze minutos) lendo esse artigo.
Vcs irão gostar.

É sobre o "Cinturão de fótons".

tripitaka 830 disse...

A última vez que eu li sobre o tema acima,foi na revista Amaluz, e a autoria,como sempre,havia sido do sr.Drunvalo Melchizedek.(no ano 2.000)

Na época,achei o assunto uma balela.
Agora,estou acreditando mais,mesmo porque justamente em agosto de 1.987,quando esse evento astronômico começou,vivi uma mudança no meu temperamento,que outrora havia sido "tão doce".
Da noite para o dia,fiquei mais intensa em meus sentimentos.

Houve uma coincidência entre o início de tal singularidade,e minha adultez.
Mas,há muitos mistérios nesse mundo,digo,nesse universo.
Nessa época,eu já era mística,mas desconhecia temas como os vistos na Amaluz,que só começaria a ser publicada em 1.993.

Segundo os relatos indicados,agora estamos inteiramente "ingressos" no Cinturão,o qual como eu falei nos últimos textos,é uma "janela de ascensão".
Ficaremos no mesmo por dois mil e cento e sessenta anos,e depois voltaremos "ao normal" por mais dez mil anos,e em seguida,entraremos de novo no "Cinturão",e assim sempre ocorrerá a cada dez mil anos.
O artigo que eu postei,que foi dos melhores que vi na web sobre isso,suspeita que "estamos saindo da Idade das Trevas",no Hinduísmo.
Não estamos,pois essa "Idade" começou há cinco mil anos,e ela tem mais quatrocentos e noventa e cinco mil anos pela frente.
Todavia,segundo meus antigos instrutores de meditação transcendental,a "kali yuga" não pode ser absoluta,ou a Humanidade acabaria se destruindo.
Vários "focos de luz" precisam iluminar as trevas.
Isso é que nem acendermos as luzes de casa,de noite,ou como caminharmos pelas ruas nessa hora,sob luzes de mercúrio.
O "cinturão de fótons" cíclico e recorrente vêm atender essa necessidade.
Ele é uma oportunidade de atingirmos a compreensão,e a autocompreensão,num período caótico.
Ele sempre será uma oportunidade que teremos de melhorar muito a vida em sociedade,para depois continuarmos a aguentar a "era das trevas",ou mesmo,sempre será uma oportunidade para conseguirmos antecipar o final da data da mesma.
Uma forte vibração coletiva favorável aceleraria o final de qualquer fase ruim,e mesmo que tal "vibração coletiva" nunca aconteça,os focos de luz cumprem alguns deveres conosco,nos dando tal chance,e também a chance de nos socorrermos de uma forma comum.

Alguns artigos que li na web,concordando,e discordando do assunto,levam o tema para o lado da tragédia apocalíptica,quando nada disso está previsto.
Mas,não dá para convencer gente "tacanha".
Muitos estão mesmo acreditando que se "atualmente,não tomarmos jeito,iremos morrer,e que por isso, vão haver óbitos em massa".
Por que se fala que "a aceleração luminosa que está ocorrendo nos átomos não irá sustentar a vida que "não se regenerou",então estão esperando uma sequência de desastres para essa época.

Na pior das hipóteses,os que "não merecem estar aqui,por enquanto",cumprirão seus destinos,morrerão normalmente,e ficarão milênios sem reencarnar por essas paragens.
Continuarão suas vidas em outros universos.
Todavia,não sou de facilitar as coisas,e nem com o artigo que postei,concordo inteiramente.
Ninguém vai sair daqui,nem por trezentos anos.
Todos vamos ficar,e mesmo que nos seja doloroso,iremos crescer moralmente,e mudarmos a nossa natureza.
O destino trairia nossa confiança,se não nos propiciasse isso,além do mais,como admiti em textos anteriores,- se formos vistos a uma distância segura,e sob outras perspectivas,não seremos percebidos com grandes diferenças mútuas,portanto, estamos no mesmo "nível evolutivo" e precisamos mais é aceitar a Terra,e o restante da família humana.

continua

parte 2 disse...

Os catastrofistas não acreditam nisso,e há ateus e céticos que combatem as idéias desses "trágicos" e que também não entendem nada,porque eles idem juram que quando se especula sobre o ingresso nosso no Cinturão de Fótons,se imagina uma destruição em massa da Humanidade.
Para mim,tanto os primeiros,como os últimos,podem ir jogar xadrez uns com os outros,pois ouviram o galo cantar,sem saber aonde.

Essa "fase luminosa" da Humanidade,é um momento de "elevação".
Quando se diz que "ela não conseguirá mais sustentar a vida em desalinho",isso significa que os ruinzinhos irão se regenerar(ainda que demore).
Todo mundo merece uma chance.
A inércia sempre foi uma lei da natureza,passível de acidentes.
Se ela fôsse uma circunstância imutável,já nasceríamos adultos,e ficaríamos com a mesma mente,e com a mesma competência por todos os dias da nossa vida.

Sri Santinho disse que o Universo vive da mudança constante,e que a única lei que não muda,é a da transformação.
Disse também que "nossa consciência de ego é falsa",uma vez que não tenho mais por ex,como ser quem eu fui até minutos antes de escrever o presente texto.
E a autopercepção do ego,está sempre atrasada em relação ao presente.

Será que viveremos uma "era dourada",doravante?
Vai depender de nós.
Deveríamos nos próximos séculos,melhorar depressa a comunidade,pois isso inclusive,estará mais fácil.
Poderá levar uns quinhentos anos,ou menos.
Depois,daria para viver numa "imitação de Idade do Ouro" por mais um tempo.
Mas,o "ouro" que sentimos em nós atualmente,já é quase suficiente,pois o esclarecimento,e o "autoesclarecimento" podem nos dar bastante paz por si só.
É bom sabermos qual é o nosso dever,e cumprirmos esse dever.
Isso antecipa muito do conforto procurado,e desejado.
Ele começa a ser vivido a partir dos nossos sentimentos pessoais,antes de se materializar no mundo.

Talvez,agora estejamos "com a faca e o queijo na mão" para realizarmos mudanças importantes.
Existe um grande poder em saber-se o que se deseja,e isso nos está mais acessível atualmente.
Quando sabemos o que fazer,nossas ações operam-se sem tanta dificuldade.
Podemos colaborar,em sentido individual,ou reunidos em grupos com intenções definidas.
Toda iniciativa boa,doravante,tenderá a dar mais resultados.

Mas,um "período de luz" para todos nós,que por muitas vidas seguidas,nos acostumamos a viver "no escuro" tem suas cobranças.

Vou brincar aqui com uma idéia,

há dez mil anos atrás,poucos milênios depois do suposto afundamento da ilha de Posêidon,último reduto dos antigos atlantes(os que entre eles não ascensionaram(são muitos),continuam revivendo entre nós "arianos",hoje em dia)_estávamos na Idade do Cobre,que já é um período ruim na história humana,mas nem tanto quanto a Idade do Ferro.
Se em cada mil anos,vivemos umas três vezes, então estamos há umas trinta vidas,vivendo sem um bom nível de autoconhecimento,nem de compreensão genérica.
E derrepente,a partir de 1.987 d.C,isso tudo começa a mudar.
Esse foi o tempo em que a internet começou a se espalhar pelo mundo,com suas imensas bibliotecas de conhecimento,e infinitas possibilidades informativas.

A fase atual facilitará uma sensação de paz pessoal,mas idem será um "osso duro de roer",pois o conhecimento costuma exigir decisões,e tirar ilusões há muito cultivadas.
Sempre também existe o medo de não se agir à altura do que se sabe.

Como a maioria de nós é um pouco problemática,os "bichos" vão vir à tona.
Fúria,irritação,ressentimentos,"sujeiras" do passado, aparecerão,como se fôsse a ressurreição de cadáveres num juízo final.
As luzes dos fótons não são água e sabão,mas tem o poder de secar feridas antigas,e de ir harmonizando o que está em desalinho.
Foi justamente agora por ex,que eu,por questões talvez,de necessidade,descobri e "revivi" uma vida passada minha,que foi muito marcante na formação da minha personalidade atual.

continua

parte 3 disse...

Se a descoberta de Plutão em 1.930,deu início,em minha tese astrológica,a uma época de "limpeza cármica" que irá durar até o final do próximo século(o traslado dele é duzentos e quarenta anos,e Plutão, rege a morte,a vida e o renascimento),isso irá ficar mais dramático agora,dentro do "cinturão de fótons".
Tudo o que está "mal resolvido" precisará entrar nos eixos,ainda que isso deixe muitos de cabelos brancos,antes da época certa.
Esse ano por ex,foi o ano do julgamento do mensalão,e da condenação dos mensaleiros.
Descobrimos que apesar da cara de Tiradentes que ele tem,Lula não é nenhum santo.

Eu mesma,não posso me admitir feliz da vida,atualmente.
Tenho alguns problemas a resolver,ando com dores físicas(agora controladas),e fico sempre com a impressão de que tudo o que me ocorre,me ocorre sempre "do lado errado".
Entretanto,para o melhor e para o pior,depois de tanto tempo matutando(mineiro não pensa,mas "matuta"), creio saber afinal,o que eu quero.
Em breve,deverei recomeçar a luta comum pelos meus interesses,sabendo que não será fácil,pois estarei sozinha,sem ter com quem dividir experiências.
Isso porque não tenho como discorrer a respeito dos mesmos interesses,sem entrar em discordâncias com toda gente.
Mas,enfim,o "interesse" é meu,e é intransferível.
Chega uma hora em que precisamos crescer e amadurecer.
Já não é sem tempo,que muitos irão fazer as coisas que devem ser feitas.
Então,o início dessa estada no Cinturão de Fótons,não vai ter o glamour dos longos retiros espirituais em Goiás,na Bahia,em Brasília,no Ceará,na Califórnia,em Sedona.
Não vai ser como muitos sugeriram nos anos setenta,nem iremos para o paraíso sonhado por Marylin Fergusson.
O romantismo(da nova era) poderá ser posto de lado.
Mas,estaremos bem,ao nosso modo.

Que adianta ficar dois anos só meditando por várias horas todo dia-e comendo alimentos orgânicos?
Isso confere uma certa energia para o restante do mundo,e facilita a vida dos que não meditam,mas não resolve a situação desses religiosos,a não ser que eles realmente sejam apaixonados por essa atividade.

A verdadeira ascese,é viver a vida no mundo,e o nascimento por si só, é um compromisso assim,e de ..."cura do corpo e da alma".
Às vezes,então,não vejo necessidade de adoçar mais essa gelatina,que "já vêm doce".
O negócio,é descobrirmos e assumirmos nossas verdades pessoais,desde que sejam favoráveis,e vivermos suas vantagens e suas consequências.

Tem um "detalhe".
Se alguém se descobrir ruinoso,e achar que sua ruindade é uma espécie de "verdade pessoal",não vai ter nenhum futuro.
Aqui entra a tal história de que "a vida em desalinho não será sustentada".
A maldade nunca encerrou alguma "verdade harmônica" em si, ela é apenas um desajuste.
Os desajustes serão corrigidos,as coisas erradas terão vida mais curta.
Se os ruinzinhos começam a aparecer mais,porque estão ficando estressados,e explosivos,isso facilitará a ajuda aos mesmos,ou a punição.
Se eles "vão adiar para depois" a "verdadeira" personalidade,estarão livres para isso.
Afinal,daqui a milênios,eles terão mudado mesmo.
Quando "se lembrarem" de assumirem os velhos métodos,tais métodos não lhes interessarão mais.
Talvez,nos próximos séculos,algumas curas para transtornos de personalidade,serão finalmente encontradas pela medicina.

Agora iremos nos transformar,obrigatoriamente,ou vamos contar depois porque isso não aconteceu.

Obrigada Deus,obrigada sra Avalokistewara,obrigada aos demais santos,pelas luzes que passaram a nos orientar.
Dêem-nos um caminho protegido,que nos leve à tão sonhada felicidade,algum dia.

_Namu Ichinho Itinho Dai Hátsu Nerran Quió.
(eu acredito e me torno uma com a verdade através do sutra do mahaparinirvana)

Honra aos pais da Shinnio En.

_Om gate gate paramgate parasamgate bodhi svaha.

Na existência,tudo é destituído de estrutura,portanto os pecados não permanecerão.

urgente disse...

Sr.William,por favor,me socorre aqui.

Peço o favor de eliminar a última postagem,que ficou repetida.
(a "parte 3")
O pc estava demorando para responder,por isso,cliquei duas vezes em "enviar".

Muito obrigada.

Bom domingo a vcs.

°°°°°°°°°°

fiuzinho disse...

Obrigada,sr.William,por "ter salvado a minha vida" aqui.
Agora dá para fazer mais alguns acréscimos a esse espaço.

Um feliz natal ao sr.