segunda-feira, 22 de junho de 2015

William Judeu

   Se um povo nos apresenta uma maneira mais eficiente de organização política/econômica porque não copiarmos!?

 


  Doutrina Judaica 

  No judaísmo há diversas correntes teológicas e movimentos religiosos com interpretações divergentes (como acontece no Cristianismo, Hinduísmo, Islamismo... "Socialismo, Capitalismo").
   Essas considerações são apenas como amostra genéricas daquilo em que os judeus acreditam.
   A este respeito, há um velho provérbio hebraico que diz:
  “Onde há dois judeus tem de haver duas sinagogas”.

Julgamento: Cada pessoa é julgada com base apenas nos seus atos, independentemente de outros fatores, tais como crença, etnia ou orientação sexual. 
  Os atos de outras pessoas, quer sejam familiares, antepassados ou homens santos, são irrelevantes. 
  O Homem possui total e inquestionável livre arbitro bem como controle sobre todas as suas ações.

Depois da Morte: No judaísmo não existem os conceitos de Céu, Inferno ou Salvação. 
  As preocupações devem ser centradas unicamente nesta vida.
  Não temos qualquer tipo de controle sobre o que nos irá acontecer depois da morte. 
  Uma vez que o objetivo da evolução espiritual individual só pode ser alcançado com a imersão na sociedade e a interação com o semelhante.
  Não existe no judaísmo o conceito de isolamento monástico, na prática, o objetivo é viver a vida da melhor e mais justa forma possível. 
Rua da Judiaria


😆😆😆


  Não sou judeu, no entanto copio o que considero eficiente na doutrina deles. 
  Se os judeus são um "povo eleito de D'us" e por isso se destacam no mundo é algo que eu filosoficamente não vejo utilidade para nós.
  Teríamos que ir para um plano de pensamento onde Deus com certeza existe e por sua vontade confere qualidades especiais aos judeus. 

  Um plano de pensamento mais útil é:

  O que faz famílias judias se destacarem nas mais diferentes culturas?

  Vou selecionar as características principais as quais qualquer povo/família pode copiar.

  No texto anterior vimos a “teoria do eles.”

  Devemos evitar o eles fantasmagórico, aquele que é usado nas mais diversas teorias da conspiração, o eles subjetivo não identificado.

😠“Eles não querem que o povo estude.”

  Quem são eles? Os identifique.
  O governo?
  Mas nas democracias é o povo que elege os governos.
  Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma... eles não querem que você estude?
  Os prefeitos e governadores eleitos pela maioria impedem pessoas de estudar? 
  Me dê exemplos.
  Tá, tem muitas vezes corrupção, mal uso de verba, se você sabe de algum desvio é seu dever informar ao ministério público.

  Espero que a partir dessa meditação, quando você falar “eles” dê nome aos bois, identifique com fatos e argumentos a quem você está atribuindo alguma responsabilidade.
  Entenda que partidos, governos, instituições, empresas ... são estruturas físicas e jurídicas inanimadas, as PESSOAS que trabalham nelas é que podem ser responsabilizadas por alguma coisa.
  Se eu perder o controle do carro e atropelar pessoas o responsável sou eu.
  Problema mecânico do carro?
  Se ignorei procedimentos básicos de manutenção o responsável continua sendo eu.
  Se foi um problema de fabricação ou falha da oficina mecânica os responsáveis serão a pessoa do engenheiro na montadora ou a pessoa do mecânico que fez o conserto na oficina mecânica. 
  Empresas são "pessoas jurídicas", em qualquer julgamento não é a Dona Ford ou Dona Chevrolet que sentam no banco dos réus, são seus diretores, "pessoas físicas".
  O carro é uma ferramenta inanimada.


  Quando acontece um erro é muito mais eficiente localizarmos as PESSOAS responsáveis, seja para punição, ressarcimento ou treinamento.

  Se sempre responsabilizamos a COLETIVIDADE caímos naquela situação nefasta do “inocente pagando pelo pecador.”
  Se o político A desviou verba porque taxar o abecedário inteiro de políticos de ladrões!?
  Se a Geny te traiu...foi a Geny que te traiu, porque dizer que todas as mulheres são infiéis!?



   
Evidente que por vivermos em sociedade o resultado geral da nossa vida não depende só de nossas ações ou vontades, as ações dos outros nos afetam.

 
O primeiro ELES a serem identificados são seus pais.

  Você não escolhe o pai ou mãe que tem, mas escolhe o pai ou mãe que vai ser.
  Responsável ou irresponsável.

  Se teve a sorte de nascer de pais responsáveis de certo não lhe faltou onde morar e nem o que comer.
  Estou falando de situações normais.
  Eu e minha esposa somos pais responsáveis, planejamos nossas filhas e lhe damos condições dignas de vida.
  Vamos supor que surja uma situação de guerra ou doença que fuja a nosso controle, nesse caso é uma situação anormal.
  Vamos continuar no esforço para dar uma vida digna a nossas filhas, mas talvez o resultado não seja satisfatório por motivo de força maior.


 - Uma excelente característica nos judeus é a preocupação com o bem estar dos filhos.
  O amor a próxima geração.
  É algo que todos nós podemos copiar.
  Falar que ama é uma coisa agir como se amasse é outra.
  Tem indivíduos que não cuidam bem nem deles mesmos, trazem crianças ao mundo para nascerem em situação de miséria, que amor é esse!?
  Se você olhar para o Estado de Israel verá que suas crianças são bem educadas e tratadas, se olharmos para o lado palestino...
  Sempre vemos documentários sobre miséria na palestina, mas o que está por trás disso?
  A taxa de natalidade entre os palestinos é muito alta, são pais que não se preocupam com a qualidade de vida que podem dar a seus filhos.
  Algo muito parecido acontecia no Nordeste brasileiro, mas felizmente as taxas de nascimento estão diminuindo lá também.
  Pais cuidando melhor dos filhos é a maneira mais eficiente de reduzir significativamente a miséria.
  Em qualquer um dos vários países que judeus se estabeleceram você verá no geral a preocupação dos pais em adquirir uma propriedade/casa, uma boa ocupação profissional e boa escola para os filhos.
  Aqui no Brasil muitos pais preferem ter filho de qualquer jeito, as vezes por acidente, depois invadem qualquer terreno para que o governo/sociedade lhes providencie uma moradia.
  Não dão a devida importância aos estudos e querem que o governo crie excelentes empregos onde trabalhem pouco e ganhem bastante.
  Quando a família não quer se responsabilizar pelas crianças que traz ao mundo e exige que algum governo cuide delas tudo fica muito difícil.
  A “solução” é o Socialismo onde o Estado é Senhor de tudo e toma conta de todos, mas não é um regime que tem dado muito certo.
  Os judeus como tantos povos também fizeram experiências com o socialismo/Comunismo, se você olhar para Israel verá que desistiram faz tempo dessa ideologia.
  Sem dúvida Israel é o país mais democrático e capitalista do oriente médio, uns dos mais democráticos do mundo.


 - Judeus tem fama de pão duros, mas na verdade eles não gastam mais do que ganham uma coisa que todos nós podíamos copiar, eu aplico isso em minha vida. 

  Mais que isso, procure poupar pelo menos 20% do que ganha, ter alguma poupança para emergências é fundamental.
  Porque judeus viraram banqueiros?
  Porque enquanto outras culturas gastavam tudo que podiam e que não podiam judeus tinham dinheiro para emprestar e naturalmente cobrar juros.

  Você está endividado e quer vender seu carro por 20 mil eu fiz poupança tenho dinheiro e sei que se eu oferecer 17 mil você precisa tanto do dinheiro que aceita, lembram do texto sobre oportunismo?
  Porque eu não posso aproveitar essa oportunidade?
  Juntar dinheiro não é fácil, porque não valorizar meu sacrifício!?
  Eu luto trabalhando e tendo responsabilidade para entregar o fruto do meu sacrifício de mão beijada a você!
  Eu planto e outro colhe!?

  Com calma eu vendo por 20 mil um carro que paguei 17 mil, fiz um bom negócio, qual o problema/pecado?

  Os judeus ganham dinheiro em cima do descontrole de outros indivíduos.
  Consigo defender que os indivíduos descontrolados se controlem, defender que os judeus devem se descontrolar ... isso eu não consigo defender.


 - Os judeus ajudam seus pares. 

  Acredito que a prioridade de um homem de bem é ajudar outro homem de bem.

  Fora disso é caridade, uma atitude também louvável, mas que não deve prevalecer sobre o mérito. 

  Veja essa situação hipotética:

  Eu tenho poder para dar uma vaga na Unicamp para um de dois garotos pobres.
  Um é trabalhador e estudioso, o outro tem notas medíocres e envolvimento com drogas.
  Não sei por qual critério eu posso tratar os dois como iguais e promover um sorteio.
  Não sei por qual critério dar a bolsa para o rapaz mais problemático porque ele “precisa mais.”
  Minha decisão é apostar no melhor “cavalo”, o garoto que tem maior chance de progresso.
  Por caridade, se possível posso encaixar o garoto problema em algum curso técnico.

  Logo, um judeu de bem, apostar em outro judeu de bem é algo bastante lógico.
Aqui no Brasil nossa prioridade é apostar nos problemáticos!

  Tenho duas filhas e por enquanto as duas vão igualmente bem na escola.
  O comportamento também é muito satisfatório.
  Gostaria que elas ajudassem mais nos afazeres de casa, mas tirando isso são muito tranquilas.
  Não tenham dúvidas que se uma delas virar “ovelha negra” terá menos apoio meu que a que permanecer “certinha”.
  Eu disse menos apoio e não apoio nenhum.
  Se uma fosse mais estudiosa seria lógico investir mais tempo e dinheiro nela até para que no futuro ela tivesse melhor condição de ajudar a mais problemática, eu e minha esposa não viveremos para sempre.
  Lembrei da parábola do filho pródigo.



  Concluímos que obrigar o Deus de Abraão gostar de você não tem como, mas sua vida pode ficar mais eficiente se você GOSTAR DE SI MESMO e dos seus filhos.
  Gostar não só da boca pra fora, mas em ação. 

  Se Deus não for por nós (“gentios”) como é pelos judeus provavelmente não será contra nós...as PESSOAS de bem.

Amém?


  Para terminar essa meditação eu tinha um pensamento do judeu famoso Albert Einstein, grande filósofo, entretanto preferi o de um igualmente famoso protestante Batista, um homem que fez a diferença positiva no país que nasceu.

 
 

  “Não fortalecerás os fracos, por enfraquecer os fortes.

  Não ajudarás os assalariados, se arruinares aquele que os paga.

   Não estimularas a fraternidade, se alimentares o ódio.”

[Abraham Lincoln] 

 

 

  "As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa que surgiu na Holanda no início do século XVII.
  Por força da Guerra Civil Americana de 1865, confederados do Sul dos Estados Unidos, começam a buscar outras terras de potencial agrônomo.
  O Brasil foi um dos países escolhidos.
  Logo, em 1867, grupos de estadunidenses que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nos portos brasileiros em busca de refúgio e terra fértil, vasta e barata.
  Avançando para o continente, escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residência.
  Entre os emigrados, a maioria professava o protestantismo e entre esses, muitos eram batistas.
  Já em 1870 fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil."
  Tal manifesto, assim que publicado contou com assinaturas de Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais e, por um batista, o jovem Pastor Richard Raticliff, um dos emigrados, cuja família havia convertido através de Thomas Jefferson Bowne nos Estados Unidos.
  Em 1871, Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara d'Oeste."
[Wikipédia]


   A Religião é uma ferramenta poderosa, mas cada um decide como usar essa ferramenta.
  Quanto a politica:






  

O "Credo" do Judaísmo

 

1.Deus: Deus é o Criador. Eterno, omnisciente, omnipotente, infinito e incorpóreo.

  Deus não tem género no sentido humano do termo, o pronome masculino é-Lhe atribuído apenas por convenção.  

  Deus é único.

  Deus é um e não composto por diferentes personalidades.

 

2.Instrução: O Criador concedeu ao Homem instruções de comportamento destinadas a promover a vida e a evolução espiritual.

  As instruções são baseadas em constantes universais criadas por Deus, e como tal imutáveis.

  As instruções encontram-se contidas na Bíblia Hebraica (Torá Escrita, ver Tanakh, conhecida entre os cristãos como “Antigo Testamento”).

 

3.Futuro: Seguindo as instruções, o Homem, ao longo dos séculos, produzirá mudanças positivas no Mundo, restaurando a sua essência primordial (ver conceito de Tikkun ha-Olam, no primeiro parágrafo).

  Esta mudança (restauração) é um esforço coletivo dos povos ao longo de muitas gerações.

 

4.Julgamento: Cada pessoa é julgada com base apenas nos seus atos, independentemente de outros fatores, tais como crença, etnia ou orientação sexual.

  Os atos de outras pessoas – quer sejam familiares, antepassados ou homens santos – são irrelevantes. O Homem possui total e inquestionável livre arbitro bem como controlo sobre todas as suas ações.

 

5.Expiação: A correção dos erros individuais quotidianos é feita através da oração (meditação), observância anual do Dia do Perdão (Yom Kippur); e arrependimento, corrigindo os erros sempre que possível, resolvendo não os repetir e cumprindo as Instruções – incluindo a ajuda aos mais necessitados, tida como a maior de todas elas.

 

6.Recompensa: Deus não promete recompensas individuais (ver Futuro), mas sim coletivas.

 

7. O Bem e o Mal: Deus é o Criador de todas as coisas.

 O judaísmo não tem o conceito de Diabo.

  Enquanto em hebraico existe a palavra satan, e ela de facto é mencionada várias vezes na Bíblia Hebraica, o seu significado é completamente diferente do atribuído pelos cristãos – em hebraico satan quer dizer oponente, referido por regra no contexto da luta interior individual entre dois opostos.

  O “Mal” é produto exclusivo das ações, individuais e coletivas, do Homem, assumindo-se como o resultado de um processo cósmico de “causa e efeito” equiparável às teorias da física newtoniana.

 

8.Depois da Morte: No judaísmo não existem os conceitos de Céu, Inferno ou Salvação. As preocupações devem ser centradas unicamente nesta vida; não temos qualquer tipo de controlo sobre o que nos irá acontecer depois da morte.  

  Uma vez que o objetivo da evolução espiritual individual só pode ser alcançado com a imersão na sociedade e a interação com o semelhante, também não existe no judaísmo o conceito de isolamento monástico. Na prática, o objetivo é viver a vida da melhor e mais justa forma possível.

 

9.Messias: A palavra hebraica moshiach (messias) não tem a mesma conotação que lhe é atribuída pelo cristianismo.   No judaísmo não existem homens-deus, semideuses ou filhos literais de Deus.

  Uma pessoa não pode tomar ou absolver os pecados de outra (ver Julgamento). Os judeus não estão à espera da vinda de alguém. O Futuro chegará através das ações do conjunto da Humanidade. Um dos sinais contidos na Bíblia Hebraica para a chegada da era messiânica é a paz universal.

 

10.Povo Eleito: A Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) refere-se poucas vezes aos judeus como “o povo eleito”, mas a expressão tem sido destorcida ao ponto de se fazer crer que os judeus se julgam intrinsecamente superiores aos não-judeus. Esta leitura é completamente falsa. Os judeus são “escolhidos” apenas enquanto portadores da Mensagem (Instrução), e seus guardiões através dos séculos. Não existe qualquer sentimento de superioridade ou inferioridade implícita. (ver também Julgamento)

 

11. Sacrifício e Expiação: O sacrifício não é necessário para a expiação. O propósito do sacrifício é expressar o sentimento de afinidade pessoal para com o Criador. Na ausência do sacrifício, o mesmo sentimento pode ser expresso através da oração (meditação) e correção dos erros cometidos.

 

12.Dez Mandamentos: Os conhecidos “Dez Mandamentos” são apenas uma parte da Instrução, ainda que importante. A palavra hebraica usada significa literalmente “declaração” (“dez declarações”). No judaísmo, em vez de apenas dez, existem 613 mandamentos (mitzvot).

 

(Este “credo” foi elaborado (traduzido e largamente editado) com base numa lista do site Am ha-Aretz: Judaism of the masses.)

 

 

 

 


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