segunda-feira, 18 de abril de 2016

Funcionário Superfaturado

   Se funcionários públicos não tivessem tantos benefícios e privilégios poderíamos contratar muito mais.

  “Se não aproveitarmos as experiências do passado para melhorar o presente...não esperemos um grande futuro.”


   “Um relatório de 2013 da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE, grupo que inclui as nações mais desenvolvidas do mundo) informa que o número de funcionários públicos no Brasil “é bastante limitado” em comparação com o dos países-membros da entidade, mas também que é “mais caro”.
  O problema, portanto, não está na quantidade de funcionários públicos, mas na qualidade deles – e dos serviços que prestam.” [Época]

►Falta professor, mas sobra chofer, assessor tem de sobra.

►Todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm direito a motorista particular.
  Isso não ocorre na Suprema Corte dos Estados Unidos.
  Nos Tribunais de Justiça, nos Estados, a gastança se repete.
  Em São Paulo, há 311 motoristas à disposição dos juízes.

►Casos como esses reforçam a impressão de que há excesso de servidores públicos.
  Eles são ao todo 11,1 milhões. Um em cada dez brasileiros em idade de trabalhar está empregado em algum governo.
  Essa fatia é normal entre países emergentes e fica abaixo da usual entre países desenvolvidos.

►O governo brasileiro tem dificuldades para acomodar suas despesas dentro dos limites do orçamento e para contratar gente para algumas áreas com carência de pessoal.
  Por isso, assusta o número de contratações desnecessárias, que pesam sobre as contas públicas e sobre os ombros do contribuinte.

►Brasil gasta demais com funcionários públicos.





 
  Uma colega estava indignada com a mudança que ocorreu no HC da Unicamp.

  O refeitório começou a fechar as 19 horas.
  Até algum tempo atrás ele permanecia aberto até as 19:30 e quem trabalhava no turno da tarde conseguia jantar.
  Minha colega estava ressentida de perder esse DIREITO.
  Ela quis saber o que eu achava, deixei claro que eu concordava com o novo horário.

  Primeiro entenda que sou funcionário público concursado e quanto mais direitos e benefícios melhor para mim.

  Um grande problema com meus textos é que os leitores não analisam o mérito da questão.
  Preferem simplesmente me taxar de idiota, sem noção, alienado... atualmente o que tenho lido muito é sobre minha “desonestidade intelectual”
  Nessa questão do funcionalismo público me chamavam de recalcado por não ter um cargo no Governo, por isso eu criticava tanto.

  Quando estou filosofando/meditando “tento” deixar de lado meus próprios interesses, acredito que alcanço alto índice de desapego, observo que minha “isenção” é bem maior que o da maioria.
  Então vem comigo, vamos olhar tecnicamente essa singela questão do refeitório, seja isento se for capaz...

  O turno da tarde inicia as 13 horas, se você chegar meio dia, meio dia e meio consegue almoçar.
  Veja bem.
  O funcionário pode almoçar em casa, mas prefere almoçar na empresa, ele tem esse “direito.”
  Eu almoço em casa, não dou mais esse gasto pra você contribuinte.
  Ganho o suficiente para me alimentar em casa e é o que faço.

  Na CLT não tem nenhuma lei dizendo que qualquer empresa é obrigada a dar almoço para o trabalhador antes do seu turno de trabalho, pelo menos eu não encontrei.
  Mas se você trabalha na Unicamp tem esse estranho direito.

  Até pouco tempo atrás o funcionário tinha o direito de almoçar e jantar, imagine o custo.
  Em uma empresa privada na mesma situação de 6 horas de trabalho ela só é obrigada a conceder 15 minutos para um lanche sem obrigação nenhuma de fornecer o lanche.
  Na Estatal você tem direito a almoço e “janta.” (Janta não mais)

  Minha colega disse que não era de graça, eles pagavam.

  Lhes garanto que é um valor quase simbólico.

Quem paga essa festança nas Estatais é VOCÊ.

  É interessante você entender como esse tipo de coisa acontece.
  O fator principal é sua alienação, trabalhador da iniciativa privada.
  Você acredita que o dinheiro do governo aparece por mágica, não consegue entender que a refeição que a Unicamp serve sai do seu bolso.

   “Fórum das Seis segue atuando para reajustar o percentual do ICMS repassado às universidades paulistas, congelado há quase 20 anos.”

  Quem paga o ICMS?
  Você, em cada compra que faz.
  Se você que dá o dinheiro não está nem aí com a utilização porque quem recebe iria estar!?

  Na Universidade os reitores são escolhidos por votos e referendados pelo Governador.
  Os votos tem diferentes pesos, mas cada voto é importante.

  Para ser eleito o candidato a reitor promete mundos e fundos, um promete mais benefícios que o outro.

  É bem possível que algum dos próximos candidatos a reitor prometa voltar a abrir o refeitório até ás 19:30 ...  tudo pelo voto.
  Os reitores da USP em busca de votos foram aumentando os salários de todos, concedendo benefícios, dando bônus de natal vultuosos.
  Claro que chega uma hora que não tem mais de onde tirar dinheiro.
  O atual reitor da Unicamp para ganhar votos prometeu “isonomia” com a USP. [Pagar os mesmos salários que a USP]
  Acontece que a entrada de dinheiro nas Universidades está diretamente ligada à arrecadação de impostos.
  A partir de 2013 a economia começou fazer água, mas o PT manteve uma boa maquiagem através de fraudes fiscais, no entanto até as maquiagens tem limite.
  Por mais maquiagem que você use não vai transformar uma mulher feia em uma Aline Riscado.



  Em resumo, se nem a USP tem dinheiro para pagar a festa dos salários a promessa de Isonomia na Unicamp ficou sem lastro.
  A solução dos sindicatos é querer que a sociedade aumente a porcentagem de impostos destinados as universidades.
  É, eles fazem a festa, mas como sempre quem paga é toda a sociedade.

  E aqui estamos em mais uma parte fascinante dessa meditação.

Cheguei à conclusão que sou contra a Democracia!!

  Me surpreendeu também, nunca pensei chegar nesse plano de pensamento.

A Democracia só é eficiente para eleger governos fora disso deve ser evitada.

  Esse pensamento é complexo, fiquei receoso de torna-lo público, entretanto já o revisei várias vezes não tenho argumentos para defender a Democracia em outros meios que não seja a eleição de políticos.

  Em uma empresa privada ou estatal não pode haver democracia as coisa ficam muito complicadas.

  A empresa deve ter um líder e ele ter a palavra final mesmo que não esteja de acordo com a maioria.
  No caso da empresa privada essa situação acontece e é mais simples, o dono é o líder e dele é a palavra final.
  Em empresas maiores há um conselho administrativo que em último caso pode escolher outro diretor presidente, mas enquanto ele for o presidente tem a palavra final.
  Porque isso é importante?
 
  Administrar empresas é antes de tudo uma Arte e nem todos tem o dom ou o conhecimento necessário.

  Pense no Manuel que administra muito bem a padaria perto da sua casa, se seu negócio é próspero podemos dizer que ele tem o dom.
  Mas e se o Manuel tivesse que comandar uma empresa grande como o Extra Supermercados?
  Provavelmente o Manuel não tem conhecimento para dar conta de uma empresa tão grande o jeito seria tentar adquirir muito conhecimento e rápido ou contratar técnicos.

  Por outro lado tem aquele cara que estudou em boa faculdade, fez MBA é um bom técnico, mas não tem jeito para tocar um negócio, não tem o dom, não tem a arte.
  [Por vezes falta “sorte”, mas não vamos complicar ainda mais esse texto.]

  De qualquer forma o sucesso de uma empresa depende muito do conhecimento e arte do seu líder.
  Se você pegar as grandes empresas verá que todas elas surgem de um empresário talentoso (ou sortudo).
  Não lembro de empresas democráticas que deram muito certo.
  Por um tempo as democráticas cooperativas parecia que seriam o futuro das empresas, mas poucas vingaram.

  “Em seus primórdios, no século XVIII, o cooperativismo pretendia constituir uma alternativa política e econômica ao capitalismo, eliminando o patrão e o intermediário, e concedendo ao trabalhador a propriedade de seus instrumentos de trabalho e a participação nos resultados de seu próprio desempenho.
   Reformadores sociais, socialistas utópicos ou socialistas cristãos como Robert Owen e Charles Fourier criaram cooperativas de produção.
  Louis Blanc fundou o que chamou de "oficinas sociais", ao agrupar artífices do mesmo ofício.”  





  A empresa não pode ser uma Democracia, mas seu líder deve ser o mais democrático possível.

  Já cansei de ir em reuniões onde o Líder já definiu tudo e só quer comunicar sua decisão.
  Um líder democrático faz reuniões para sentir a equipe, coletar informações/sugestões/opiniões/argumentos.
  A arte esta em tomar uma decisão depois de ouvir os subordinados.
  O que mais vemos é líder que toma uma decisão e depois tenta convencer os subordinados ou impõe sua decisão.
  Por isso no Brasil as empresas são mal administradas.
  As “soluções” são ineficientes porque são arquitetadas no “escritório”, na “burocracia” não levam em consideração o que o trabalhador na ponta do processo tem a dizer.

  Não, não estou falando que o trabalhador do escritório deva ser excluído do processo decisório ... não seja radical.
  É ótimo alguém de “fora” planejar tecnicamente um processo.
  Tipo um arquiteto que desenha a planta de uma pizzaria sem necessariamente saber fazer pizza.
  O que não pode é desconsiderar quem vai fazer a pizza.
  Algo que fica muito bonito no projeto técnico pode não ser eficiente na pratica.
  Uma cadeira que o arquiteto ache muito bonita pode não ser confortável para quem vai ficar cerca de 7 horas sentado nela.

  Sinceramente eu não imagino um Steve Jobs se limitando a teoria e a técnica.
  Dizem que Jobs não inventava nada, ele “roubava” ideias de seus colaboradores, o mesmo dizem de Thomas Edison e outros.
  Oras, observando, pesquisando, ouvindo ... eles contratavam pessoas talentosas, prestavam atenção em suas ideias, seus projetos.
  Democraticamente ouviam a todos, mas ditatorialmente tomavam decisões ... mas esse seria outro texto.

  “A ditadura não é um mal em si, ela depende da qualidade do Ditador”

Vou forçar o desligamento desse texto.







  O reitor deveria ser escolhido por um conselho administrativo.

  Conselho Administrativo é um corpo de membros eleitos ou designados, que conjuntamente supervisiona as atividades de uma empresa ou organização.

  Qual a vantagem do Conselho?
  Eu defendo que o Conselho deva ter de 10 a 20 membros.
  A grande vantagem é que nenhum pode prometer mundos e fundos porque nada depende só de um indivíduo.
  A Comunidade da Universidade votaria nos membros do Conselho, mas não no Reitor em si.
  Os membros do Conselho deveriam aceitar inspeção anual em seus rendimentos e aquisição de bens, nada “inexplicado” pode ser encontrado.
 
  Paralelo a isso a RESPONSABILIDADE FISCAL deve começar a ser uma pedra fundamental em nossa CULTURA.
  Essa Cultura de gastar a vontade e esperar que o dinheiro caia do céu ... tem que acabar.
  Isso serve para você pai ou mãe e serve para você administrador de qualquer empresa privada ou estatal.

  O Reitor que gastar mais do que permite o orçamento deve ser considerado CRIMINOSO.

  Um crime contra a ordem pública, sujeito a prisão.

  Sei que muitos estão alegres/satisfeitos com a queda de Dilma devido sua irresponsabilidade fiscal.
  Uma boa pergunta que você pode se fazer para realmente melhorar esse país é:

  Estou sendo responsável com meus gastos?

  Tem muita gente que deveria se impedir de si mesmo...













Viva o Impeachment!

  No novo tempo, apesar dos castigos
  Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
  Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
  No novo tempo, apesar dos perigos
  Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
  Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
  Pra que nossa esperança seja mais que a vingança

  Seja sempre um caminho que se deixa de herança ♫♫♫♫

  Boa sorte a minhas filhas Aléxia, Ellen e a todos da nova geração.
  Que nós lhes deixemos um ótimo caminho de herança...
  








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